Os avanços sociais que ninguém poderá ocultar
Caracas (Prensa Latina) O visitante que percorre as ruas da cosmopolita Caracas pode verificar em pouco tempo como os venezuelanos vivem um momento de júbilo, marcado por mudanças sociais positivas em benefício da população.
É que ano após ano, desde 1999 quando Hugo Chávez assumiu a presidência do país, aumentam os motivos para respaldar o processo de transformação escolhido então, pois os logros acumulados são numerosos.
Primeiro as missões, planos destinados a garantir atenção médica, educação, inclusão social e outros direitos básicos, que serviram de ponto de partida para diminuir a grande brecha existente entre a classe operária e a burguesia local.
Uma vez obtidos esses benefícios essenciais de oferecer cuidados médicos básicos para todos os venezuelanos, alfabetizar a quem nunca tinha tido um livro em suas mãos e garantir a continuidade dos estudos, o governo consolidou uma ofensiva contra a pobreza.
Hoje, como disse o libertador Simón Bolívar e parafraseia o presidente, os programas aplicados têm a meta de dar a maior soma de felicidade possível ao povo.
Nesse sentido, o trabalho encaminha-se para atingir a segurança alimentar, garantir uma moradia decorosa para a cada família, incorporar trabalhadores ao emprego formal, aumentar os salários mínimos e incluir mais pessoas nos registros de pensionistas, entre outras metas.
Para atingir esse fim, recentemente foi aprovada a alta do salário mínimo em 25 por cento da seguinte forma: a partir de 1 de maio 15 por cento inicial e no próximo 1 de setembro subirá os 10 por cento restantes.
Desta vez o incremento, decretado por 12 anos consecutivos, implica mover o pagamento mínimo de 1.223 bolívares (279 dólares) a 1.548 bolívares (360 dólares), o que o posiciona entre os mais altos da América Latina.
A disposição beneficiará a 345.877 profissionais, 62.441 operários, 98 mil mulheres com baixos rendimentos econômicos e 2.052.295 aposentados e pensionistas, segundo relatórios das autoridades.
Também se decretaram aumentos de 45 por cento na escala salarial para os empregados do estado e de 40 por cento no pagamento de professores, pessoal administrativo e outros trabalhadores do setor universitário.
Por outra parte, estão em pleno auge as grandes Missões AgroVenezuela e Moradia, ao mesmo tempo em que se estuda um programa relacionado com o trabalho.
Considerada como a locomotora fundamental para o plano bienal 2011-2012 e parte dos projetos pelo bicentenário da independência deste país sul-americano (5 de julho), AgroVenezuela atende ao setor agrícola nacional a fim de impulsionar segurança e soberania alimentar.
Nascida em janeiro passado, a Missão prevê ademais investir em setores estratégicos, convocar o povo para incorporar-se ao trabalho no campo e incrementar a superfície semeada e a produção nacional.
Suas principais metas: aumentar no período de 2011 a 2012 as colheitas de cereais em 70 por cento.
No caso do milho amarelo a alta seria de 50 por cento (até 1,39 milhões de toneladas); para o milho branco o crescimento é de 59 por cento e o arroz, 33 por cento.
No marco da Missão, dos 580 mil agricultores registrados, já resultaram beneficiados ao menos 34 mil produtores de cereais e hortaliças, organizados em cooperativas, de acordo com relatórios do ministro para a Agricultura e Terra, Juan Carlos Loyo.
Outro dos planos pelo maior bem-estar possível para o povo é a Grande Missão Moradia Venezuela, cuja meta é construir dois milhões de casas em um período de sete anos, a partir de um fundo de 30 bilhões de bolívares (cerca de sete bilhões de dólares).
O programa abarca várias fases, a primeira delas, um registro de famílias precisadas de um teto em toda a nação, iniciado a 7 de maio nos estados de Falcón, Miranda, Vargas, Zulia e Distrito Capital.
Um mês mais tarde o censo chegará a Aragua, Carabobo, Lara, Yaracuy, Mérida, Táchira e Trujillo, para terminar em agosto em Apresse, Barinas, Guárico, Portuguesa, Cojedes, Anzoátegui, Monagas, Nova Esparta, Sucre, Bolívar, Delta Amacuro e Amazonas.
Segundo explicou Rafael Ramírez, vice-presidente para a área territorial, requerem-se 34 mil hectares de terra para a edificação de todos os complexos habitacionais previstos.
Além de fundos, Moradia Venezuela requer materiais, necessidade coberta com a capacidade de produção nacional e através de convênios subscritos com outros governos como Belarus, Brasil, Cuba, Rússia e Turquia. Na iniciativa também participa o setor privado.
Enquanto garante-se casa, remuneração adequada e alimento, a administração nacional prepara ademais um plano para travar a luta contra o desemprego e incrementar a porcentagem de pessoas incorporadas ao emprego formal.
A Grande Missão Trabalho, nome provisório concedido pelo dignitário, propõe acrescentar mais de 3,5 milhões de pessoas ao âmbito trabalhista nos próximos oito anos.
Durante o anúncio, realizado na grande marcha efetuada pelo Dia Internacional dos Trabalhadores, o presidente recordou que a cifra de desemprego passou de 14,6 por cento em 1999, a 8,6 por cento em março de 2011, o qual representa uma diminuição a mais de 40 por cento.
Ainda que os setores opostos aos programas sociais desenvolvidos pelo governo empenhem-se em recusar os avanços, as cifras falam por si só.
Os logros obtidos pelos venezuelanos nos 12 anos de direção de Chávez não podem ser ocultados por ninguém e dessa mesma maneira é impossível evitar ver os resultados nos rostos sorridentes de milhões de crianças, homens, mulheres e idosos que apóiam a justiça social defendida pela revolução.
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