Diario Liberdade-
Brasil - Le Monde Diplomatique -
[Anne Vigna] Em junho de 2013, o descontentamento social levou os brasileiros a
se manifestar em massa nas ruas do país. No alvo, as desigualdades, as
condições indignas de transporte, a corrupção e... a transnacional Odebrecht:
aos olhos de muitos, a empresa encarna os excessos de um capitalismo de
compadrio
Você conhece alguma transnacional
brasileira?", perguntava em 2000 a The Economist. "Difícil, não? Mais
do que lembrar o nome de um belga famoso."1 Estaria a revista britânica
querendo fazer graça ou não suspeitava de que os grandes grupos brasileiros
entrariam de maneira rápida e espetacular na dança do grande capital? Como a
Odebrecht, que é hoje no Brasil o que a Tata é na Índia e a Samsung é na Coreia
do Sul.2 Em São Paulo, Rio de Janeiro, Buenos Aires ou Assunção, é difícil
passar um dia sem usar a eletricidade que a empresa produz, as estradas que ela
constrói ou o plástico que fabrica.
Geralmente descrita como uma
empresa de engenharia de construção, na verdade a Odebrecht foi se
diversificando ao longo do tempo até se tornar o maior grupo industrial do
Brasil. Energia (gás, petróleo, nuclear), água, agronegócio, setor imobiliário,
defesa, transportes, finanças, seguros, serviços ambientais e setor
petroquímico: sua lista de atividades constitui um inventário interminável.
Mas, embora a brasileira seja a maior construtora de barragens do mundo, com
onze projetos tocados simultaneamente em 2012, é o setor petroquímico que gera
mais de 60% de suas receitas. A Braskem, "joia" compartilhada com a
Petrobras, produz e exporta resinas plásticas para sessenta países.
O grupo – desculpe!, "a
organização", como pede para ser chamada – tem escritórios em 27 países e
emprega mais de 250 mil pessoas, sendo 80 mil indiretamente. Em dez anos, seu
volume de negócios aumentou seis vezes, passando do equivalente a R$ 15 bilhões
em 2002 para R$ 96 bilhões em 2012. "A Odebrecht é um dos grupos
brasileiros que mais espetacularmente cresceram nos últimos dez anos,
tornando-se de certa forma a espinha dorsal da economia brasileira", diz
João Augusto de Castro Neves, encarregado da América Latina no centro de
análise econômica Eurasia Group.
De origem alemã, a família
Odebrecht emigrou em 1856, chegando ao estado brasileiro de Santa Catarina para
em seguida se estabelecer em Salvador, na Bahia, onde sua empresa familiar foi
fundada em 1944. Aos 93 anos, Norberto, fundador, teórico e encarnação da
empresa que carrega seu sobrenome, continua sendo o homem por trás do grupo,
hoje dirigido pela terceira geração, o neto Marcelo. Aqui, nada muda: a
filosofia do chamado "doutor Norberto" seria a chave para o sucesso.
Empresários abalados pelo livre-comércio
"O risco", diz Marcio
Polidoro, porta-voz do grupo, "é crescer rápido demais, e nossos novos
integrantes [aqui não se fala em 'funcionários'] não terem tempo para aprender
o que faz a nossa força: a TEO". TEO? A "tecnologia empresarial
Odebrecht", que "comunidades de conhecimento" são encarregadas
de disseminar entre os trabalhadores. A ideia principal desse mecanismo de
"transmissão de experiência": alcançar uma "educação constante
por meio do trabalho" entre os "líderes educadores" e os
"jovens talentos". Um modelo de empresa-escola no qual o conhecimento
visa menos emancipar do que aumentar a produtividade.
"A organização deve ter uma
estrutura horizontal, na qual as decisões e os resultados, em vez de subirem e
descerem, fluem e refluem", escreve Norberto Odebrecht em suas obras
completas, publicadas sob o título de Educação pelo trabalho, que cada novo
membro contratado é obrigado a ler. Educado por um pastor luterano, primeiro em
alemão depois em português, Odebrecht é apaixonado pelos valores morais de sua
educação: "O primeiro dever do empresário é cuidar de sua saúde, levando
uma vida simples, longe dos prazeres mundanos e dos vícios", escreve o
patriarca. Mas sua máxima favorita continua sendo: "A riqueza moral é a
base da riqueza material".
Sem a intenção de ofender
Norberto, o fato é que, tanto no caso da Odebrecht como no da maioria das
transnacionais brasileiras, outros fatores pesaram pelo menos tanto quanto a
exemplaridade espiritual. A começar pelo Estado.
A partir da década de 1930, sob a
liderança de Getúlio Vargas, e durante a ditadura militar (1964-1985), a
estratégia de desenvolvimento econômico autônomo e substituição das importações
levou o poder a assumir aquilo que o economista Peter Evans chamou de papel de
"parteira" na "emergência de novos grupos industriais ou
expansão daqueles já existentes rumo a novos tipos de produção, mais
arriscados".3 Construção de barragens, estradas, ferrovias, instalações
petrolíferas, usinas nucleares: o "milagre econômico" gerado pelas
políticas voluntaristas (e antissociais) da ditadura foi um maná para a
Odebrecht.
À sombra do Estado, a empresa
conseguiu socializar o custo de seu desenvolvimento tecnológico: os
contribuintes pagam mais caro pelos produtos e serviços que o país se recusa a
importar. O resultado desafia os pressupostos ideológicos do Brookings
Institution, um think tankliberal norte-americano: "paradoxalmente,"
o protecionismo brasileiro teria "oferecido uma base sólida para a próxima
geração de empresas privadas, voltadas para o exterior e envolvidas na
competição globalizada".4
Quando o "milagre"
brasileiro terminou, na virada da década de 1980, os grandes grupos
verde-amarelos tinham tecnologia e recursos suficientes para conquistar o
mercado internacional. Para a Odebrecht, foram o Peru e o Chile em 1979, Angola
em 1980, Portugal em 1988, Estados Unidos em 1991 e, finalmente, o Oriente
Médio na década de 2000.
A empresa reencontrou sua relação
privilegiada com o Estado quando o ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva
chegou à Presidência, em 2003. Para a surpresa de muitos, Lula buscou contatos
e apoio dentro de um patronato que, em parte, se sentia meio abalado pelas
políticas de livre-comércio de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). E
conseguiu.
"Com Lula", explica Pedro
Henrique Pedreira Campos, pesquisador em História Social da Universidade
Federal do Rio de Janeiro, "o capital privatizado ao longo da década de
1990 volta para mãos públicas". Mas sem ser nacionalizado. Como? "Por
meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social [BNDES], da
Petrobras e dos grandes fundos de pensão,5 o Estado brasileiro está hoje
presente em 119 grupos, contra 30 em 1996." Assim, o grupo Odebrecht pode
contar com o dinheiro do fundo de garantia FI-FGTS – que indeniza os desempregados
brasileiros e possui 27% da Odebrecht Ambiental e 30% da Odebrecht Transport –
ou do BNDES, que desde 2009 controla 30% da Odebrecht Agroindustrial. Por fim,
a Petrobras é acionista da Braskem, com 38% de participação. A estratégia do
governo brasileiro? Promover "campeões" que possam revelar-se
competitivos no cenário internacional.
O "carisma" do
presidente Lula e uma nova política externa – menos voltada para os Estados
Unidos e a Europa, e mais para a América Latina e a África – também contribuíram
para o sucesso internacional dos grupos brasileiros. Ao longo de seus dois
mandatos (2003-2010), o presidente Lula viajou, por exemplo, para vinte países
da África e abriu o continente a 37 embaixadas e consulados. A cada vez, o
BNDES ofereceu empréstimos para as empresas brasileiras ganharem mercados,
especialmente contra a concorrência chinesa: "É preciso saber que o BNDES
tem um orçamento superior ao do Banco Mundial. E os empréstimos ao estrangeiro
são reservados para as exportações de bens e serviços brasileiros. Isso quer
dizer que apenas uma empresa brasileira pode conseguir um mercado, mesmo que um
Estado estrangeiro vá pagar a conta", explica Oliver Stuenkel, professor
de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas, em São Paulo. Em dois
anos, o banco financiou cerca de R$ 5,4 bilhões em projetos realizados pela
Odebrecht na África e na América Latina. Qual é a surpresa? A Odebrecht foi
encarregada da construção dos principais estádios que vão sediar os jogos da
Copa do Mundo de 2014 (Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador) e recebeu
os maiores projetos dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro: o complexo
olímpico, a nova linha de metrô, a urbanização do porto.
Daí a falar em favoritismo é um
passo que muitos analistas não hesitam em dar. A imprensa insiste nas relações
privilegiadas entre a família Odebrecht e Lula, na medida em que isso lhe
permite alimentar a retórica da corrupção do Partido dos Trabalhadores (PT),
único ângulo de ataque do qual dispõe a oposição.
Primeira empresa a apoiar o PT
Autorizada pela lei eleitoral
brasileira, a contribuição da Odebrecht ao partido fundado por Lula aumentou
entre as duas últimas eleições presidenciais – mas, prudente, a empresa toma o
cuidado de financiar todos os grandes partidos políticos, sobretudo nas
eleições locais. Em 2006, o grupo desembolsou R$ 7,8 milhões; em 2010, quando
Dilma Rousseff foi eleita, a contribuição chegou a R$ 10,8 milhões. Embora o PT
não queira nem saber de responder às nossas perguntas sobre esse tema, o atual
presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, explicou recentemente à revista Época
Negócios: "Somos, sim, alinhados com o governo e não vemos nenhum conflito
nisso, afinal, o governo foi eleito e representa o interesse da
população".6
O intelectual uruguaio Raúl
Zibechi, que por quatro anos investigou a ascensão do Brasil e seus principais
grupos, acredita que há uma "relação muito estreita entre Lula e Emilio
Odebrecht, presidente do grupo entre 1991 e 2004. Essa amizade começou na primeira
candidatura de Lula, durante a eleição presidencial em 1989, e ao longo dos
anos ganhou um caráter estratégico. A Odebrecht foi uma das primeiras empresas
a apoiar o PT, numa época em que havia muito poucas ligações entre esse partido
e o patronato".
Para o grupo, essa proximidade
não é desinteressada. Em 2006, o presidente do Equador, Rafael Correa, aliado
político de Lula, inaugurou com grande pompa a barragem de San Francisco,
construída pela Odebrecht com um empréstimo de US$ 241 milhões concedido pelo
BNDES. Um ano depois, a central foi fechada por causa de deficiências técnicas
graves. Diante da recusa da empresa em reconhecer seus erros, o presidente
Correa a expulsou do país, recusando-se a pagar o BNDES enquanto a central não
estivesse em estado de funcionamento. Em um gesto qualificado na época de
excepcional, o Brasil chamou seu embaixador e rompeu as relações diplomáticas
com Quito: "Para nós, foi um desastre, porque nossa relação com o Brasil é
vital", confessa Horacio Sevilla, embaixador equatoriano em Brasília.
O conflito agravou-se durante a
cúpula que reuniu os chefes de Estado da América Latina na Bahia, em dezembro
de 2008. A Odebrecht, cuja sede fica exatamente nessa cidade, apresentava-se,
em grandes anúncios publicitários oportunamente espalhados ao longo da rota
tomada pelos chefes de Estado, como "a empresa da integração
regional". Em uma coletiva de imprensa paralela à cúpula, o presidente
venezuelano Hugo Chávez, apesar de aliado de Correa, cutucou a ferida, chamando
a Odebrecht de "empresa amiga da Venezuela"...
Mas uma comissão independente no
Equador revelou erros técnicos e irregularidades na obtenção do contrato e do
empréstimo. A comissão, que investiga vários projetos do poderoso grupo
brasileiro, revela um conjunto de "problemas" que custarão caro para
o Estado equatoriano: no caso de San Francisco, o orçamento inicial foi
ultrapassado em "apenas" 25%; mas, em um projeto de irrigação de 100
mil hectares na província equatoriana de Santa Elena, chegou a ficar 180%
maior.7
Pouco importa: foi o Equador que
teve de dar o primeiro passo. Quito enviou Sevilla a Brasília para reatar as
relações com o Palácio do Planalto. E o pequeno país andino conseguiu um acordo
com a empresa: "Todo mundo fez concessões... mas especialmente o
Equador", resume o embaixador. Mais uma vez, no Brasil, nem o Ministério
das Relações Exteriores, nem os conselheiros internacionais de Lula na época,
nem seu instituto, ninguém quis comentar o episódio.
Lula, um embaixador de alto nível
Encontram-se ambiguidades
semelhantes na concessão de um contrato de equipamentos do Comando da Marinha
para a construção de cinco submarinos, quatro convencionais e um nuclear. Em
2008, esse contrato de US$ 10 bilhões foi concedido sem licitação pública para
a Odebrecht (49%) e a empresa francesa DCNS (50%), ficando o restante para a
Marinha. Até 2047, devem ser construídos mais vinte submarinos. Mas esse
contrato – que envolve a transferência de tecnologia nuclear francesa – foi
apenas o primeiro da Odebrecht no setor armamentício. Em 2010 o grupo aliou-se
à European Aeronautic Defence and Space (Eads) para a construção de aeronaves,
mísseis e sistemas de vigilância, e em 2011 assumiu o controle da Mectron,
maior fabricante brasileira de mísseis.
Simples estratégia de diversificação
das atividades? Não é bem assim. Essa incursão no setor de defesa acompanha a
política de modernização das Forças Armadas de Lula. Durante o segundo mandato
do presidente (2007-2010), o orçamento da defesa aumentou 45%, e foi adotada a
Estratégia Nacional de Defesa. Principais beneficiários: a Embraer, na aviação,
e a empresa do doutor Norberto, na Marinha.
O terreno tinha sido preparado
muito antes da chegada de Lula ao poder: "A Odebrecht forjou valiosos
laços com os militares em 1950, através da Escola Superior de Guerra [ESG] do
Ministério da Defesa, principal think tankbrasileiro, onde militares e
industriais estão lado a lado. A família Odebrecht e vários executivos do grupo
passaram por cursos de formação ali, o que facilitou a assinatura de contratos,
tanto durante a ditadura como hoje", conta Zibechi.8 Aliás, o próprio
Marcelo Odebrecht destaca que a empresa dissemina, em suas "comunidades de
conhecimento", a mesma doutrina ensinada na ESG:9 uma visão nacionalista
do desenvolvimento como vetor de soberania e independência.
"Dadas as dimensões das
grandes empresas, cujo volume de negócios muitas vezes ultrapassa o PIB de
algumas nações, já não são os países que dispõem de empresas, mas as empresas
que dispõem de países", explicava em 2010 Marcio Pochmann, quando dirigia
o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Nessas condições, não
há nenhuma outra solução, a meu ver, que não a construção de grandes
grupos."10 Erigida em estratégia econômica, a promoção de mastodontes
verde-amarelos tornou-se uma prioridade para o ex-sindicalista.
Essa prioridade parece continuar
a mobilizá-lo em sua aposentadoria. Em 22 de março de 2013, a Folha de
S.Paulorevelou que metade das viagens de Lula desde sua saída da Presidência
foi financiada pelas três grandes construtoras brasileiras: Odebrecht, OAS e
Camargo Corrêa. Telegramas diplomáticos publicados pelo jornal sugerem que
essas viagens ajudaram a "vencer resistências" encontradas pelas
empresas brasileiras, principalmente em Moçambique, onde parte da população se
revoltou contra o deslocamento forçado imposto por uma mina de carvão.11
Para o futuro, os setores
identificados pelo grupo como estratégicos estão todos no nicho ligado à
expressão "desenvolvimento sustentável". E o que significa isso, nos
quartéis-generais da Odebrecht? Uma mistura lucrativa que envolve energia, água
e alimentos.
No Peru, a Odebrecht, pela
primeira vez, cavou um túnel através dos Andes, desviou um rio e construiu
barragens e lagos artificiais para irrigar uma zona árida. Depois de concluído,
o projeto, chamado Olmos, continuou sendo administrado pela Odebrecht, que
revende os "serviços" de água, eletricidade e terra para pagar seu
investimento inicial (que, como de costume, aumentou com o passar dos meses).
As concessões dos primeiros 110 mil hectares foram todas para grandes empresas
agroalimentares, cada lote estendendo-se por pelo menos mil hectares − o que
torna impossível que os agricultores locais tirem proveito das terras
irrigadas, embora o projeto inicial tenha sido concebido em torno de suas
necessidades específicas. O grupo não pode ser considerado responsável nem pela
concessão de terras nem pelo reassentamento, em um desfiladeiro perigoso, da
população deslocada, já que tudo foi feito pelas autoridades peruanas. Também
não está provado que sua "relação privilegiada" com o presidente Alan
García (1985-1990 e 2006-2011) tenha influenciado a obtenção do contrato. A
Odebrecht avalia simplesmente que "respondeu a uma concessão pública, uma
necessidade do país, em conformidade com o que considera ser seu papel: estar a
serviço da humanidade", como nos explicou seu porta-voz.
Em uma troca de gentilezas, a
Odebrecht ofereceu ao Peru o "Cristo do Pacífico": uma escultura de
36 metros de altura, réplica do Cristo Redentor do Rio de Janeiro: "A
viagem de barco do Cristo durou 33 dias, para celebrar nossos 33 anos de
atuação no Peru".
Anne Vigna é jornalista.
Ilustração: Adao Iturrusgarai
1 "Who dares wins"
[Quem ousa vence], The Economist, Londres, 21 set. 2000.
2 Ler Martine Bulard,
"Samsung ou l'empire de la peur" [Samsung ou o império do medo], Le
Monde Diplomatique, jul. 2013.
3 Peter Evans, Embedded autonomy:
States and industrial transformation [Autonomia e parceria: Estados e
transformação industrial], Princeton University Press, 1995.
4 Lael Brainard e Leonardo
Martinez-Diaz (orgs.), Brazil as an economic superpower? Understanding Brazil's
changing role in the global economy [O Brasil é uma superpotência econômica?
Entendendo a mudança de papel do Brasil na economia global], Brookings
Institution Press, Washington, 2009.
5 Previ, Funcep e Petros.
6 Época Negócios, São Paulo,
n.70, dez. 2012.
7 Relatório final da comissão
sobre a dívida equatoriana, 2008.
8 Raúl Zibechi, Brasil potencia.
Entre la integración regional y un nuevo imperialismo [Brasil potência. Entre a
integração regional e um novo imperialismo], Ediciones Desde Abajo, Bogotá,
2013.
9 ADESG, revista da Associação
dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, edição especial, Rio de Janeiro,
2011.
10 Marcio Pochmann, "Estado
brasileiro ativo e criativo", IHU, n.322, São Leopoldo, 22 mar. 2010.
11 "Empreiteiras pagaram
quase metade das viagens de Lula ao exterior", Folha de S.Paulo, 22 mar.
2013.
Fonte: Diario Liberdade
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