Damasco. A China e a Rússia reiteraram seu apoio à Síria e qualificaram o referendo, no qual 89,4% dos sírios aprovou uma nova Constituição, de importante passo para converter o país em um Estado democrático moderno.
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Meios locais de imprensa dedicam suas manchetes ao resultado da consulta popular com notas sobre as declarações dos ministérios de relações exteriores de Beijing e Moscou, que coincidem em recusar uma vez mais qualquer tipo de interferência ou solução estrangeira ao problema sírio.
Em um comunicado, o Ministério russo do Exterior estima que os resultados do plebiscito indicam que o Governo evidentemente tem apoio popular. Demonstram também, continua o comunicado, que os grupos opositores que fizeram um chamado ao boicote "carecem de popularidade e não têm o direito de falar em nome do povo sírio".
Ao mesmo tempo, chamou todas as partes a que abandonem a violência e se envolvam em um diálogo sem impor condições.
Por sua vez, o porta-voz do Ministério chinês, Hong Lei, manifesta a esperança de seu país de que a nova Constituição promova o atual processo de reformas e contribua a um diálogo político que responda às aspirações do povo.
"Esperamos que todas as partes na Síria trabalhem unidas e realizem os esforços para diminuir as tensões o mais cedo possível", assinala Hong.
Reitera o chamado de Beijing à comunidade internacional a "respeitar totalmente a soberania, independência e integridade territorial da Síria e a decisão do povo sírio".
Paralelamente, o presidente do Comitê de Relações Internacionais da Duma russa, Aleksey Pushkov, disse que a Rússia realiza esforços para retirar os jornalistas feridos da cidade de Homs.
Pushkov critica os países ocidentais por não tratar de evacuar essas pessoas, ao que se opõem os grupos armados, que agora são usados por outros meios na campanha contra a Síria.
Fonte: Prensa Latina
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