Lamentavelmente esse é quase
sempre o desfecho para todos que tentam
desmascarar o status quo.
Não serão, todavia, invectivas e assassinatos que impedirão a liberdade
de expressão e a proclamação da
verdade. Na história do
homem moderno há incontáveis
momentos em que os poderosos, ao
se lançarem ávidos na perpetuação de seus feitos, quase sempre pérfidos, destruidores e de profundo desrespeito as causas humanas, provocam gigantes frustrações no comportamento e natureza da
raça humana.
Quando alguém disse que aqueles que tremem de indignidade diante de
uma injustiça é um revolucionário, este foi apenas verdadeiro e humano. É, isso
ocorre. Ainda bem que
existem muitos que não têm
receios e nem rodeios sobre aquilo que acreditam; E o que é
melhor fazem e conquistam seguidores. Viva Latuff!!!
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(Ivan Pinheiro)
Carlos Latuff está entre aqueles
que lutam contra a opressão do capital e por uma sociedade justa e fraterna.
Antes de tudo, é um humanista, internacionalista e revolucionário, que sofre as
dores dos oprimidos, seja onde for.
Militante corajoso, independente,
coloca sua arte, sempre inteligente e radical (no bom sentido da palavra), a
serviço da esquerda de todo o mundo e da humanidade. Uma charge de Latuff vale
mais que muitos manifestos, fala por si, emociona.
Mais uma vez, Latuff está
ameaçado de morte.
Justamente indignado com a
violência policial, fez, em suas próprias palavras, uma “provocação” em torno
do assassinato de um casal de PMs paulistas.
Por mais que a emoção o tenha
levado a exagerar o tom da “provocação”, temos a obrigação política e moral, os
revolucionários e progressistas, de lhe prestar solidariedade e blindá-lo
diante das ameaças de que tem sido vítima, por parte de fascistas que tentam se
aproveitar de um momento de compreensível destempero verbal do nosso Latuff.
É bom que saibam os que o ameaçam
do carinho que lhe devotam um incalculável número de pessoas e organizações
políticas e sociais no mundo todo.
E que depois do “Cadê o
Amarildo?”, os matadores, com ou sem farda, de carreira ou de aluguel, vão ter
que pensar muito antes de assassinar covardemente um ser humano, seja ele um
pedreiro ou um artista. Não mais os deixaremos em paz, a cada covardia.
Com nossa solidariedade, sabemos
onde estará por muitos anos o jovem Latuff: numa prancheta, com sua pena
implacável contra as opressões e em nossas manifestações contra elas, com a
alegria dos que lutam por uma sociedade onde todos nos possamos chamar de
companheiros.
* Ivan Pinheiro é militante
comunista (PCB-RJ)
fonte: site PCB
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