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sexta-feira, 20 de maio de 2011

Israel rouba os palestinos à custas doscontribuintes europeus!



E a velha política sionista, leia-se, segregacionista, genocida e nazista, do Estado de Israel continua agindo impunemente em pleno século XXI. A grande Imprensa hipócrita ocidental e capitaneada pelo “civilizados” do mundo moderno, tendo na linha de frente os Eua, prossegue com seus planos que, se não houver resistência organizada, arrastarão o mundo para outra grande guerra de proporções mundiais muito mais mortífera e com sentimentos gigantescos de revanchismo. A receita já está a caminho.

Descontente com a aproximação da Fatah e do Hamas, que lhe retira toda a aparência de um pretexto para continuar com as suas ações criminosas, o governo israelense vinga-se roubando pura e simplesmente as receitas fiscais da Autoridade Palestina.
Israel confiscou assim abertamente as receitas alfandegárias que, desde os acordos de Oslo, recebe à chegada nos portos israelitas sobre as mercadorias destinadas aos territórios palestinos ocupados, com a obrigação de as entregar à Autoridade Palestina. O saque do mês de abril chega a US$ 105 milhões (73 milhões de euros).

Trata-se de quantias cruciais para as magras finanças públicas palestinas, uma vez que elas representam os dois terços do conjunto das suas receitas, o último terço sendo conseguido por taxas e impostos cobrados localmente na Cisjordânia.

Sem este dinheiro, é impossível pagar os salários dos 151.000 empregados do setor público palestino. O primeiro-ministro da Autoridade Palestina, Salam Fayyad, anunciou portanto que os salários já não podiam ser pagos. Os subsídios (ajuda às famílias de presos, aos mais pobres, etc.) de mais de 100.000 pessoas já foram suspensos.

Em conclusão, Israel aplica à Cisjordânia a mesma política de estrangulamento das populações implementada desde há anos contra os habitantes da faixa de Gaza. Assim, como constata a jornalista Amira Hass no diário Haaretz, este crime promete desde já ficar impune.

Os governos ocidentais, entre os quais o da França pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros Alain Juppé, que saudaram a reconciliação inter-palestina, condenaram paralelamente, mas apenas verbalmente, o novo ato de gansterismo israelita. Mas não se fala em sanções.

Para evitar uma explosão na Cisjordânia, a União Europeia desbloqueou de emergência 85 milhões de euros de ajuda à Autoridade Palestina, enquanto Paris acrescentava pelo seu lado mais 10 milhões de euros.

Em suma, Israel fica com o dinheiro roubado e é o contribuinte francês e europeu que se encarrega da compensação!

Fonte: Solidariedade com a Palestina, a partir de informação divulgada pela Associação CAPJPO-EuroPalestine

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