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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Noite dos Vidros Quebrados.


Africanos violentamente atacados em Tel Aviv

Violação dos Direitos Humanos e Fascismo: Os judeus de Israel imitam Hitler manifestando-se contra imigrantes humildes. – Milhares de israelenses, entre eles políticos de alto nível, assistiram a uma manifestação contra os africanos indigentes em Tel Aviv. A proposta tornou-se violenta, incluindo golpes brutais aos africanos pobres e quebra de janelas de lojas de alimentos africanas. A cruel manifestação, que aconteceu em Hatikva, bairro norte de Tel Aviv, desprezou os direitos humanos dos africanos que solicitam asilo, e foi organizada por Michael Ben Ari, um membro do Knesset (parlamento de Israel), e do partido União Nacional, que se uniu aos ativistas repressores de extrema direita Itamar Ben-Guir e Baruch Marzel. O próprio povo de Israel pediu ao governo, e a Benjamin Netanyahu, para não tomarem medidas contra os africanos.

Sem nenhum tipo de escrúpulos, políticos do partido governante e membros do Knesset – Regev, Miri e Danny Danon - participaram da violenta manifestação. Regev, inclusive, chamou os indigentes africanos de “câncer de nosso corpo”, e disse que os “infiltrados” deveriam ser imediatamente expulsos de Israel.

“Agora não é hora de temer a utilização das palavras ‘expulsão já’”, sentenciou Danon, enquanto os africanos eram golpeados com chutes, no chão.

A multidão levou cartazes dizendo: “Aqui não é a África” e “Deixem de falar, comecem a expulsar”.

Comportando-se da mesma maneira que Benito Mussolini, Adolf Hitler e Ku Klux Klan, os judeus cegaram-se de ódio ao anoitecer e atacaram violentamente, com paus e armas, mais de 12 homens e mulheres africanos, que desgraçadamente estavam perto do local. Os israelenses também destruíram as janelas das lojas de alimentos onde trabalham os imigrantes e, posteriormente, as saquearam.

Como se fosse pouco, quebraram a janela de um taxi conduzido por um suposto trabalhador imigrante africano e fizeram uma fogueira no meio da rua.

O ódio dos judeus que participaram da manifestação reflete um aumento dramático na impunidade com que Israel é tratado pelo mundo. A injustificada intolerância contra os trabalhadores humildes africanos, que tão somente pedem asilo, foi incentivada por funcionários públicos que ocupam os mais altos escalões do poder e que participaram da violência.

Durante o domingo, o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu disse a seus subordinados que o fenômeno de “infiltrados ilegais trabalhando” é “muito grave” e que “ameaça o tecido da sociedade”, “a segurança nacional de Israel e a identidade nacional”. Também advertiu que, se não tomarem medidas, os “sujos” imigrantes poderiam “inundar” o país e “anular a imagem do Estado judeu democrático”. Estas palavras foram efusivamente apoiadas pelo ministro do Interior, Eli Yishai, que pediu a deportação dos solicitantes de asilo.


Fonte: site PCB  -Camila Daitch  (judia anti-sionista)  BWN Argentina  


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