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segunda-feira, 11 de março de 2013

A guerra que você não vê


Muitos  fatos  verdadeiros envolvendo   conflitos diversos, diálogos e batalhas presentes  na II Grande Guerra  e noutros conflitos humanos  ficaram fora dos registros históricos.  Os  anais historiográficos   existentes, já  se disse,   resultam de filtros de natureza ideológica  controlados pelo imperialismo.  Desde os primórdios os poderosos lançam mão de expedientes vis e violentos para perpetuarem suas concepções.
O imperialismo na verdade tem nome: Capitalismo. Ou, como desejam alguns, podemos  utilizar sua forma... eufemística !?    Liberalismo econômico.

Muito, disso tudo, desses fatos e acontecimentos,  no entanto, não são de domínio público.    A maioria dos mortais sequer  desconfiam dessa grande   teia  maquiavélica que envolve a anestesia milhões  de seres humanos. Esse gigantesco drama que visa enganar e manipular a humanidade. O seu advento, todavia, não é   recente na  história dos humanos.  Não nasceu ele com o imperialismo que hoje conhecemos.         Ele vem  de longe.

Por esses dias  em  uma das turmas  do ensino médio em que, teimosamente  venho insistindo em atuar, referência esta a criminosa política do  governo  tucano que há décadas vem  sucateando a Educação do estado de São Paulo, um jovem indagou-me sobre um mapa da idade média que  se encontrava em uma das páginas de seu material escolar.  O inteligente adolescente, depois de observar o citado conteúdo,  considerou patética e profundamente  rasa  a idéia de se impor algo tão absurdamente  imbecil sobre  o mundo do século XIII.  Tratava-se de um  “mapa” criado pelos clérigos  onde se tentava demonstrar  o que conhecemos hoje por sistema de mapeamento da terra. Esse mapa perdurou por longa data.   Pois bem, o jovem questionou  com razoável  desenvoltura   a tentativa, embora com algum êxito duradouro, dos clérigos de  se atreverem  a explicar os fenômenos desse mundo por meio de suas concepções clericais.

Noutra ocasião, um pouco mais distante, ao reportarmos ao papel dos Meios de Comunicação e as questões a cerca das distinções entre fato e opinião, me surpreendi quando  outro adolescente, muito educado e  vivaz   relatou-nos   uma passagem de um filme que havia lhe causado certa impressão e  atenção.

 Nos encontrava-nos, em ambas as situações,  no meio de uma aula.  Ele então disse-nos:  “ o protagonista do filme, estava dentro de um carro  que se dirigia para Washington  acompanhado por um jovem hacker.. (..)  a certa altura o jovem disse ao policial Bruce Willis: você acredita na mídia?   Tudo é programado e feito para que você responda a mecanismos , instintos e  desejos  que eles  prepararam para você:   consumir, pensar, agir,  (.. )  eles manipulam totalmente  você cara, .....”   O debate foi interessante.

Curioso que também sou, fui  ver tal filme . Um  produto da Twentieth Century Fox Film Corp.     Duro de Matar 4, que embora, concepção minha, seja  algo muito ruim em termos de arte cinematográfica – faz uma alusão a  “Guerra Fria”  que  se foi  há tempos - e, desaforadamente,  tenta agredir o pensamento Socialista numa sequência  desastrosa,  sem  nenhuma lógica. E mais:   ainda insiste  na   velha fórmula   do  American way of life e outras  coisas do tipo.  Com relação a tal passagem realmente  ela sucinta  uma reflexão.

 Isso me fez lembrar dos trabalhos de Assange no wikeleaks .

O documentário que segue abaixo é muito bom.  Ele está no contexto dessa matéria. Apesar de longo vale a pena   apreciá-lo.  Esta em inglês e tem legendas em português.    É excelente pois vai de encontro  a muitas coisas.            Vamos ao vídeo??


Professor Jeovane



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Neste documentário, John Pilger expõe como os grandes meios de comunicação dos países imperialistas (assim como seus representantes nos países periféricos) manipulam as informações com o objetivo de justificar suas guerras de rapina e outras políticas contrárias aos interesses das maiorias populares.

John Pilger revela como estes meios agem de modo orquestrado para beneficiar as políticas imperialistas dos Estados Unidos, por exemplo, e de seus agentes no Oriente Médio (Israel).


A vida humana nada conta para estas potências imperialistas (ou sub-imperialistas) nem para a mídia que as defende.

Nada está por cima dos interesses econômicos ou estratégicos militares dos estados e grupos econômicos que exercem a hegemonia política no planeta.

As cenas das atrocidades cometidas no Iraque, no Afeganistão e na Palestina são amostras do grau de perversidade a que se pode chegar com o objetivo de garantir privilégios.

Fonte: site Somos todos palestinos.

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