Os golpistas anunciaram que não
estão mais comprometidos com o plano de paz apoiado pela ONU (Organização das
Nações Unidas), lançando em seguida ao anúncio novos ataques terroristas contra
civis e forças do governo.
"Decidimos encerrar nosso
compromisso com isso (o plano)", relatou à mídia ocidental Sami al-Kurdi,
autointitulado major e porta-voz dos insurgentes. No anúncio, Al-Kurdi falou
mais uma vez da "necessidade" das nações imperialistas intervirem
militarmente contra o país, em um processo idêntico ao realizado na Líbia em
2011.
Os golpistas querem "uma
zona de exclusão aérea" e uma "zona de proteção" para derrubar
Al-Assad, da mesma forma que derrubaram o líder líbio Muamar el-Kadafi.
A ONU enviou cerca de 300
militares desarmados à Síria para que observassem a implementação de um plano
de paz proposto pelo enviado internacional Kofi Annan, com o objetivo de pôr
fim à violência.
Após uma pausa inicial nos
confrontos em 12 de abril, porém, os golpistas desobedeceram o cessar-fogo e
voltaram a realizar ataques terroristas. O mais importante deles, antes do
realizado em Al-Hula na semana passada, destruiu apartamentos residenciais em
Damasco, matando mais de 50 civis, em 12 de maio passado.
Os planos dos golpistas tiveram
prosseguimento com o ataque de 25 de maio, na província de Homs, no povoado de
Hula, quando pelo menos 108 pessoas, quase metade delas crianças, foram vítimas
de um ataque terrorista, que a mídia ocidental atribui às forças
governamentais.
Annan pediu várias vezes que o
governo e os rebeldes baixassem suas armas e trabalhassem com os observadores
desarmados para consolidar o cessar-fogo.
Em consonância com o que disse o
porta-voz dos golpistas, o autointitulado "general" dos mercenários,
Mustafa al-Sheikh, que lidera as ações contra o governo sírio, disse à agência
corporativa ocidental Reuters que o plano de Annan já era um projeto
"natimorto".
Em seguida, exigiu que os países
imperialistas formem uma coalizão militar internacional para atacar as forças
de segurança do Exército sírio, reproduzindo o projeto da Otan que destruiu a
Líbia. Al-Sheikh ameaçou recrudescer a violência terrorista para forçar a
concretização desses planos.
Fonte : site Irã News e do
Portal Vermelha, com agências.
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