Chanceleres e altos funcionários dos oito países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) analisam hoje nesta capital ações para instrumentar os acordos da Cúpula realizada há 10 dias na Venezuela.
Representantes de Antigua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e as Granadinas e Venezuela participam do Conselho Político do bloco fundado em dezembro de 2004.
Na instalação do fórum acolhido no hotel Ocidental Miramar, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez, convidou os presentes a estabelecer medidas práticas para uma aplicação eficiente e imediata de questões como a complementação econômica, a cooperação regional e o protagonismo dos movimentos sociais nos processos regionais de mudança.
A Cúpula da ALBA realizada nos dias 4 e 5 de fevereiro em Caracas concluiu com o compromisso das nações membros de impulsionar uma união econômica e produtiva.
Também fixaram através de vários documentos suas posturas comuns em rejeição ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba e a ocupação britânica das Ilhas Malvinas, pertencentes à Argentina, além de traçar estratégias para continuar o apoio ao Haiti, entre outras prioridades do bloco.
De acordo com o chanceler anfitrião, o Conselho Político da ALBA também aborda questões institucionais relacionadas com os procedimentos da Aliança.
O primeiro tema na agenda do encontro está relacionado ao acordo de posições com respeito à celebração em abril próximo da VI Cúpula das Américas, na Colômbia.
Havana expressou sua disposição a participar se receber o convite
Diante de uma consulta do governo colombiano, declaramos que em caso de ser convidada, Cuba assistiria a partir de suas posições de apego à verdade e sua tradicional política exterior de princípios, e que o faria com respeito, apontou o chanceler Rodríguez.
Ao mesmo tempo, ratificou o desinteresse da ilha em reingressar à Organização de Estados Americanos (OEA), entidade que considerou uma plataforma utilizada pelo governo estadunidense para suas pretensões de dominação regional.
"Reiteramos que Cuba não regressará à OEA, nem lhe interessa ter nenhuma relação com essa organização que tem servido para propósitos de dominação, ocupação e agressão, como plataforma dos Estados Unidos para agredir e espoliar a América Latina e o Caribe", afirmou.
Para Rodríguez, qualquer reunião hemisférica deve ter em sua agenda questiones prioritárias para os latino-americanos e caribenhos.
fonte_ site Prensa Latina-Irã News
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