Pages

Subscribe:

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Movimentos sociais ocupam ANP e exigem cancelamento da 11ª rodada de leilões.


“Eu também não votei em Lula e Dilma para privatizar!”

É profundamente triste  frustrante ver o governo  Dilma   desenvolver ações que culminam, não há outra interpretação senão essa,  com a privatização, da Petrobrás.    Sim, os indícios de tão execrável  e terrível expediente  estão   em marcha.


Não há dúvidas que  o mandato de Dilma  caminha para um  processo de  entrega de importantes Meios de Produção para a iniciativa privada.  Decisões  e feitos, como por exemplo a privatização das rodovias, aeroportos e portos  não permitem, como foi observado anteriormente outro tipo de conclusão.  Lamentavelmente os indicadores são  de traição. “ Eu não votei em Lula e Dilma para privatizar”.  Alguém  disse isso, e com muita razão,  bem  recentemente.

 Com essa  nova tentativa, se tiver êxito, o governo  Dilma colocará a venda  uma gigantesca quantidade de petróleo.  Valores astronômicos estão  em jogo. Há quem afirme  que tais indicadores são superiores ao PIB  de 2012.  Uma  quantia vultosa que atinge a cifra de US$  2,4 trilhões de dólares.   Empresas que enriqueceram  enganando trabalhadores, sugando-os e  agredindo o planeta, não poderia ser diferente na ótica capitalista, como   a Exxon Mobil, Corp  British Petroleum, Shell, Chevron, Repsol e outras   poderão,   com essa mamata,  levar valores, em petróleo, que poderão atingir  valores que ultrapassam   US$  3,8  trilhões de dólares.



Depois muitos petistas  reclamam quando   setores da imprensa progressista, em sua maioria da blogosfera,    vem a público denunciar  esse arroubos neoliberais  do governo federal.  Decididamente essa prática   neoliberal  é algo   espúrio e com  cheiro de crime.
 Para  conduzir  suas proposições Dilma utiliza  a famigerada lei 9.478  a mesma criada pelo  decadente e degenerado   traidor  Fernando Henrique Cardoso quando  da  sua mais notável  tentativa de privatizar a Petrobrás.  É,  Leonel Brizola  deve estar  se revirando no túmulo.    Quem diria  é ela, nesse exato momento,  a ex pedetista, quem dá prosseguimento e vai na frente  do  féretro.

E não adianta  o governo Dilma vir a público e dizer  que discorda  dos tucanos quando o assunto é privatização.   Suas práticas, hoje, têm muito mais semelhanças do que pontos discordantes  com os nefastos feitos do tucanato.
 Vale lembrar  que  foi  FHC  o responsável pelo fim do monopólio  estatal do petróleo e o mesmo  imoral  e desprezível ser  que  fatiou a companhia, permitindo que posteriormente  ocorressem  todos os   criminosos leilões.  Quem não se recorda  da  Petrobráx?  Oxalá os trabalhadores  não tivessem    enfrentado o governo naqueles idos de 1995  as desgraças teriam  sido muito maiores.

É, infelizmente  aquela intersecção lamentável  e condenável  do PT com o  PSDB foi o que restou no atual governo.
  O PT  ainda tem  em seus quadros corajosos  socialistas  que embora em minoria vêm tentando, com extrema dificuldade,  defender um governo cada vez mais compromissado  com o pior que há no capitalismo brasileiro.  Se é que há alguma coisa certa e mensurável  nesse Modo de Produção   cínico e  sutilmente  criminoso.

Professor Jeovane

******************************************************************************************************************* 


Petroleiros e representantes de outros movimentos sociais começaram hoje as grandes mobilizações pelo cancelamento do leilão da ANP. Na manhã dessa segunda (13), por volta das 10h, ocuparam a sede da Agência Nacional do Petróleo no Centro do Rio de Janeiro. Mais cedo, também aconteceu a ocupação do Ministério das Minas e Energia em Brasília. A luta da campanha O Petróleo Tem que Ser Nosso é para barrar o leilão.

Cerca de 150 manifestantes tomaram o saguão dos elevadores da ANP. O Sindipetro-RJ, a Frente Nacional dos Petroleiros, estudantes da Oposição de Esquerda da UNE e do coletivo Rebele-se, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o Movimento dos Atingidos por Barragem, a FIST e ativistas de outros movimentos permaneceram no local por volta de uma hora e meia. Eles exigem o cancelamento da 11ª rodada de licitações do petróleo. Depois ainda seguiram em marcha pela Av. Rio Branco e terminaram com um ato simbólico em frente ao Edifício Sede da Petrobrás, na Av. Chile. Outras capitais também realizam protestos contra a privatização do nosso ouro negro.

O governo Dilma quer entregar através do leilão, 30 bilhões de barris de petróleo. No Brasil, nosso governo, com apoio da mídia e dos partidos da base de apoio, querem entregar o equivalente a duas vezes tudo que a Petrobrás acumulou, nos seus 59 anos, 14 bilhões de barris de reservas reconhecidas. As áreas a serem leiloadas não pertencem ao chamado pré-sal, mas o governo Dilma já marcou o leilão do pré-sal para novembro de 2013.

- Precisamos desde já retomar a campanha do petróleo e impedir a entrega da nossa maior riqueza. O petróleo tem que estar a serviço do pagamento da dívida social com o povo brasileiro – defende Emanuel Cancella, diretor do Sindipetro-RJ.

O objetivo de ação de hoje é mobilizar mais ainda a sociedade para a manifestação desta terça (14), às 9h da manhã, em frente ao Hotel Royal, em São Conrado. O Sindipetro-RJ disponibilizará ônibus no Centro do Rio para quem quiser chegar até o ato. A concentração será às 7h da manhã, na Avenida Paraguai, entre o Edifício Sede da Petrobrás (Edise) e a Catedral.Precisamos de toda a mobilização do povo brasileiro para impedir que essa privatização vergonhosa se concretize.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezado Jeovane, peço licença para contribuir no teu blog pela causa cívica que representa esse momento da vida nacional, e para tanto deixo três links para que as pessoas possam tirar as sua conlusões.

http://prezadocarapalida.blogspot.com.br/2013/05/nao-percam-no-dia-14-o-maior-ato-de.html

http://prezadocarapalida.blogspot.com.br/2013/05/entrega-do-petoleo-o-que-dilma-dize-o.html


Postar um comentário


Licença Creative Commons
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 2.5 Brasil.