O modelo de vida dos EUA para o mundo, o famoso “American way of life” então disseminado
com grande exibicionismo pelos “notáveis” hipócritas Bush
pai e filho, só poderia ser levado
a sério por multidões que vivem mergulhadas em mares de grande desinformação. Exceções?! Sim, há
muitas. Ainda bem que existem. Para
aqueles que tiveram acesso a uma Educação libertária e laica e utilizam-na, em seu
cotidiano, na análise dialética de
fenômenos diversos, sim. Na verdade
consciência histórica, liberdade de expressão e de Informação
são coisas que dependem de uma
verdadeira democracia, o que não é o caso dos EUA.
Fundamentalmente, o mecanismo e
modelo estadunidense, propagandeado pelo mídia mafiosa, torna-se a concepção de milhões de observadores desarmados espalhados pela imensidão do planeta. Aqui também, mais uma vez, a
sinagoga e a igreja deixaram suas digitais. A subserviência ao Imperialismo está diretamente relacionada a sua sobrevivência material e espiritual.
A vítima, do outro lado da
telinha da Globo, ( máfia nativa ) vê
seus “sérios profissionais” insistirem
com uma frequência cansativa que
o cotidiano do morador dos EUA é
o máximo. Que lá é uma espécie de
lugar incomum na Terra. Aquela
utopia de Morus??! Não, não,
eles não se atreveriam a tanto.
Não imagina, a vítima, que naquele país algo muito diferente do que a grande mídia, insisti em afirmar,
acontece.. Tal mentira,
profissionalmente proferida, tem grande força e vem com um recheio poderoso e enganador cuja maioria dos mortais sequer desconfiam dele. Isso tudo tem um preço. E
não é baixo.
E é esta precisamente a interpretação que, lamentavelmente, é passada para a maioria
mundial como uma espécie de fato
irrevogável e inexorável.
Hoje, todavia, muitos começam a duvidar dessa teoria. O
sagaz Aristóteles diante de certos dilemas rodeava-se de cuidados. Sobre os
fatos apregoava ele que devia-se insistir sobre eles, não
com referências de segunda mão, e
recomendava com premência aos seus
seguidores que “primeiro os classificassem, reunindo os fatos particulares em
capítulos gerais, e depois os coordenassem em teorias”. Se olharmos para o seu tempo, veremos
que notável pensador grego já trazia, naqueles idos, em seu âmago a semente indestrutível daqueles
que pensam com a verdade.
A matéria que segue sugere-nos olhar melhor,
com maior agudeza, como ensinava, lá atrás,
o notável pensador grego.. Já se disse muito sobre os EUA e quase tudo é envolvido por uma espécie de blindagem mundial. Algo muito estranho e ao mesmo tempo muito preocupante.
Professor Jeovane
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- por António Santos
1. Os Estados Unidos têm a maior
população prisional do mundo, compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25%
da humanidade presa. Em cada 100 americanos um está preso. A subir em flecha desde os anos 80, a surreal
taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo
social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra, uma nova categoria
de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes cárceres são
também donos dos escravos que trabalham em fábricas dentro da prisão por
salários inferiores a 50 cêntimos por hora. Uma mão-de-obra tão competitiva que
muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente das suas prisões camarárias e
graças a leis que vulgarizam sentenças até 15 anos de prisão por crimes como
roubar pastilha elástica. Os alvos destas leis são invariavelmente os mais
pobres, mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da população
americana, compõem 40% da população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas
vivem abaixo do limiar da pobreza. Calcula-se que cerca de 16 milhões de
crianças americanas vivam sem «segurança alimentar», ou seja, em famílias sem
capacidade económica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma
dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados
escolares, aceitam piores empregos, não frequentam a universidade e têm uma
maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2014 os EUA
invadiram ou bombardearam 151 países.
São mais os países do mundo em
que os EUA já intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o
fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes
causadas pelas guerras imperiais dos EUA só no século XX. E por detrás desta
lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de estado e
patrocínios a ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, laureado do Nobel
da Paz, os EUA têm neste momento mais de 70 operações militares secretas a
decorrer em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento
militar de qualquer país do mundo desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de
longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da
OCDE sem direito a qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de
acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática
corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes
nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de
tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo contemplam entre 12
e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Os Estados Unidos fazem companhia
à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com zero semanas.
5. 125 americanos morrem todos os
dias por não poderem pagar o acesso à saúde.
Quem não tiver seguro de saúde
(como 50 milhões de americanos não têm) tem boas razões para recear mais a
ambulância do que o inocente ataque cardíaco. Com viagens de ambulância a
custarem em média 500 euros, a estadia num hospital público mais de 200 euros
por noite e a maioria das operações cirúrgicas situadas nas dezenas de
milhares, é bom que se possa pagar um seguro de saúde privado.
6. Os EUA foram fundados sobre o
genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as
mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo
governo.
Esqueça a história do Dia de Ação
de Graças, com índios e colonos a partilhar pacatamente um peru. A história dos
EUA começa no programa de erradicação dos índios: durante dois séculos, os
nativos foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para
minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos
contaminados. Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de
esterilização forçada das mulheres nativas, pedindo-lhes para assinarem
formulários escritos num língua que não compreendiam, ameaçando-as com o corte
de subsídios ou, simplesmente, cortando-lhes o acesso à saúde.
7. Todos os imigrantes são
obrigados a jurar não serem comunistas para poderem viver nos EUA.
Para além de ter que jurar que
não é um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão-lhe perguntar se é ou alguma vez foi membro do
«Partido Comunista», ou se defende intelectualmente alguma organização
considerada «terrorista». Se responder que sim a qualquer destas perguntas,
pode ser-lhe negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por «prova de fraco
carácter moral».
8. O preço médio de uma
licenciatura numa universidade pública é 80 000 dólares.
O Ensino Superior é uma autêntica
mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas
astronômicas que, acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar.
Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas,
sendo amiúde forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos. Entre
1999 e 2014, a dívida total dos estudantes estado-unidenses ascendeu a 1.5
triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com
mais armas: para cada 10 americanos, há nove armas de fogo.
Não é de espantar que os EUA
levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que
surpreende é a comparação com o resto do mundo: no resto do planeta há uma arma
para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada 10. Nos EUA podemos
encontrar 5% de toda a humanidade e 30% de todas as armas, qualquer coisa como
275 milhões.
10. São mais os americanos que
acreditam no Diabo do que aqueles que acreditam em Darwin.
A maioria dos americanos são
cépticos, pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% da
população acredita. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente
plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as
«conversas diárias» do ex-presidente Bush com Deus e mesmo as inesgotáveis
diatribes sobre a natureza teológica da fé de Obama.
fonte: Avante
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