Nesta quarta-feira participe do ato contra os processos aos estudantes na USP, revogação das expulsões e demissões, pelo "fora PM" e o "fora Rodas"
Nesta quarta-feira participe do
ato contra os processos aos estudantes na USP, revogação das expulsões e
demissões, pelo "fora PM" e o "fora Rodas"
A repressão sofrida pelos
estudantes da USP é um problema do movimento estudantil nacional. A tentativa
de acabar com o movimento estudantil da USP é um primeiro passo para perseguir
os estudantes em todo o País e impor a privatização do ensino superior.
Nesse sentido, o ato convocado
pela assembleia geral para o centro de São Paulo, na Praça da Sé deve ter ampla
participação de toda a juventude.
A defesa da liberdade de
expressão e organização é a condição para a realização de qualquer luta
verdadeira em defesa da universidade pública e gratuita.
O ato tem como reivindicação a
retirada da denúncia feita pelo Ministério público contra os 72 estudantes
presos na reintegração de posse da reitoria no dia 8 de novembro de 2011.
A acusação de formação de quadrilha
é um ataque contra qualquer movimento social, de trabalhadores e da juventude.
Todo movimento político de reivindicação poderia ser enquadrado nessa grave
acusação.
Essa acusação da direita é a
tentativa de transformar os atos políticos em crimes comuns como já foi feito
em vários casos na história como com os militantes operários Sacco e Vanzetti
em 1920 acusados em um processo farsa, ficando conhecido em todo o mundo, e
foram tragicamente perseguidos, presos e assassinados. Também o imperialismo norte-americano
cometeu inúmeros processos persecutórios como os que o FBI e a CIA realizaram
contra as lideranças do movimento negro, desde os Panteras Negras a Martin
Luther King, nas décadas de 60 e 70 nos EUA.
Essas acusações ocorrem na
tentativa de ocultar os problemas políticos.
É uma tentativa de calar o
movimento com processos judiciais e sindicâncias é um atentado contra os
direitos políticos dos estudantes e funcionários.
O reitor-interventor João
Grandino Rodas e o governo do PSDB por meio da Justiça tentam calar a voz do
mais importante setor na universidade que pode barrar a privatização.
A colocação da PM na cidade
universitária é parte desse plano e a sua saída é uma das reivindicações desse
ato.
O ato é importante para agrupar
os setores contrários a essa política de repressão ao movimento estudantil e em
defesa da universidade pública e gratuita.
Saiba quais são as reivindicações
do ato
- Pela retirada imediata da
denúncia do Ministério Público!
- Anulação dos processos da
Moradia Retomada
- Revogação das punições com
reintegração dos 8 eliminados e reintegração do diretor do SINTUSP Brandão!
- Fim de todos os processos!
- Fora Rodas! Fora PM!
Fonte: site PCO
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