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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Universidade - Jornal britânico acusa Universidade de Oxford de racismo na seleção de estudantes


Não é novidade a constatação do jornal britânico “ The Guardian” da existência de preconceitos étnicos  na famosa universidade de Oxford. As chances de tais averiguações encerrarem em  verdades são muito  fortes. 

A história costuma ser cruel com quem faz da hipocrisia e da falácia  propulsores para  suas interpretações e  feitos.

Exemplos desse fenômeno há vários, e, a propósito, muito nítidos.

 Quando Giordano Bruno com suas concepções   e  luta  em prol da astronomia  de Copérnico, em muitas  de suas passagens por vários  campus universitários  da Europa, enaltecia aquela concepção de mundo contrária a ortodoxia, muitos humanistas recuavam diante do que viam. Porém ele não. Ele estava firme e decidido .

 Aqui e ali,  partia, como de costume, em busca  de novas e intelectuais  aventuras.  Recém chegado da famosa Genebra, então foco de intensas manifestações protestantes  e após ter deixado assaz claro seus pensamentos com relação a nova ordem religiosa, desnudando-a com  a sua grande sabedoria, está ele, mais uma vez envolto  em polêmica  astronômica. Bruno expressava-se sem rebuços contra o protestantismo e demostrava um grande  desprezo por aquilo que ele considerava “ igual a ortodoxia” em sua  superficialidade.  Assim  ele deixou bem claro o que pensava sobre essa “nova onda”. Isso lhe custaria mais uma  mudança geográfica.

 Depois de combater tais pensamentos e concepções  lá encontramos  ele em direção as ilhas britânicas.  Oxford parecia-lhe um lugar de grande conforto, pois sua fama atravessava grandes  e longínquas montanhas.
É,  mas tudo se mostrou igual. Pensamentos e práticas ortodoxas  de cunho preconceituoso eram fortes  nos meios intelectuais britânicos. Ele sentiu isso in loco, pois   entrou em conflito com os doutores  de Oxford, uma espécie de clã que era a quintessência do rigorismo intratável.    Aquela marca  indelével  do cavalheirismo inglês.   Vê-se que Oxford, já nos idos da segunda  metade do século XVI  já se mostrava  para o que veio.

Vamos agora para o século XIX. Estamos em plena efervescência  do avanço das atividades criminosas  de sedentos europeus em busca de riquezas e de propriedades alheias.  No auge desse “ augusto” imperialismo britânico encontramos Rudyard Kipling o mais célebre defensor do “cavalheirismo”  e da sagacidade  típica  dos anglo-saxões . O mesmo rigorismo intratável desmascarado pelo destemido Bruno   atravessou séculos.
E lá estão eles, os “gentleman” e lordes.  Saíram na frente.  As   invasões ao continente africano e asiático  foram executadas com a participação de  criminosos  protagonistas históricos, identificados por muitos historiadores e também com o    combustível fornecido pelo   poeta em sua obra  “O fardo do homem branco” .

De cunho racista, carregado de enorme sentimento mesquinho  e contrário aos negros e outros povos não brancos,   R. Kipling  sim se tornou um dos próceres  e defensor duma  ideologia  que provocou e provoca exclusão social.  E como afirmou aquele humilde pensador:    Toda ideologia que provoca exclusão social não tem futuro”.   É, o imperialismo  e suas vicissitudes prosseguem, ao que parece, sem alterações , ontem, hoje e.. vamos ver o amanhã!!??

A matéria do jornal britânico é de hoje, e  nos dá um sinal de como as coisas  serão num futuro mais distante. Haverá mudanças!??

                                                                                                             Professor Jeovane 

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As chances de um negro ser aprovado é duas vezes menor que um branco

 PCO - O jornal britânico “The Guardian” afirmou em sua página virtual que a Universidade de Oxford tem “preferência” por alunos brancos em detrimento de negros ou de outras minorias étnicas.

A notícia foi publicada nesta terça-feira. De acordo com os dados apresentados pelo jornal, os candidatos brancos que querem estudar na famosa universidade britânica têm o dobro de chances de serem aprovados no concorrido processo seletivo realizado pela instituição do que negros e outras minorias no país.

Entre 2010 e 2011, 25,7% dos estudantes brancos que solicitaram uma vaga em Oxford conseguiram entrar na universidade. Enquanto isso, apenas 17,2% dos alunos de alguma minoria étnica, na mesma situação, foram aprovados.

A universidade negou que pratique qualquer racismo. As informações divulgadas dão conta que os estudantes brancos que querem cursar Medicina em Oxford têm mais do que o dobro de chances de conseguir, se comparados com os negros. A diferença repercute na maioria dos demais cursos oferecidos pela universidade.

Informações do Daily Mail, divulgadas no ano passado confirmaram essa tese ao demonstrar que os negros, na Inglaterra, têm mais chances de serem presos que frequentar a universidade.

Essa situação tem piorado consideravelmente desde o início da crise econômica mundial. Os próprios governos estão adotando medidas contra os segmentos discriminados na Europa, como os árabes e os negros. As leis que reprimem a imigração e os planos de austeridade são exemplos dessa política, que acaba tendo resultado no ensino superior.

fonte PCO

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