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domingo, 30 de março de 2014

Equador não reconhecerá o governo golpista da Ucrânia.

O exemplo do presidente equatoriano bem que poderia ser seguido por outros governantes. De fato o que aconteceu na Ucrânia  foi  um ardil golpe patrocinado pelos mesmos  Estados criminosos que, outrora, levaram a humanidade a guerras e  mortes.  Um simples  observador, não são poucos, normal  e desarmado de   argumentos vulneráveis e preconceituosos, não demoraria muito a ver este  fenômeno     clássico do imperialismo.

Entrementes.    Seria  oportuno  se outras vozes viessem  ao seu encontro. Quem  sabe de instituições  seculares, como a poderosa Igreja por exemplo, aparecesse e viesse a público externar sua verdadeira posição em relação a esses ocorridos que, frequentemente,  mudam os destinos de milhares de crianças e jovens tão mencionados por tais instituições  que lhes  destinam larga preocupação em seus discursos  de convencimento e de  “preparação”.

 O que sempre tornou tão cativante nos clérigos e,  por conseguinte, na Igreja  foi o seu admirável comércio com as ideias.  Sem dúvida um fenômeno interessante.   Outros, em diferentes regiões do planeta eram bastante secos com seus exemplares e suas coleções religiosas. 

A Igreja e a Sinagoga  souberam, hábil e dolosamente  dar atrativos em suas ideias e preleções sobretudo quando essas  se encontravam no campo da política e das coisas relacionadas ao poder e a acumulação de riquezas materiais. Tinha um modo de relacionar entre si os vários ramos do conhecimento, que trazia as suas classes presas ao encanto dessa espécie de “magia”.  Andava sempre a combinar dados  aparentemente  estranhos entre si e a desvendar, por esta forma,  os segredos que se dizia  indescortináveis.  Ao que parece tal estratégia tem   arrastado multidões, ao longo dos séculos, para as suas hostes.

Aqui e acolá ela sempre, fazendo as adaptações de conveniência e de costume,  escapava  de suas “ responsabilidades” pelo menos daquelas que se dizia portadora e que, segundo ela mesma, deveria  moldar  a  sociedade no caminho do bem..     E grande foi a confusão que daí se originou.


 Antes e durante a II Grande Guerra  muitos clérigos de notoriedade   da Igreja e da Sinagoga  foram colaboradores  entusiasmados  do nazifascismo.  Não hesitaram  partilhar  ideias comuns  com os piores exemplares humanos dessa ideologia.  Olhar para esses acontecimentos e perguntar qual o  papel desses  senhores , longe de ser degradante e descalabro,  como afirmam  alguns,  é um direito de todos. Assim nos ensinam as boas maneiras.   Afinal o Direito Internacional,  que não é recente,  é citado comumente e vários Estados Modernos   foram signatários dessa grei.

Quando um governante como Rafael Correa  vem a público e   denuncia  tais desvios, como assim o fez quando  disse:  “El gobierno actual es fruto de un mecanismo tortuoso y enseguida apoyado por las potencias occidentales con el doble discurso que les caracteriza”, fica em cada um de nós a esperança de ver outras vozes  se levantando contra fatos desse tipo.

Prof  Jeovane

A matéria que segue é do site Contrainjerencia.

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Equador considera ilegítimo o governo ucraniano, por isso se absteve da votação na Assembleia Geral da ONU que aprovou, na quinta feira passada por maioria, uma resolução vinculante em defesa da integridade territorial da Ucrânia que denunciou a anexação  russa da Criméia.  Afirmou neste sábado o presidente equatoriano, Rafael Correa.
“Nosotros solo vamos a hablar con un gobierno legítimo, vamos a reconocer a un gobierno fruto de la voluntad del pueblo ucraniano, no fruto de un golpe de Estado ni fruto de cuestiones tránsfugas”, expresó Correa durante el Enlace Ciudadano (informe de labores semanal), efectuado en la localidad de Tumbaco (este de Quito).

El mandatario indicó que Ucrania debe efectuar nuevas elecciones para tener a Ecuador como un interlocutor válido. “El gobierno actual es fruto de un mecanismo tortuoso y enseguida apoyado por las potencias occidentales con el doble discurso que les caracteriza”, dijo.

La resolución presentada por Ucrania y apoyada por las potencias occidentales obtuvo 100 votos a favor, 11 en contra y 58 abstenciones.

Ucrania recurrió a la Asamblea General tras el referéndum en el que Crimea decidió incorporarse a la Federación Rusa. Sin embargo, las resoluciones de la Asamblea General no son vinculantes.

La situación en Ucrania y la anexión de Crimea a la Federación Rusa han desatado una crisis internacional, en medio de la cual Estados Unidos y la Unión Europea (UE) han impuesto sanciones económicas a Moscú con el objetivo de que reverse su posición.

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Fonte: Contrainjerencia e ANDES

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