Eu havia chegado de uma longa viagem. Devia ser próximo as nove ou dez horas da manhã quando liguei o televisor e me deparei com aquelas imagens marcantes. Realmente foi algo assustador e trágico. As chamas tomavam os últimos andares de uma das torres gêmeas. O repórter da TV, com voz trêmula, também não entendia nada apenas fazia a narração. A velocidade dos acontecimentos não permitia nenhum tipo de afirmação ou conclusão.
Alguns anos após o ocorrido conversando com meu tio, ex militante do PCB, do alto de seus 80 anos, virou-se para mim, e com aquele olhar que anunciava mais uma das suas, disparou: “Jeovane isso tá me cheirando armação daqueles “sacanas'. Ele, sempre ao se referir ao governo dos Eua, o fazia dessa forma. “ você já ouviu falar daquela história do criminoso que quer desviar o foco das investigações e desfere um tiro no próprio peito, bem próximo ao coração, para sugerir algo distante da realidade?” Refleti um pouco, de soslaio, e não demonstrando muita convicção a conversa prosseguiu em tom meio amorfo. Confesso que, na oportunidade, parecia-me algo absurdamente impraticável pois foram quatro grandes aviões que se perderam, e com eles, milhares de vidas. Recusei-me a atentar para tal possibilidade. Ele, no entanto, reiterou suas perspectivas.
Recordo-me que com aquele estilo marcante e renitente, que poucos compreendiam, ele vociferou: “esses canalhas desses norte-americanos são capazes de coisas muito piores, meu caro. (..) a indústria bélica mundial, sob o domínio de judeus sionistas, e estes, na ânsia louca de realizar seus planos segregacionistas e maquiavélicos de dominar o mundo, matando para isso inocentes por todas as partes do planeta, cometeram impressionáveis crimes e continuarão a fazê-lo com o apoio dessa corja capitalista” A imprensa mundial, “prosseguiu ele”, tratará de mostrar apenas o que é do interesse desses pulhas. (..) depois que a experiência socialista malogrou na ex URSS todos os criminosos se fortaleceram e se sentem livres para alçarem seus vôos mais ousados.
Ao me deparar com a matéria que segue abaixo, e em face aos 10 anos do ocorrido, reporto ao tema. Em que pese algum tipo de exagero que possa parecer, ao se tratar desse assunto, é necessário e urgente que minimamente precisemos dar ouvido a todas as perspectivas que cercam o que aconteceu em Nova Iorque naquela manhã de 11 de setembro. Vamos a matéria.
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por Manlio Dinucci.
O que pensaria você se a polícia, após uma explosão suspeita que teria feito ruir uma casa matando as pessoas que nela habitavam, antes de mais nada removesse e destruísse tudo aquilo que restasse? Foi o que fizeram, há dez anos, as autoridades estadunidenses: ordenaram a remoção imediata das estruturas em aço das torres caídas a 11 de Setembro em Nova York. Não há nenhuma dúvida, na versão oficial, de que a causa não foi o incêndio provocado pelo impacto dos aviões desviados por terroristas. As 300 mil toneladas de aço das torres foram em grande parte recicladas em fundições asiáticas, salvo 24 toneladas dadas à sociedade Northrop Grumman (um dos maiores empreiteiros militares do Pentágono) para construir um navio-símbolo, o New-York: o primeiro de uma nova geração de unidade de assalto anfíbias para a guerra global ao terrorismo, justificada pelo ataque contra as torres gêmeas mostradas em direto.
Em contrapartida, nem um grama de aço foi dado aos engenheiros especialistas de estruturas que o haviam pedido com o objetivo de examinar as colunas e vigas, para remontar algumas secções a fim de determinar com certeza as causas da derrocada. "Uma tal decisão – declara Frederick Mowrer da Universidade de Maryland, professor de engenharia de proteção contra incêndios – compromete todo o inquérito sobre as derrocadas. Julgo muito inquietante a rapidez com a qual foram removidas e recicladas provas potencialmente importantes" ( The New York Times, 25/Dezembro/2001). Nenhuma torre deste tipo, de fato, jamais ruiu por causa de um incêndio. O combustível dos aviões não teria podido desenvolver um calor capaz de fundir a maior parte no exterior das torres ainda que, no interior do ponto de impacto, se vejam pessoas indemnes. A dinâmica da derrocada das torres gêmeas e da torre 7 (que não foi tocada pelos aviões) – sustentam diferentes peritos – lembra uma demolição controlada, provocada por explosivos situados no interior. Por ter sustentado isso, o professor Steven Jones, professor de física, foi expulso da Universidade Brigham Young (Utah). Contudo, ele não desistiu. Com uma equipe de que fazem parte também cientistas de outros países, publicou em 2009 na revista The Open Chemical Physics Journal (que submete a uma revisão científica todos os seus artigos a publicar) um estudo fundamentado na análise das amostras de poeiras recolhidas no Ground Zero. Estas revelam a presença de termite , uma substância não explosiva que produz uma reação química a uma temperatura de 2500 graus Celsius, com capacidade de fundir o aço, cortando-o como uma faca quente corta a manteiga.
Vê-se numa foto uma coluna de aço cortada limpamente, em diagonal, com cores semelhantes às de uma vela. E como a termite não precisa de ar para queimar, a reação continua durante vários dias a desenvolver calor sob os escombros, enquanto os bombeiros as arrefecem com jato de água contínuos.
É sobre estas provas e outras, todas científicas, que se fundamenta o estudo do professor Steven Jones que desafia os cientistas apoiantes da versão oficial a refutarem a sua. Estes, contudo, recusaram-se a lê-la, dizendo que não tinham tempo para isso. Mas a versão oficial está em vias de ruir do mesmo modo como ruíram as torres: como um castelo de cartas.
[*] http://en.wikipedia.org/wiki/Steven_E._Jones
Ver também: Why Indeed Did the WTC Buildings Completely Collapse?
O original encontra-se em http://www.ilmanifesto.it/area-abbonati/in-edicola/manip2n1/...
e a versão em francês em http://www.legrandsoir.info/demolition-controlee-il-manifesto.html
Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
Um comentário:
Professor Jeovane
Excelente post, chegará o dia em que a humanidade não acreditará mais nessas mentiras que a mídia conta e verão a carnificina que oa EUA vem cometendo no mundo todo.
Abraços
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