. Greenhalgh,o elator da lei desarmamento que não passou no plebiscito.
A grande imprensa, atropelando e abusando de suas prerrogativas, já vem se manifestando contrária a possibilidade de vir a acontecer novo plebiscito sobre o desarmamento. Noticiários recentes sugerem, claramente, essa perspectiva. Não há novidade pois a velha imprensa, por ser em sua maioria da direita reacionária, não poderia agir de outra maneira.
Se reportarmos as últimas eleições e nos determos nos parlamentares eleitos que tiveram contribuições de campanha da indústria de armas, veremos que todos são do mesmo "grupo ideológico", onde o DEM foi, da relação, o que mais recebeu dinheiro. Por coincidência ou não a Globo e os grandes jornais, que por uma inteligente e criativa observação, ficaram sendo conhecidos pela sigla de PIG, são os mesmos que se voltam novamente contra o desarmamento e a expectativa de um novo plebiscito. Esse filme já passou em 2005. Vejamos uma rápida sinópse dele.
No ano de 2003 o deputado federal Luis Eduardo Greenhalgh, então presidente da CCJR- na condição de relator da matéria propôs um substitutivo ao PL 1555/ 2003 oriundo do senado federal que dispunha sobre Registro Posse e Comercialização de Armas de fogo e munição sobre o Sistema Nacional de Armas- Sinarm e que definia crimes com outras providências. Após exaustivas discussões Greenhalgh emitiu magnífico texto final que culminou coma lei 10.826 de 23/12/2003 que não pode entrar em vigor devido ao plebiscito de 23/10/2005, chamado por determinados grupos de " Declaração de segunda independência do Brasil"- uma manifestação de certos setores de uma direita retrógrada que vem sendo felizmente, banida democraticamente do cenário político da América Latina. A velha direita estava feliz com o resultado da colsulta popular que apontou, naquela oportunidade, que 63,94% foram contrários ao desarmamento e apenas 36,6% a favor do desarmamento.
Dados posteriormente levantados apontaram que em cinco anos ocorreu um aumento de mais de 81% na venda legal de armas em todo o Brasil. De 2005 até o mês de março do corrente foram comercializados 635.251 unidades. No ano de 2004, portanto um ano antes do plebiscito foram vendidos perto de 63.700 pistolas e revólveres. Com aquele plebiscito de 2005, que favoreceu a venda, os números se alteraram significativamente saltando para 81.642 em 2006. A escala desse comèrcio macabro só tem crescido. Voçê sabe que ganha com isso??!
Confira em seguida quem são e quanto receberam os parlamentares abaixo, conhecidos como a BANCADA DA BALA.
Político - Cargo a que concorria - Valor recebido
Onyx Lorenzoni (DEM-RS) - Deputado - R$ 250 mil
Sandro Mabel (PR-GO) - Deputado - R$ 160 mil
Abelardo Lupion (DEM-PR) - Deputado - R$ 120 mil
Moreira Mendes (PPS-RO) - Deputado - R$ 90 mil
Guilherme Campos (DEM-SP) - Deputado - R$ 80 mil
Jorginho Maluly (DEM-SP) - Deputado - R$ 80 mil
Lael Varella (DEM-MG) - Deputado - R$ 50 mil
Ana Amélia Lemos (PP-RS) - Senador - R$ 50 mil
Marcos Montes (DEM-MG) - Deputado - R$ 40 mil
Valdir Colatto (PMDB-SC) - Deputado - R$ 40 mil
Gonzaga Patriota (PSB-PB) - Deputado - R$ 40 mil
João Campos (PSDB-GO) - Deputado - R$ 40 mil
Total investido pela indústria armamentista nas campanhas de 2010: R$ 2,77 milhões
Fonte: Correio Braziliense
Naquele ano , Greenhalgh, notável parlamentar,dedicou-se como sempre o fez em sua história de luta em defesa dos Direitos Humanos e da Vida, a mais essa difícil luta contra um setor poderoso e profundamente perverso e que possui, lamentavelmente, forte loby no congresso de nosso país.
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