Rompendo Amarras - A União
Nacional dos Estudantes (UNE) anunciou nos últimos dias apoio ao Programa
Brasil Voluntário (acesse a notícia aqui), lançado pelo Governo Federal para
selecionar voluntários para trabalhar na Copa das Confederações, neste ano, e
na Copa do Mundo de 2014.
Enquanto o governo busca suprir
cerca de 50 mil vagas, com jornada de seis a dez horas por dia sem remuneração,
a FIFA e os empresários envolvidos aguardam lucros de bilhões de dólares com a
realização dos megaeventos esportivos. Só no ano passado foram cerca de R$ 68
milhões em lucro para a FIFA.
Mais uma vez fica explícito o
projeto defendido pelo governo federal e pela direção majoritária da UNE, que
reivindica nos representar: o de precarização e superexploração do trabalho da
juventude brasileira, de mercantilização dos direitos para beneficiar cada vez
mais os poderosos.
É tempos de dizer: Não mais em
nosso nome! A UNE há muito tempo não representa os anseios da juventude
brasileira e muito menos cumpre seu papel de lutar por melhorias reais no
direito a educação.
Por um movimento estudantil sem
amarras é preciso combater de frente o projeto hegemônico sustentado pela
direção majoritária da UNE.
"Romper as Amarras que
prendem o Movimento Estudantil à política estéril de apologia ao governo.
Romper as Amarras que aprisionam a educação e a sociedade brasileiras aos
interesses dos poderosos!"
Fonte: site Diario Liberdade
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