Estudantes chilenos marcharão neste domingo em Santiago, pedindo uma educação pública de qualidade, depois de terem confirmado a sua participação na greve nacional de 24 e 25 de agosto convocada pela Central Unitária de Trabalhadores (CUT), a maior associação sindical do país.
"Teremos um domingo familiar pela educação", convocou em sua conta do Twitter Camila Vallejos, presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (Feuch).
A mobilização será dividida em duas marchas que incluirão professores e familiares dos estudantes, e que serão realizadas pelas ruas centrais da capital chilena. As marchas se encontrarão no Parque O'Higgins, onde será realizado um evento artístico.
Os estudantes confirmaram que participarão da paralisação nacional de 48 horas convocada pela CUT, que exige um novo Código de Trabalho, e que também apoia a causa estudantil.
"Vamos nos unir a este protesto porque consideramos que os estudantes devem parar com os trabalhadores, já que eles são nossos pais e são aqueles que sofrem com o peso das desigualdades educacionais que existem hoje no Chile", disse à imprensa Alfredo Vielma, porta-voz dos estudantes secundários.
Os estudantes, que há três meses iniciaram mobilizações que reuniram milhares de pessoas, exigem que o governo promova uma educação de qualidade, gratuita, e ponha fim ao lucro nas universidades, entre as suas principais demandas.
As autoridades responderam a essas exigências com três propostas, que incluem maior financiamento, fiscalização dos lucros e a redução dos custos na educação superior, mas que foram rejeitadas pelos estudantes que as consideraram "insuficientes".
ANGOP
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