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sábado, 6 de agosto de 2011

Em algum lugar do passado! 66 anos atrás. Os EUA cometiam o seu maior genocídio contra o Japão arruinado e rendido. A tirania desse país não tem limites!.


Os crimes cometidos pelos EUA, ao longo de sua história, não constam nos anais historiográficos ocidentais ao menos como de fato aconteceram. Registros de feitos estadunidenses, quando contrários as leis e normas vigentes aos bons costumes e nitidamente envoltos em crimes, são atenuados e desvirtuados e, encerram portanto, acontecimentos que não correspondem com a verdade. A historiografia positivista está repleta de exemplificações dessa natureza.

O famigerado projeto Manhattan, nascido a luz de “ certas preocupações” temerárias quanto ao uso de energia nuclear pelos alemães, iniciava seus trabalhos sob tutela do general Leslie R Grevess. Assim como Grevess, Philip Morrisson, um dos incentivadores da criação da bomba o mesmo que ajudou a montar a “ Litle Boy”- como chamavam a bomba cujo núcleo de urânio iria servir de experiências em seres humanos para a satisfação dos macabros cérebros políticos e científicos pagos com o dinheiro dos “ consumidores”( aquilo que Adolf Eichman, o não menos macabro executivo chefe do III Reich alemão, em uma de suas perspectivas mais medonhas denominava de massa alienada e falida)- afirmava ser mister a realização, sem delongas, de experiências com a fissão atômica, ( fissão nuclear é o processo em que se “bombardeia” o núcleo de um elemento radioativo, com um nêutron. Essa colisão resulta na criação de um isótopo do átomo, totalmente instável, que se quebra formando dois novos elementos e liberando grandes quantidades de energia).

Numa outra ocasião o físico Arthur Holly Compton, Nobel de Física de 1927, ao se referir a certas experiências com a fissão atômica e suas conseqüências ambientais disparou: “ uma explosão de magnitude nuclear liberaria uma gigantesca quantidade de energia calorífica e, o que pouco sabemos, poderia desencadear a queima de hidrogênio dos oceanos ou o nitrogênio da atmosfera em escalas jamais vista pela raça humana. (...) seus efeitos seriam, por obviedade, inimagináveis como o são o da explosão de um artefato como esse em questão. (..) penso ser absurdamente inaplicável uma solução dessa envergadura em casos de conflitos de guerra e não consigo imaginar que tais vilipêndios possam brotar em cabeças de governantes quaisquer”.

Preocupações todavia, como as de Compton, não refrearam cérebros brilhantes como os de J Robert Oppenheimer, Enrico Fermi e Hans Bethe, que direcionaram e destinaram todas as suas erudições ao projeto que culminou com as bombas assassinas que, a mando do tirano Henry Truman, foram arremessadas no Japão um país em ruínas e totalmente rendido. A perspectiva mais cruel, que vinha norteando as ações dos governantes dos Estados Unidos da América até então, mais uma vez prevaleceu.

“Os núcleos de urânio contidos no “ pequeno rapaz” demonstram-nos, ainda que bradem alguns desinformados aprioristicamente, um sucesso de nossas experiências. (..) precisamos colocar em execução as fases seguintes com a explosão dos famosos núcleos de plutônio, citados amiúde por Oppenheimer com as suas preocupações que sempre guiaram seus feitos mais nobres. (..) o momento e a conjuntura mundial não poderiam ser melhores para o sucesso de nossos projetos senhores”.

Hoje a OTAN utiliza armamentos com urânio “empobrecido” contra civis em várias regiões do globo. O faz neste momento contra civis na Líbia. O mesmo urânio que assombrou Linus Pauling quando da oportunidade de se expressar sobre a carta assinada por Albert Einstein, endereçada a Roosevelt pelos idos de 1939, alertando-o sobre certas experiências então em desenvolvimento na Alemanha. Tais preocupações no entanto, acabaram ensejando, por alerta, aos criminosos detentores do poder político nos Eua a financiarem o sinistro e anti-humano projeto Manhattan que seria condenado por alguns cientistas que não serviam e nem servem ao IV Reich.

O notável cientista Einstein, ( em outra matéria sobre conflitos armados e suas mazelas este blogueiro reportou a ele, e o faço novamente ) sobre as guerras e suas conseqüências, certa ocasião disse: “ Que um homem folgue de marchas em filas de quatro aos acordes de uma banda, já é suficiente para me fazer desprezá-lo. O cérebro que possui foi lhe dado por engano: uma medula espinhal era tudo de que precisava. Esta chaga da civilização devia ser abolida com a maior rapidez possível. O heroísmo de encomenda, a violência imbecil e todas as demais barbaridades que se enfeitam com o nome de patriotismo (..) como eu odeio tudo isso! A guerra me parece uma coisa vil e desprezível. Prefiro que me esquartejem a tomar parte nessa coisa abominável!” Realmente, o arrependimento dele embora tardio segundo Pauling, deveria fazer-nos construir uma crítica mais severa, mais contundente e menos obliqua a esses governantes criminosos em especial aos governos dos EUA e de Israel que vêm patrocinando essa imoralidade.

A atitude vil de um criminoso como Truman que ordenou as duas bombas contra um país arruinado, mereceria reações como aquelas que um dia legaram a criminosos de estilos não diferente ao do governante dos EUA, como o desfecho do caso de Adolf Eichmann que foi punido no início dos anos 60 em tribunal criado pelo estado de Israel. E para Israel é valida aquela máxima: “onde existir a mesma razão deve prevalecer o mesmo Direito” Evidentemente o Estado israelita não se comove com tais situações. A cumplicidade Eua e Israel, no que se refere ao controle historiográfico, tem provocado guerras e assassínios nos quatro campos do nosso pequeno planeta que, ao que parece continua em mãos de grandes infortúnios e de grandes mentes a serviço do mal.

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