Já
há muito, estudiosos sérios, vêm alertando para os riscos da exploração desenfreada dos recursos
naturais do planeta. Os defensores
do Liberalismo Econômico ( esse é o nome do sistema criminoso
capitalista), todavia sempre procuraram desacreditar tais proposições. Em suas
atividades imorais e inconsequentes, lamentavelmente
imperceptíveis para muitos, na busca do
lucro elevado e rápido, destruíram
grandes regiões da biosfera. E eles não param. Continuam a fazê-lo, em escalas cada vez maiores.
Uma
coisa é certa, entre o capitalismo
e suas antíteses os modelos
não liberais sempre tiveram uma postura e práticas diferentes em relação
as questões ambientais. Nesse cenário
a esquerda ideológica sempre
buscou alertar a humanidade para tais riscos. Coube aos movimentos de esquerda mundial a caracterização correta desses fenômenos, da mesma forma que o manejo
e o seu trato não escaparam de uma perspectiva também de esquerda.
Os
defensores do capitalismo e seus
seguidores, em sua maioria desinformados e submetidos a mais
proterva alienação, não aceitam ou se esquivam desse tipo de
discussão. A propósito essa não é a
única.
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Diario Liberdade-A Terra ultrapassou terça-feira
passada (19/08) o limite do seu 'orçamento' anual de recursos naturais, segundo
os cálculos da Global Footprint Network (GFN). O tempo desse dia até final de
ano supõe a sobre-exploração dos recursos naturais do planeta.
O significado da data significa
que num ritmo de consumo de recursos considerado como o limite do sustentável
pelas organizações ecologistas que realizam o cálculo, os recursos consumidos
em apenas oito meses deveriam ter sido o máximo usado no ano. Todos os recursos
consumidos no planeta entre 19 de agosto e 31 de dezembro suporão uma
sobre-exploração da terra em benefício, principalmente, da exploração
capitalista e a acumulação de riqueza.
A data em que o 'orçamento ecológico
global' é ultrapassado tem sido continuamente mais cedo desde 2000. Naquele ano
foi a 1 de outubro, frente ao 19 de agosto de 2014. Isso significa que hoje sobre
exploramos o planeta durante um mês e meio mais ao ano, resultando em que para
mantermos um consumo 'sustentável' (tendo em conta, contudo, o discutível do
termo) precisaríamos de um planeta e meio.
A progressão é muito assustadora:
em 1961 havia um 'superavit' globval de 1/3 dos recursos. No entanto, como
consequência do capitalismo e a sua expressão imperialista, a maior parte dos
países ficavam muito por baixo desse consumo, enquanto os países ocidentais,
com os EUA à frente, ultrapassavam notavelmente os seus limites.
Caso a tendência continuar, em
2050 seriam necessários três planetas para satisfazer o consumo de recursos
mundial.
Fonte: Diario Liberdade -Foto de JD Hancock
(CC2.0-by).
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