Crédito: UJC PR
Estamos defronte novamente de uma prova, mais que contundente sobretudo vergonhosa, que vem ratificar as características dos governantes do PSDB. Todos eles, ao que parece, sem exceção, são excludentes, destruidores das lutas sociais e praticantes inveterados da cartilha neoliberal. O fenômeno é idêntico ao que ocorre em São Paulo e em Minas Gerais com os governos de mesmo calibre ideológico.
A propósito o massacre que o presidente chileno, Sebastián Piñera, vem fazendo aos estudantes daquele país tem a mesma origem no modelo fomentado pelas figuras perversas de Ronald Reagan e Margaret Thatcher, a “baronesa” afinal de contas ela é portadora de “sangue azul”. É, não adianta, é isso mesmo. Aquele monstro que governou a Inglaterra- juntinho de sua majestade- de 1979 até 1990. A perversidade e as ações maléficas de ambos fizeram adeptos inclusive aqui no Brasil, basta dar uma olhada para o “magnífico espécime” que atende pelo nome de FHC.
O furacão Neoliberal ainda hoje provoca destruições e continua tentando desmontar o Estado Moderno- o velho ideário colocado em pronta pelo barão de Montesquieu- vindo ao encontro assim dos sonhos da burguesia em várias regiões do planeta.
A destruição de campus universitários sempre foi um dos alvos preferidos dessa ideologia nefasta. A expectativa de mudança de comportamento dos seres humanos diante de fenômenos dessa natureza está na luta e nas mobilizações da juventude. Como afirmou aquela humilde observadora, a propósito muito jovem, ao ver a necessidade imperiosa do contraditório: “ Uma andorinha sozinha não faz verão, mas trás a expectativa de que um dia o verão virá!”.
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Moção de apoio - UJC
Desde o inicio do ano a Universidade Estadual de Maringá enfrenta sérias necessidades devidas a cortes no orçamento na ordem de 38%, oriundas do governo neoliberal de Beto Richa, para ajudar na situação, a instituição sofreu também efeitos do corte do orçamento federal de 50 bilhões de reais anunciado no inicio do ano.
Diante de tais medidas, o diretório central dos estudantes, gestão movimente-se (composta por vários membros da União da Juventude Comunista), criou uma pauta de lutas para coibir o possível sucateamento da Universidade, a primeira dessas pautas referente às péssimas condições de trabalho no Restaurante Universitário. As filas só aumentam, enquanto a contratação de funcionários não ocorre para acompanhar o aumento da demanda. Só neste ano foram criados 14 cursos, sem que houvesse investimento em infraestrutura para comportar os estudantes ingressos nesses cursos.
Outro grave problema da Universidade, são os campus de extensão, eles são deixados de lado pela reitoria em detrimento do campus sede, separando os estudantes que poderiam ser mais unidos. Se o R.U da sede já possui condições precárias o que dizer das extensões onde nem R.U existe.
Nossa Universidade sofre também da falta de assistência estudantil para os estudantes com mais necessidade. Não contamos nem com moradia estudantil, muito menos com bolsas que permitam a permanência desses estudantes no curso. As poucas bolas que existem servem para compensar a falta de funcionários, fazendo com que ele perca horas fundamentais de seus dias em atividades que pouco educam. Fora isso há as bolsas do R.U na qual o estudante trabalha para receber alimentação (um regime que lembra muito o análogo à escravidão).
Os cortes no orçamento trabalharam para piorar ainda mais as condições dos estudantes da UEM, faltam professores, funcionários, estrutura, livros, materiais, para ajudar as poucas ações da reitoria visando debelar os efeitos dos cortes orçamentários contribuem para aumentar os embates entre professores de graduação e pós graduação.
Diante de tantas pautas de reivindicações, nós estudantes organizamos em março um “pula catraca” em apoio aos funcionários do restaurante. A reitoria tomou medidas diversas daquelas exigidas por nós com o ato, não instituiu uma opção vegetariana ao cardápio, tampouco os funcionários que precisava para diminuir as imensas filas que se formam todos os dias. A última da reitoria foi um ataque direto à forma de financiamento do movimento estudantil, tentando acabar com a renda de centros acadêmicos e do DCE.
Diante disso, organizamos um ato no dia 11 de agosto, na frente da reitoria, no qual entregamos uma carta ao reitor, dando um prazo de 15 dias para atender nossos pedidos. Com o fim do prazo, os estudantes do campus sede mais as extensões organizaram um ato que contou com mais de 600 estudantes, e seguimos para frente da reitoria, uma vez lá o reitor entregou respostas que pouco solucionava nossas necessidades (colocou a opção vegetariana para apenas dois dias por semana). Após isso, realizamos uma assembleia geral dos estudantes na qual decidimos por ocupar a reitoria.
Procuramos com estar carta expor nossas necessidades assim como apoio político de vocês para continuarmos na nossa luta, e na nossa ocupação, já que paira sobre nós a possibilidade de uma reintegração de posse pela reitoria, na qual muito provavelmente será usada força excessiva da tropa de elite da polícia militar.
Fonte: União da Juventude Comunista - Curitiba
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