Pages

Subscribe:

sábado, 9 de março de 2013

O colapso de um modelo que insiste em prosseguir..


A imagem que ilustra o início desta matéria é de uma cidade da Espanha situada  na Galiza, chama-se  Vigo. É um município da Espanha na província de Pontevedra, comunidade autónoma da Galiza.  Uma comunidade portanto  europeia.   Você está  na Europa  “civilizada” e “superior “. 


 Era assim, e ainda continua a sê-lo,  a forma mais proeminente e eficaz com  que  muitos se referem a Comunidade europeia.      Saliência a parte,  não é assim que  os arautos do liberalismo  tratam  suas comunidades.   O antiquíssimo receituário  das elites,  devidamente  aperfeiçoado em seus requintes mais trágicos, lamentavelmente  imperceptível para significativa proporção da população,  se perpetua até os dia atuais.

Muito provavelmente você não viu, e continuará não vendo,  a grande mídia mostrar tal situação social em plena Europa.  O   grande capital não pode mostrar  suas entranhas  na  mídia televisiva. Não como verdadeiramente  ele se constitui.

Todavia no Brasil  você  é bombardeado diuturnamente  com imagens e declarações sobre os maus tratos  e abandono que acontecem   nos quatro cantos do país.  Que eles procedem  temos a convicção que sim, no entanto as razões que levaram ao caos anunciado  são fatos e dados que não podem ser tocados.  A corrupção  que desvia  dinheiro público nos estados e nos municípios  nas áreas da Saúde e Educação  é  uma grande lástima.   Um  gigantesco  banquete  sem ponto de partida nem de chegada. 

Muito recentemente conversando com um amigo, que é médico  oriundo de Cuba e que reside no Brasil desde  o final dos anos 90, ele disse-me numa de nossas conversas que “ dinheiro há, e muito, o que ocorre é que  a cultura de corromper e desviar as verbas destinadas ao setor   é tão forte  que tornou-se  algo muito normal (..)  perde-se milhões  em procedimentos (  apontamentos  e medições ) dos mais variados tipos  que,  se viessem a público, fariam tremer alguns mortos “.

As  constituições estadual e federal ,  em especial está última,  é assaz clara  quando se refere aos investimentos para tais áreas.  A velha e insistente questão, todavia, sabemos é bem outra.   O  grande capital não respeita a legislação, exceção aquelas que o contribuem para aumentar sua força de  destruição.

 O Estado  moderno  e “ burguês”, muitos correm ou desprezam o  termo, somente leva a contento a máxima do lucro farto e fácil.
O espetacular axioma de Marx  sobre a mais valia  é o que restou de tudo isso.    Ele, o Estado burguês, é  onisciente.   Não duvide disso  sequer um minuto.

 Lá estavam dois  “bons” burgueses a tagarelar.   O assunto era  diminuição dos “ganhos gratuitos”. Eis que  um olha para o outro e dispara:  “ sabes muito bem que só há uma razão para tudo isso...  precisamos apertar mais  e mais,  se preciso até o inimaginável .___ Mas eles  sentirão na carne!!.   ___  Não, não  conseguirão enxergar nada!!   Sempre foi e continuará sendo como  deliberamos e, como quisermos.    O   resto meu caro, são colóquios flácidos para acalentar bovinos.

 A propósito, uma mulher morreu em Vigo esperando ser atendida, após uma demora de horas.           Não,  Vigo não é no Brasil.


professor Jeovane 


Nenhum comentário:

Postar um comentário


Licença Creative Commons
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 2.5 Brasil.