Damasco- Grupos armados apoiados
do exterior continuaram hoje as ações de violência para confrontar o plano do
enviado da ONU, Kofi Annan, para encontrar uma saída política para a crise
síria. Em uma área de Homs, a 162 quilômetros ao norte desta capital, seis
pessoas morreram devido a explosão de uma bomba no bairro sul da cidade de
Rableh al-Qseir, disseram autoridades.
A bomba, colocada em frente a uma casa causou
a morte do cidadão Youssef Eirouti, de seus três filhos e outras duas pessoas
que estavam no imóvel.
Enquanto em Alepo, a 350 quilômetros ao norte
de Damasco, dois menores morreram e outras duas pessoas ficaram feridas devido
aos disparos dos grupos armados, chamados pelas autoridades de terroristas.
No sul do país, na província de Daraa, as
autoridades ocuparam um automóvel com armas, entre elas um rifle, três
artefatos explosivos, duas granadas de mão e uma câmera de vídeo, e além disso
desativaram uma bomba de 25 quilogramas colocada pelos grupos armados.
A agência de notícias síria SANA informou
sobre a morte de vários terroristas após a explosão de um artefato que no
povoado de Freika, em Jabal al-Zawiya, na província de Idleb, ao norte.
Apesar da escalada da violência promovida
pelos armados, as equipes dos observadores internacionais percorreram nesta
sexta-feira várias zonas de Damasco, a localidade de Maadamiyeh, em Damasco
Campo, lugares na cidade de Deir Ezzor e Alepo, onde puderam verificar as ações
dirigidas a minar a iniciativa de Annan.
Com relação à violência no país, a SANA se
referiu ontem a notícias da imprensa que revelam que o governo do presidente
estadunidense Barack Obama está preparando um plano para assistir aos grupos
armados através de aliados árabes. A fonte citada indica que os estadunidenses
aspiram a fornecer os equipamentos bélicos mas, segundo eles, evitando que as
armas terminem nas mãos da Al-Qaeda ou de outros supostos grupos extremistas
como o Hezbolá, que poderiam apontá-las contra Israel.
Também, um alto oficial da inteligência
estadunidense, segundo a SANA, disse conhecer sobre os ataques da Al-Qaeda na
Síria, algo que ao que parece não lhes preocupa, pois o objetivo, apontou, é
criar mais caos no país.
Fonte Prensa Latina
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