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domingo, 21 de julho de 2013

FARC-EP anunciam disposição de libertar soldado norte-americano


Esta é uma "forma privatizada das forças de intervenção imperial, própria da era da globalização capitalista, que lhes permite explorar outro ramo do negócio da guerra com um menor custo político para suas campanhas de agressão e rapina contra os povos".

Negócio criminoso, sublinham, "dos quais são parte o presidente Santos, seu ministro da Defesa e os generais, quando anunciam aos quatro ventos a assinatura de um acordo de cooperação com a OTAN".

Bogotá- Prensa Latina-  As Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia - Exército do Povo (FARC-EP) anunciaram que têm em seu poder um soldado norte-americano desde o último dia 20 de junho e solicitaram uma comissão humanitária para sua libertação como demonstração de paz.
 Em um comunicado divulgado em seu site na internet, a guerrilha sublinhou que Kevin Scott Sutay foi retido no município da Volta, no departamento Guaviare.

 O militar, acrescenta o texto, assegura ter sido membro da Marinha estadunidense de 2009 a março de 2013 e segundo sua própria versão participou na guerra do Afeganistão entre os anos 2010 e 2011.

 "Apesar do direito que nós temos de mantê-lo como  prisioneiro de guerra, tomamos a decisão de libertá-lo como um gesto dentro do ambiente das conversas com o governo colombiano, em busca de um acordo que ponha fim ao conflito social e armado em nosso país", assinala.

 As FARC-EP solicitaram uma comissão humanitária encabeçada pela ex-senadora Piedade Córdoba, um delegado da comunidade de Saint Egidio e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para libertar o cidadão estadunidense.


 A guerrilha assinalou que Scott ingressou no país no dia 8 de junho de 2013, seguindo a rota México, Honduras, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Bogotá, San José do Guaviare, sede da base militar de Barrancon, onde é conhecida há tempo a presença de militares norte-americanos, sustenta o comunicado.

 Sua captura, acrescenta, "coloca em evidência a participação ativa sobre o terreno, de militares e mercenários norte-americanos em operações de contra-insurgência nas quais aparecem sob o eufemismo de contratistas".

 Esta é uma "forma privatizada das forças de intervenção imperial, própria da era da globalização capitalista, que lhes permite explorar outro ramo do negócio da guerra com um menor custo político para suas campanhas de agressão e rapina contra os povos".

Negócio criminoso, sublinham, "dos quais são parte o presidente Santos, seu ministro da Defesa e os generais, quando anunciam aos quatro ventos a assinatura de um acordo de cooperação com a OTAN".


Fonte: prensa latina

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