Esta é uma "forma privatizada das forças de intervenção imperial,
própria da era da globalização capitalista, que lhes permite explorar outro
ramo do negócio da guerra com um menor custo político para suas campanhas de
agressão e rapina contra os povos".
Negócio criminoso, sublinham, "dos quais são parte o presidente
Santos, seu ministro da Defesa e os generais, quando anunciam aos quatro ventos
a assinatura de um acordo de cooperação com a OTAN".
Bogotá- Prensa Latina- As Forças Armadas Revolucionárias de Colômbia
- Exército do Povo (FARC-EP) anunciaram que têm em seu poder um soldado
norte-americano desde o último dia 20 de junho e solicitaram uma comissão
humanitária para sua libertação como demonstração de paz.
Em um comunicado divulgado em seu site na
internet, a guerrilha sublinhou que Kevin Scott Sutay foi retido no município
da Volta, no departamento Guaviare.
O militar, acrescenta o texto, assegura ter
sido membro da Marinha estadunidense de 2009 a março de 2013 e segundo sua
própria versão participou na guerra do Afeganistão entre os anos 2010 e 2011.
"Apesar do direito que nós temos de
mantê-lo como prisioneiro de guerra,
tomamos a decisão de libertá-lo como um gesto dentro do ambiente das conversas
com o governo colombiano, em busca de um acordo que ponha fim ao conflito
social e armado em nosso país", assinala.
As FARC-EP solicitaram uma comissão humanitária
encabeçada pela ex-senadora Piedade Córdoba, um delegado da comunidade de Saint
Egidio e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha para libertar o cidadão
estadunidense.
A guerrilha assinalou que Scott ingressou no
país no dia 8 de junho de 2013, seguindo a rota México, Honduras, Costa Rica,
Nicarágua, Panamá, Bogotá, San José do Guaviare, sede da base militar de
Barrancon, onde é conhecida há tempo a presença de militares norte-americanos,
sustenta o comunicado.
Sua captura, acrescenta, "coloca em evidência
a participação ativa sobre o terreno, de militares e mercenários
norte-americanos em operações de contra-insurgência nas quais aparecem sob o
eufemismo de contratistas".
Esta é uma "forma privatizada das forças
de intervenção imperial, própria da era da globalização capitalista, que lhes
permite explorar outro ramo do negócio da guerra com um menor custo político
para suas campanhas de agressão e rapina contra os povos".
Negócio criminoso, sublinham,
"dos quais são parte o presidente Santos, seu ministro da Defesa e os
generais, quando anunciam aos quatro ventos a assinatura de um acordo de
cooperação com a OTAN".
Fonte: prensa latina
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