A bandeira dos “rebeldes”, leia-se, lacaios das nações imperialistas e da OTAN, foi içada na ONU. Isso denota a grandiosidade e o grau elevado de uma crise moral, que envolve esta instituição, sem precedentes pela sua magnitude. Há expectativas que aconteçam denúncias desse ato condenável. Espera-se também que tais manifestações, diante de tal afronta não se restrinja aos brados e lamentos das nações latino-americanas de cunho democrático e anti imperialista como Cuba, Venezuela, Bolívia, dentre outros.
É bem verdade que a hipocrisia e seus adornos dominam os discursos e a prática da direita. Que de seus ingredientes mais sombrios e pérfidos, a falácia e o ardil assédio, ressaltam aos olhos do mais atento de todos os interlocutores. Não é possível que a humanidade que atingiu os portentos mais espetaculares da tecnologia associada a uma enorme quantidade de feitos científicos que têm ofertado a raça humana benesses, trazido a longevidade para multidões, alcance e tenha um fim tão trágico.
Sim, os avanços científicos em muitas ocasiões não foram devidamente compreendidos. Em especial aqueles lotados no campo dos saberes humanos. Mas a ciência é inexorável, e por esta razão hoje muitas daquelas teses que sustentavam o poder durante os regimes absolutos, com todo o seu cortejo teológico, não passam de um esfumaçado espectro do passado. Todavia para quem deseja consolar-se desta destruição das velhas idéias, as palavras de Renan são as mais satisfatórias: “ As verdades que a ciência revela são superiores aos sonhos que ela destrói “.
O que a ONU tem feito nas últimas décadas e os crimes que tem acobertado deveriam causar fortes preocupações a todos. O planeta terra, não demorará muito, se nada ocorrer em sentido oposto, poderá se tornar um endereço preocupante e perigoso para os humanos.
A 66ª Assembleia Geral da ONU, sem dúvida, é o foro que ainda mantém destaque, apesar dos anais historiográficos sugerirem algo difuso disso, para que seus participantes demonstrem, vivazmente, que ainda há esperanças para que salvemos o nosso planeta de uma catástrofe.
Quando o nazismo ascendia, fulminantemente, na Alemanha havia, e não eram poucos, quem não acreditasse em seus planos de invasão. Da mesma maneira e no mesmo contexto não faltaram vozes que, covardemente e dolosamente se calaram após terem conhecimento dos planos alemães da ocasião da invasão do território da antiga Tchecoslováquia.
“Sou da opinião” disse aquele pensador alemão do alto de sua erudição tremenda, “ que o socialismo poderá suprir nossas necessidades futuras, e substituirá, creio ser isso certo, esse Modo de Produção que aí está. Talvez transcorram ainda mil anos antes que possamos vê-lo contribuindo, axiomaticamente, para o surgimento de seres humanos melhores, ou pode ser que o dia de amanhã nos veja com as rédeas nas mãos”.
Ansiosos estamos, ainda que de pouca monta, por "boas novas" desse esperado encontro de nações. Fiquemos de pronta.
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