A imagem que ilustra o início
desta matéria é de uma cidade da Espanha situada na Galiza, chama-se Vigo. É um município da Espanha na província
de Pontevedra, comunidade autónoma da Galiza. Uma comunidade portanto europeia. Você está na Europa
“civilizada” e “superior “.
Era
assim, e ainda continua a sê-lo, a forma
mais proeminente e eficaz com que muitos se referem a Comunidade europeia. Saliência a parte, não é assim que os arautos do liberalismo tratam
suas comunidades. O antiquíssimo
receituário das elites, devidamente
aperfeiçoado em seus requintes mais trágicos, lamentavelmente imperceptível para significativa proporção da
população, se perpetua até os dia
atuais.
Muito provavelmente você não viu,
e continuará não vendo, a grande mídia
mostrar tal situação social em plena Europa.
O grande capital não pode
mostrar suas entranhas na
mídia televisiva. Não como verdadeiramente ele se constitui.
Todavia no Brasil você é
bombardeado diuturnamente com imagens e
declarações sobre os maus tratos e
abandono que acontecem nos quatro cantos
do país. Que eles procedem temos a convicção que sim, no entanto as
razões que levaram ao caos anunciado são
fatos e dados que não podem ser tocados.
A corrupção que desvia dinheiro público nos estados e nos
municípios nas áreas da Saúde e
Educação é uma grande lástima. Um gigantesco
banquete sem ponto de partida nem
de chegada.
Muito recentemente conversando
com um amigo, que é médico oriundo de
Cuba e que reside no Brasil desde o
final dos anos 90, ele disse-me numa de nossas conversas que “ dinheiro há, e
muito, o que ocorre é que a cultura de
corromper e desviar as verbas destinadas ao setor é tão
forte que tornou-se algo muito normal (..) perde-se milhões em procedimentos ( apontamentos e medições ) dos mais variados tipos que,
se viessem a público, fariam tremer alguns mortos “.
As constituições estadual e federal , em especial está última, é assaz clara quando se refere aos investimentos para tais
áreas. A velha e insistente questão, todavia,
sabemos é bem outra. O grande capital não respeita a legislação, exceção
aquelas que o contribuem para aumentar sua força de destruição.
O Estado
moderno e “ burguês”, muitos
correm ou desprezam o termo, somente
leva a contento a máxima do lucro farto e fácil.
O espetacular axioma de Marx sobre a mais valia é o que restou de tudo isso. Ele, o
Estado burguês, é onisciente. Não
duvide disso sequer um minuto.
Lá estavam dois “bons” burgueses a tagarelar. O assunto era
diminuição dos “ganhos gratuitos”.
Eis que um olha para o outro e
dispara: “ sabes muito bem que só há uma
razão para tudo isso... precisamos
apertar mais e mais, se preciso até o inimaginável .___ Mas eles sentirão na carne!!. ___
Não, não conseguirão enxergar
nada!! Sempre foi e continuará sendo
como deliberamos e, como quisermos. O resto meu caro, são colóquios flácidos para
acalentar bovinos.
A propósito, uma mulher morreu em Vigo
esperando ser atendida, após uma demora de horas. Não,
Vigo não é no Brasil.
professor Jeovane
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