O Capitalismo caminha para um colapso irreversível. Há males e achaques, céleres e de elevado grau de deformação, que podem levar o enfermo a atravessar incólume e estranhamente imprevisíveis invernos, e sair, de fato, ileso do processo
Por mais que se tente no entanto, não há como se ocultar determinados mecanismos da máquina e sua engrenagem , cuja ferrugem, corrói todo o sistema. Algo indiscutivelmente é real e não escapa até aos menos desarmados. É, verdadeiramente, não há como esconder o desastre dos tripulantes da nave. Estes, por mais que tentem mantê-los distantes da verdade já desferem seus primeiros passos na direção da descoberta de novas relações que o sistema, desesperadamente os impedia de identificar. Eis que eles bufam: eureka!!
“O vôo já dura muito e o destino final do senil sistema”, afirmou aquele astuto observador, que assim prosseguiu: “ (..) ele tem um ponto de partida e de chegada , todavia logrará aqueles que tentarem mostrar sua verdadeira carapuça e o seu inexorável epílogo.”.
O enfermo é levado então as últimas conseqüências , aos últimos fios da vida. Até que um novo ser, desta feita muito pior, por metástase ou circunstância similar surja de suas entranhas. Muito mais nefasto se apresenta. E até um tanto ”dispare” com relação ao seu antececessor, seu gentil e nobre hospedeiro. Há algo de muito podre no reino da eurozona. A matéria é da Nederland radio. Vamos a ela. Por favor! Sim?
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presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, reconheceram diante do novo chefe de governo italiano, Mario Monti, que "a queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", indicou nesta sexta-feira em um comunicado do governo italiano.
Os três líderes europeus se reuniram na quinta-feira em Estrasburgo (França) em uma minicúpula para analisar a grave crise econômica que aflige a Europa.
O presidente francês e a chanceler alemã "confirmaram seu apoio à Itália e garantiram que estão conscientes de que uma queda da Itália provocará, inevitavelmente, o fim do euro", o que causará "uma interrupção do processo de integração europeia com consequências imprevisíveis", indica a nota.
No comunicado, os líderes ressaltam que a reunião "foi marcada pelas calorosas boas-vindas" ao novo chefe de governo italiano e por "uma explícita satisfação pela renovada participação italiana".
A tensão na Eurozona aumentou nesta sexta-feira depois que a Itália, terceira maior economia da zona, teve que pagar juros recorde para colocar 10 bilhões de euros em bônus a curto prazo.
Os mercados consideraram decepcionante a minicúpula, já que a Alemanha, principal economia europeia, manteve-se intransigente em sua rejeição em ampliar as competências do Banco Central Europeu (BCE) para que compre muito mais dívida de países do bloco ameaçados pela crise, como a Itália, para contribuir a reduzir os juros exigidos.
Já o vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, compareceu nesta sexta-feira em Roma ao Parlamento para advertir que "a única solução" para sair da crise é "reduzir a dívida" e impulsionar "as reformas estruturais para o crescimento".
Rehn, que se reunirá com Monti nesta sexta-feira para analisar as "medidas anticrise" que o governo italiano quer adotar, considera que o pacote deve garantir também "a igualdade social", tal como prometeu Monti ao assumir o cargo.
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