A conduta estranha de gigantes da Comunicação Mundial e de governantes da Europa Ocidental e EUA quando o assunto é Israel, provoca-nos uma mistura de frustração e nojo. Há uma espécie de silêncio global quando o assunto alude as práticas, em sua maioria nocivas, de judeus no âmbito político econômico mundial.
Não há campo de conhecimento e de atuação em que se dêem provas de mais absurda hipocrisia e de maior degeneração do pensamento humano. Mencionar Israel e discorrer sobre seus “notáveis feitos contemporâneos” é algo inadmissível. Soa até como uma blasfêmia, uma espécie de injustiça consensual, um pecado quase que “original”.
A humanidade, ao que tudo indica, acabará pagando um preço muito elevado por esta desinformação deliberada e, certamente gizadas e provenientes de “grupos exclusivistas” que se julgam donos do planeta. Sim, o pedantismo, arrogância e outros do gênero associados a comportamentos humanos, não cabem mais nos dias atuais. E a história tem repetido, em sua longa e vasta imensidão de tempos que, de quando em quando tem sido cruel com esses tipos medonhos e seus inusitados feitos.
Da mesma forma que já não é mais possível, com todo o devido senso da retidão e da observação, como apregoavam os antigos hebreus e, muito provavelmente muitos judeus contemporâneos , tentar justificar tais tipos de manifestos, refiro-me as incontáveis relações humanas onde se lançam searas econômicas, políticas , científicas e outras, por meio de vontades e ou intervenções divinas .
Atribuir tais fenômenos a vontade de seu deus Jeová, como amiúde o fazem, e como historicamente vêm se perpetuando e arrastando multidões para as nuvens da cegueira e suas utopias não corresponde a verdade e dignidade que merecem, indistintamente, os seres humanos. Estas, deveriam estar com seus pés firmes no chão e livres para pensar.. O mesmo chão que já não permite mais que fenômenos dessa magnitude possam ser explicitados por um simples: ...” e Jeová fez chover fogo e enxofre do céu de Sodoma e Gomorra “.
As importantes e interessantes observações realizadas pelo senhor Günter Wilhelm Grass provocaram uma contraditória fulminante por parte de seus oponentes. Não deixa de ser um sintoma sim, notável e, por que não dizer também, nada “ absurdo”. A matéria segue abaixo..
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O Prêmio Nobel de Literatura alemão Günter Grass (foto), publicou nesta quarta-feira um poema no qual defende o Irã e afirma que Israel, com suas armas atômicas, "coloca em perigo uma paz mundial por si só já frágil".
Intitulado O que é preciso dizer, o poema em prosa publicado no jornalSüddeutsche Zeitung e no espanhol El País, denuncia eventuais ataques preventivos israelenses contra instalações nucleares iranianas como um projeto de poderá "exterminar o provo iraniano (…) porque, em sua jurisdição, suspeita-se da fabricação de uma bomba atômica".
Ao mesmo tempo, "esse outro país, no qual há anos – apesar de mantido em segredo – se dispõe de um crescente potencial nuclear, fora de controle, já que é inacessível a qualquer inspeção", afirma o Nobel de Literatura de 1999, referindo-se a Israel, sem mencionar o nome no início de seu texto.
Grass denuncia "o silêncio geral sobre este fato". "Por que somente agora o digo (…) Israel, potência nuclear, coloca em perigo uma paz mundial, por si só já frágil? Porque é preciso dizer o que amanhã poderá ser tarde demais", explica o autor. "Eu admito: não sigo calando porque estou farto da hipocrisia do Ocidente em relação a Israel, causador desse perigo visível", enfatiza Grass.
A reação de Israel não se fez esperar. "É uma tradição europeia a de atacar os judeus antes da Páscoa judaica", afirmou, em um comunicado, o número dois da embaixada de Israel em Berlim, Emmanuel Nahshon. "Israel é o único país do mundo questionado publicamente em seu direito de existir", acrescenta, insistindo que os israelenses "querem viver em paz com seus vizinhos da região". "Não estamos dispostos a endossar o papel que Günter Grass nos atribui no trabalho do passado do povo alemão".
O jornalista Henryk Broder deu a resposta no Die Welt. "Grass sempre teve um problema com os judeus, mas jamais o havia expressado tão claramente como neste poema", escreveu. Em 2006, Günter Grass, conhecido por seu posicionamentos de esquerda, reconheceu ter feito parte das Waffen SS, a tropa de elite nazista, durante a juventude.
Fonte : http://navalbrasil.com/ AFP
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