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terça-feira, 5 de junho de 2012

Israel volta a atacar Gaza, presos palestinos anunciam protestos


Gaza- Aviões militares israelenses bombardearam nesta segunda (04), pelo terceiro dia consecutivo, áreas civis de Gaza, onde uma pessoa morreu por causa das feridas sofridas durante uma agressão anterior, enquanto palestinos encarcerados em prisões sionistas anunciaram novos protestos.

  Uma leiteria situada em Cidade de Gaza, capital desta faixa costeira, foi destruída por projéteis da aviação militar de Israel, provocando ferimentos em uma pessoa, segundo reportaram fontes médicas e do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

As mesmas fontes precisaram que outro ataque com munição de grosso calibre foi registrado em uma área descampada desta cidade, mas não há informações sobre feridos.

O Exército de Tel Aviv justificou a agressão da segunda-feira alegando que se tratava de uma "fábrica de armas e um túnel do terror", como se refere às passagens subterrâneos construídos por palestinos aqui para driblar o bloqueio terrestre e naval imposto desde junho de 2007.

As incursões armadas lançadas pelos sionistas desde a madrugada da sexta-feira cobraram hoje outra vítima mortal, pois um jovem de 18 anos identificado como Suraqah Rashad Qudeih faleceu na localidade de Khan Younis, sul do país.


Qudeih morreu como consequência das feridas sofridas quando aviões israelenses dispararam na sexta-feira contra um carro dirigido por um homem por considerar que este transportava milicianos das Brigadas An-Nasser Salah Ad-Din, braço armado dos Comitês de Resistência Popular.

Outros três palestinos ficaram feridos nessa agressão, que abriu uma onda de bombardeios com um balanço total de dois mortos e sete feridos, ordenada para vingar a morte de um soldado israelense em um tiroteio em uma área fronteiriça.

Enquanto isso, numerosos presos em cárceres de Israel ameaçaram retomar uma greve de fome em massa devido ao não cumprimento por parte do governo de Benjamín Netanyahu do acordo que pôs fim ao jejum de uns dois mil presos, realizado desde 17 de abril passado.

"Ainda há provocações nas prisões e os reclusos estão ameaçando se tomar a greve, se a situação permanecer assim", alertou desde Cisjordânia o ministro palestino para Assuntos dos Prisioneiros, Issa Qaraqaa.

Uns 1.550 palestinos finalizaram em maio mais de um mês de greve de fome exigindo que Israel cesse com os tratamentos abusivos, detenções indefinidas, confinamento em solitária e proibição de visitas familiares aos oriundos de Gaza, entre outras reivindicações.

Fonte: Prensa Latina.

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