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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Sírios apoiam seu presidente ao advertir sobre perigos para o país


Damasco-  As palavras do presidente sírio, Bashar Al-Assad, foram bem acolhidas por setores da população, em especial suas advertências sobre os perigos que ameaçam a segurança nacional.
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 Muitas pessoas consultadas consideraram  positivo e muito moderado o discurso que deu Al-Assad neste domingo na Assembleia do Povo, na qual advertiu que a segurança nacional é uma linha vermelha, que não pode ser ultrapassada.

 Comerciantes, taxistas e gente de povo serviram de termômetro em uma pesquisa realizada pela Prensa Latina pelas ruas desta capital, na qual ressaltou a alegria da maioria pela firme posição do mandatário, reflexo do que sentem amplos setores da sociedade.

 O terrorismo não pode ser justificado ou tolerado, disse um comerciante local que se identificou como Wael, ao comentar sobre o discurso e a decisão do governo a responder com mão de ferro aos que tratam de desestabilizar o país e se opõem ao diálogo convocado pelo mandatário.

 Enquanto um taxista de sobrenome Halaki levantava sua mão com o V de vitória para expressar seu apoio às palavras do governante e sua denúncia de que o país enfrenta uma verdadeira guerra, um esquema de sedição e destruição, cujo instrumento  são os grupos armados apoiado por países ocidentais e monarquias do Golfo.

 Outros acolheram o chamado a separar o processo político das ações de setores favoráveis aos terroristas, e sublinharam a necessidade de agir com mão de ferro contra os que derramam o sangue de civis inocentes.

 A população local indica que o país está  preparado e aberto para o diálogo entre todos os atores da crise, mas que não aceitarão imposições provenientes do exterior. Nós  sírios devemos arrumar os assuntos da nossa casa sem chamar o vizinho, comentou uma dona-de-casa que se identificou como Karina.

 Enquanto isso, o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em referência à situação neste país reiterou que não há alternativa ao plano do enviado da ONU à Síria, Kofi Annan, para uma solução política e diplomática da crise.

 Lavrov, em conversa telefônica com Annan no domingo, indicou que a tarefa principal nesta etapa é unificar os esforços dos principais atores para assegurar a  implementação da iniciativa.

Fonte: Prensa Latina

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