Damasco- As palavras do presidente sírio, Bashar
Al-Assad, foram bem acolhidas por setores da população, em especial suas
advertências sobre os perigos que ameaçam a segurança nacional.
Pedido da Liga Árabe divide
nações da região
Muitas pessoas consultadas consideraram positivo e muito moderado o discurso que deu
Al-Assad neste domingo na Assembleia do Povo, na qual advertiu que a segurança
nacional é uma linha vermelha, que não pode ser ultrapassada.
Comerciantes, taxistas e gente de povo
serviram de termômetro em uma pesquisa realizada pela Prensa Latina pelas ruas
desta capital, na qual ressaltou a alegria da maioria pela firme posição do
mandatário, reflexo do que sentem amplos setores da sociedade.
O terrorismo não pode ser justificado ou
tolerado, disse um comerciante local que se identificou como Wael, ao comentar
sobre o discurso e a decisão do governo a responder com mão de ferro aos que
tratam de desestabilizar o país e se opõem ao diálogo convocado pelo
mandatário.
Enquanto um taxista de sobrenome Halaki
levantava sua mão com o V de vitória para expressar seu apoio às palavras do
governante e sua denúncia de que o país enfrenta uma verdadeira guerra, um
esquema de sedição e destruição, cujo instrumento são os grupos armados apoiado por países
ocidentais e monarquias do Golfo.
Outros acolheram o chamado a separar o
processo político das ações de setores favoráveis aos terroristas, e
sublinharam a necessidade de agir com mão de ferro contra os que derramam o
sangue de civis inocentes.
A população local indica que o país está preparado e aberto para o diálogo entre todos
os atores da crise, mas que não aceitarão imposições provenientes do exterior.
Nós sírios devemos arrumar os assuntos
da nossa casa sem chamar o vizinho, comentou uma dona-de-casa que se
identificou como Karina.
Enquanto isso, o ministro de Relações
Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em referência à situação neste país
reiterou que não há alternativa ao plano do enviado da ONU à Síria, Kofi Annan,
para uma solução política e diplomática da crise.
Lavrov, em conversa telefônica com Annan no
domingo, indicou que a tarefa principal nesta etapa é unificar os esforços dos
principais atores para assegurar a implementação da iniciativa.
Fonte: Prensa Latina
Nenhum comentário:
Postar um comentário