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terça-feira, 8 de novembro de 2011

USP: Tropa de Choque invade reitoria ocupada.


Os tucanos são, inexoravelmente,  neoliberais. O neoliberalismo, como muitos já o disseram, é excludente e profundamente raso. Uma de suas facetas, quiçá, a  pior delas   já praticada pelo raça humana que é  o nazifascismo, sabemos no que deu e pode dar.

 Entra  década sai década, poderiam ser séculos, e a forma de intimidação daqueles que detém o poder político, com a matiz ideológica mencionada  acima, é o mesmo. 


A violência  que Pinêra  desferi  a juventude chilena é a mesma que Geraldo Alckmin  ordena para  tentar conter os movimentos sociais.  Assim  sempre o fez contra servidores públicos estaduais e contra estudantes que sejam secundaristas ou universitários. Os precedentes são gravíssimos pela sua magnitude. 
  
A grande mídia que sempre estará contra todos os tipos  de movimentos populares  canta vitória com a truculência  do tirano neoliberal tucano que sempre procurou atropelar a democracia  não aceitando qualquer tipo de contestação e visivelmente avesso  ao   diálogo. 

Esta sempre foi, e será,  a marca, indelével, de todos os déspotas  estejam eles no século XXI ou fazendo parte do índex daqueles que envergonharam a humanidade com suas ações hostis e ardis.



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 Brasil De Fato-Durante a repressão a Polícia Militar deteve 73 estudantes

Homens do 2º Batalhão da Tropa de Choque da Polícia Militar do estado de São Paulo invadiram, na madrugada desta terça-feira (08), a ocupação da reitoria da Universidade de São Paulo (USP). Estudantes ocupavam o local desde a última terça-feira (01), reivindicando o fim do convênio entre a Universidade e a PM e pelo fim dos processos criminais e administrativos contra alunos e trabalhadores.

A tropa deteve 73 estudantes. Os manifestantes aguardavam nova reunião de negociação que estava marcada para quarta-feira (09).

De acordo com o centro de comunicação social da PM, o comando aguardava se esgotarem todas as formas de entendimento entre a reitoria e os alunos para poder intervir. “Só vamos atuar no local se for exigido”, afirmaram à reportagem.

A PM cumpriu a reintegração de posse emitida depois de uma assembleia com mais de 600 pessoas na noite de segunda-feira (07), que decidiu pela manutenção da ocupação. Em reunião no período da tarde não houve avanços.

A reitoria praticamente manteve a proposta do último sábado (05), quando sugeriu que os manifestantes desocupassem o prédio para que se iniciassem dois Grupos de Trabalhos (GTs) mistos, sendo um dos grupos sobre os processos administrativos abertos contra funcionários e estudantes e outro sobre Policiamento Comunitário. As prerrogativas não atendiam as reivindicações dos estudantes, que condicionavam a saída ao atendimento das demandas.

A ordem de reintegração foi emitida pela juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9.ª Vara da Fazenda Pública Central. Segundo ela, a desocupação deveria incluir participação de representante dos ocupantes e outro da reitoria, e o uso de força policial poderia ser feita somente "como medida extrema".
 Fonte: Brasil de Fato

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