Gaza- Um total de 12 palestinos morreram e mais de 20 resultaram feridos em Gaza nas últimas 48 horas por causa de bombardeios da aviação militar de Israel, informaram hoje porta-vozes da resistência.
Um porta-voz das brigadas Al-Quds, braço militar do movimento Jihad (guerra santa) Islâmica, assinalou que aviões israelenses mataram a um jovem de 26 anos durante um ataque perpetrado a primeiras horas do sábado na zona costeira de Deir Al-Balah, no centro do conflito.
A agressão teve como alvo um veículo que circulava pela rua Salah Ad-Din dessa área, em que viajava um dos milicianos da El-Quds que tinha lançado na sexta-feira à à noite 41 foguetes contra o sul do território israelense.
Segundo a Jihad Islâmica, suas unidades também dispararam ontem 20 projéteis de fabricação caseira, seis balas de morteiro e três mísseis de 107 milímetros contra alvos sionistas.
Fontes médicas e do agrupamento islamista assinalaram que, além da vítima de Deir Al-Balah, o bombardeio de hoje provocou a morte de outros três homens enquanto caminhavam perto da sede do Conselho Legislativo Palestino (Parlamento) no bairro de Shujaiyyah.
Assim mesmo, a aviação sionista bombardeou durante a madrugada a zona nortenha de Beit Lahiya e matou a dois palestinos, enquanto outra incursão armada se saldou com quatro vítimas mortais, todas membros de uma mesma família, em um sótão da rua Yarmouk, nesta cidade.
O exército de Israel também atacou em duas ocasiões uma base militar que, segundo a agência palestina de notícias, utilizavam as brigadas Al-Qassam, braço armado do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que governa nesta faixa.
A agressão a essa base do oeste de Gaza não provocou vítimas, indicou o reporte, no qual também se referiu outro bombardeio aéreo contra uma instalação de segurança no ocidente de Rafah, região do sul da região fronteiriça com o Egito.
Fontes militares sionistas assinalaram que mais de 45 foguetes disparados desde Gaza impactaram no sul de Israel e causaram quatro feridos, um deles gravemente.
Essas ações das milícias palestinas seguiram os ataques israelenses contra áreas civis da região, supostamente utilizadas como fábricas de armas.
Fonte: Prensa Latina
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