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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Rafael Correa denuncia estratégia de “ golpes suaves” contra governos progressistas da América Latina.

Rafael Correa, presidente do Equador,   fala de uma maneira  bastante elucidativa  e certeira quando se refere  a estratégia do imperialismo, leia-se, EUA, sobre os países progressistas. Observe que tais  países, isso está nas entrelinhas de suas colocações,   não ultrapassam a linha demarcatória  que  anuncia qualquer alteração do Modo de Produção capitalista.

Ele se refere á  modelos capitalistas  reformadores, caso do seu próprio país, capitaneados  por segmentos burgueses  nacionalistas.      Esses  modelos em desenvolvimento em algumas regiões do continente  americano estão, por assim dizer,  distantes de  qualquer vertente do  Socialismo   Científico.

 Mesmo assim os históricos detentores dos Meios de Produção não cedem com facilidade- observe como ele, o presidente,  executa as amarras liberais preservando a manutenção do status quo, com pequena redução de ganhos dos exploradores,  que  escraviza os trabalhadores.

Eles determinam  senão todo ao menos significativo curso da rota a ser  percorrida pelo  governante.      Olhando para o que afirmou Correa, tem-se a impressão que estamos no Brasil  assistindo a sordidez  em curso.      Vamos a matéria  para melhor e maior clareza?

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AVN.- presidente do Equador, Rafael Correa, denunciou nesta  quinta-feira a operação de guerra psicológica e econômica que tem sido perpetrada contra os governos progressistas da América Latina. Segundo ele isso faz parte de uma esquema que chama de  golpe brando.

"No Equador está sendo aplicada a mesma  estratégia que que foi usada na Venezuela (...) esta é a mesma estratégia  que fizeram contra  Hugo Chaves e continuam fazendo  contra  Nicolas Maduro", alertou o presidente equatoriano.
Rafael Correa disse que esse modelo de golpe brando  está  baseado em cinco etapas. "Eles estão aplicando esse mesmo golpe  em governos  que lutam e  buscam a justiça social e mudança  histórica  das  estruturas de exclusão social ", disse ele.
O primeiro desses passos, explicou Correa, é constituído pela fase de "amaciamento", no qual as mídia  estão  tentando gerar uma espécie de mal-estar coletivo , dizendo que  tudo está mal e  errado e, gerando com isso,  uma visão negativa da sociedade contra o governo. A imprensa , prossegue ele, funciona como uma “partido político  de oposição ilegal”.

A segunda etapa consiste em  tentar deslegitimar o governo através destes mesmos meios de comunicação. " são milhares de editoriais, falsas investigações,  cadeias de boatos e  rumores que  são disseminados  através de redes sociais."

A terceira etapa, que foi aplicada nos últimos dias em seu país é chamado  de: o calor das ruas através de mobilizações  permanentes.  " Desse modo  são 4 ou 5 pessoas,  que todos os dias nos jornais   ficam a reportar isso para dar  a impressão a população do  Equador e do mundo que temos um país dividido".
A quarta etapa está  baseada  na combinação de todas as ações mencionadas acima. "Este é um manual de um cientista político americano .  É a mesma cópia que está sendo   aplicada na Venezuela e Argentina".

Finalmente, ele observou, que a última das  fases é a ruptura  institucional. "Esta estratégia supõe que, com base em manifestações  de rua, tomada de  instituições,  pronunciamentos militares, forçaria a renúncia do presidente", disse  Rafael Correa.

"Estas são as manobras com as quais nos deparamos todos os dias e temos também de estar prontos para tomar as ruas para defender nossa revolução e impedir que os  mesmos de sempre  nos levem de volta  ao passado", clamou.


Durante a cerimônia em comemoração dos 191 anos da provincialização  de Manabí, o chefe de Estado do Equador ressaltou que o diálogo nacional aberto  com  todos os setores do país já  começou a dar frutos e anunciou que realizou um grande acordo, após uma reunião com empresários comprometidos com a Equador,  flexibilizar a lei de redistribuição de riquezas para as empresas  que têm   negociações em andamento.

"Este semana  me encontrei com líderes empresariais  que têm confiado   no país e depois de uma conversa franca  acordamos a flexibilização da lei de Redistribuição de Riquezas, no caso das empresas , ou mais exatamente para negociações em curso”, explicou.", explicou.

Ele disse que "no caso dos negócios em   curso, ou seja, os casos de herança empresas em funcionamento, e   que não sejam bens de luxo e sim   unidades de produção, estamos dispostos a manter o quadro fiscal em vigor, desde que não ocorram e se acabe com todas as formas de evasão fiscal, em especial aquelas que existiam com intuito de  não pagar impostos de herança”


AVN 25/06/2015 14:28 - tradução do blog

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