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domingo, 17 de abril de 2011

Caso Alstom. Propinas milionárias "supostamente " foram pagas, a mais de duas dezenas de pessoas, durante a gestão dos tucanos de São Paulo. Será que teremos novidades??!


As investigações iniciadas no âmbito do Ministério Público da Suíça remontam há quease 10 longos anos, aliás tempo muito longo para os padrões do poder Judiciário europeu, sobretudo em face ao tipo das investigações em curso. A Alstom é uma empresa multinacional francesa que fornece trens,materiais ferroviarios e equipamento de energia, como turbinas para usinas,- em minha cidade tem várias delas em funcionamento na Usina Hidrelétrica "Sérgio Motta"- e os franceses também estiveram por aqui, (bem sobre esse assunto reportarei num próximo capítulo..) mas voltemos ao caso, e só em São Paulo foram firmados mais de 236 contratos com a gigante multinacional.
Já havia muitos anos que o Ministério Público da Suíça vinha sendo provocado para investigar o banqueiro Oskar Hollenweger,na foto a esquerda, denunciado por muitos como lavador de dinheiro através de sua " empresa",ele é um desses notáveis banqueiros. O promotor Valentin Roschacher, então resolveu lançar mão de uma investigação contra Hollenweger com bases em várias provas do colombiano José Ramos, barão das drogas, e que possuía, segundo o MP daquele país "negócios" com o famigerado traficante. O colombiano afirmou ao MP que Hollenweger era um lavador de dinheiro dos cartéis de drogas sul-americanos . Numa das estratégias montadas pelo promotor, para tentar desmascarar o banqueiro, ele utilizou-se de um investigador alemão disfarçado de nome Markus Diemer passando-se por um traficante- Hollenweger num desses encontros pegou acertos de 830.000 euros.
A pressão dos advogados do banqueiro, no entanto, tem conseguido arrefecer os ânimos do processo e controlar sua velocidade. É uma grande investigação extremamente meticulosa que envolve " pessoas influentes"- "gente limpinha" da seara do Capitalismo. A mídia europeia, com foi o caso do semanário Weltwoche, publicou artigo sobre o caso tentando provocar mais nebulosidade ( lá também tem mídia não suja ) e, por conseguinte, dar mais tempo para a defesa. Políticos europeus foram acionados para presssionar o Procurador Federal através do Ministério da Justiça que, acabou por afastar o promotor Roschacher do caso utilizando expedientes " daqueles" que alguns fazem aqui também em nosso país. Uma CI foi aberta contra o Ministro causando mais polêmica no caso. A coisa não é pequena!! Fala-se no Ministério Público, da Suíça, de desvios de 80 milhoes de francos, dinheiro esse que foi desviado para alguns países e que no Brasil, boa parte dele, foi parar na conta particular de uma certa turma. è são eles mesmos!! O banqueiro conta em sua defesa com o famoso advogado de Zurique Lorenzo Erni,na foto acima a direita, e o Ministério Público com o servidor federal Leehard Ochsner.
Clareando mais: o banqueiro era uma espécie de intermediário para a francesa Alstom num sistema de corrupção caixa 2 para a compra de funcionários e servidores públicos no exterior . No Brasil acontecia através das famosas contas "off-shore", em paraísos fiscais como Bahamas. A Alstom passava dinheiro para o Holleweger como pagamento simulado de serviços de consultoria- expediente muito comum nesse tipo de ilícito-( aqui em Rosana fenômeno idêntico acontecia..)- bem, mas isso é outra história e oprtunamente reportarei a ela.
Mas, o que está acontecendo, depois de quase dez anos, que a Justiça ainda não encarcerou definitivamente o "banqueiro"? O acusado até a sentença judicial, goza da chamada " presunção de inoçência", isso até o julgamento final que, provavelmente ocorrerá em breve,aguarda-se para antes da sexta-feira santa, trazendo novos desdobramentos. Aqui no Brasil tem muita gente que deve estar com " as barbas de molho ". Ou será que não estão??!
A julgar pelo tamanho do escândalo esse processo poderá desmascarar muita gente pois está em jogo a credibilidade da " Justiça Suíça" que vem sendo acompanhada por instituições que versam sobre transparência dos poderes constituídos.
Entrementes,.. por aqui: A "última flor do fàscio", parafrasenado o PHA, publicou algo sobre a matéria, assim como outros similares de mesma cutis ideológica. (..) Nos governos do PSDB, desde os idos de 1995 até hoje, a ALSTOM fez contratos para obras do Metro, CESP,CTEEP- privatizada pelos tucanos- e SABESP. No Ministério Público do Estado de São Paulo há investigações em andamento que apontam para o envolvimento de "certas personalidades ". No caso da CTEEP, que teve como presidente José Sidnei Colombo Martins, que em 1999 deixou a Asltom para assumir a presidência da Companhia energética que estava na gestão do governo paulista, coincidência ou não,Colombo foi o responsável pelo processso de privatização da companhia em 2006 durante o governo do "Geraldo". Foram vários contratos com a Alstom e uma outra empresa alemã, a Siemens. No período das assinaturas dos contratos da colsultora, estiveram na frente da poderosa Secretaria de Energia de São Paulo, que comandava a Eletropaulo,o então genro de FHC, David Zylbersztaj que deixou o cargo no início de 1998 para assumir a direção da ANP, Andrea Matarazzo, durante alguns meses e depois Mauro Arce.
As famigeradas empresas "off-shore", em especial a CA Uruguay Ltda era administrada por um brasileiro, com sede nas "Ilhas Virgens Britâncias", de nome Romeu Pinto Júnior, o famoso " Pinto". O processo, em andamento na Suíça, ainda cita aproximadamente 40 brasileiros envolvidos. Onde será que estão eles??!!! Vamos aguardar, então, o avanço da Justiça, lá na Europa. fonte e outros . Gerard loh-Matteew allen-

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