O Vice-presidente boliviano Álvaro
Garcia Linera, assinou hoje o decreto de nacionalização do de Minas de estanho e de zinco da subsidiária Glencore Colquiri- multinacional. Isso aconteceu após o
encerramento de um conflito entre grupos rivais que culminaram com 20
feridos. Nesses grupos havia mineiros
favoráveis e desfavoráveis ao processo de nacionalização..
O decreto foi assinado por García Linera, que
já havia anunciado a nacionalização há
dez dias atrás, em virtude do presidente Evo Morales ter viajado
para o Brasil onde participa hoje
da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20).
O texto afirma que o Estado
"retoma o controle do centro de mineração Colquiri assim como a direção e a
administração direta sobre as jazidas” que haviam sido concedidas a Sinchi Wayra,
subsidiária da Glencore na Bolívia.
"A empresa Sinchi Wayra continua no país noutros investimentos.
Em Colquiri não ", disse Linera, e anunciou que a Corporação Mineira de
Bolívia Comibol, que é estatal, ocupa
agora as instalações.
Desde que chegou ao poder em
2006, o governo Morales expropriou cerca de 20 empresas de hidrocarbonetos, mineração,
telecomunicações, eletricidade e cimento, entre outras áreas. Colquiri, 250 quilômetros ao sul de La Paz,
tem cerca de 400 trabalhadores e é a terceira empresa nacionalizada Glencore na
Bolívia.
No ano de 2007 e 2010, Evo Morales expropriou duas empresas de
fundição de metais .A Suíça recorreu em
tribunais. A Nacionalização se concretiza
para dar solução a uma crise
causada pelo anúncio da medida que resultou em choques em ter mineiros do
Estado e de cooperativas particulares
que deixaram, na semana passada, mais de 20 feridos em conflitos
que explodiram entre os dois grupos .
Fonte: site RT. Com tradução
blog
Nenhum comentário:
Postar um comentário