É profundamente
triste ver a letargia e a forma
deprimente e degradante dominar e envolver a espécie humana. É, ainda persiste a inexatidão da informação. Esta, referência
feita aos humanos, quando diante
de oportunidades de mudança, de alteração de rotas e alternativas, bem que que poderiam ter lutado mais
e, incontestavelmente, alterado a sua
sorte.
Mas nem sempre os fatos ocorrem
na ordem que gostaríamos que fosse.
O advento do Socialismo
Científico com suas perspectivas e inúmeras viabilidades para a raça humana, quiçá uma exceção?!, se enquadram nesse contexto. O poder político e a força opressora , todavia, daqueles que detém o
controle dos Mecanismos de informação
arrasam e neblinam qualquer cenário promissor.
Os homens que fizeram as mais
gloriosas conquistas neste campo sempre
labutaram em nobre solidão. Seu número
nunca foi grande . Poucos conseguiram alcançar a faculdade de descobrir relações ocultas e sutis entre certos
fenômenos. Aqueles poucos dotados de
notável intuição, sobretudo de coisas desconhecidas e ou tidas como proibidas, somam poucas dúzias de cabeças
pensantes.
Algo nisso tudo é
inelutável: a verdade última nunca foi, e nem será
alcançada, numa geração, por um ente apenas.
Ela vai se avolumando por pequenos indícios e acréscimos, e não pode se
desvincular de sua época. E desde
então, invariavelmente, em períodos que remontam ao limiar do judaísmo,
pensadores diversos têm legado ao mundo suas contribuições. Algumas dessas, todavia ,
aventadas de maneira vaga como tentativas que ocasionalmente culminaram com razoáveis probabilidades ou meias verdades.
Um fato, ou determinado fenômeno,
ao ser ampliado ou aprofundado por uma visão mais poderosa, ou colocado em conexão com outros, passa
a fazer parte de um novo e
imponente edifício. Este
não é o caso, certamente, do exemplo legado pela Fundação Nobel ao deferir a
União Europeia o Nobel da Paz.
Aqui, inelutavelmente, a concepção
revolucionária, a Interpretação Econômica da história, trazida
ao mundo em meados do século XIX nos mostra quão enganados estão aqueles que insistem em não ver que
em vários pontos do planeta há pessoas que enxergam as concepções hipócritas e os
efeitos esterilizantes de suas
observações falsas. E é exatamente nesse sentido que o ato de Thorbjoern Jagland, presidente do Comité Nobel, ao
referendar e proclamar a premiação, nos dá uma prova, assaz clara, desse condenável
e vergonhoso fenômeno.
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A União Europeia foi galardoada
com o Prêmio Nobel da Paz pela Academia de Oslo na fase da sua história em que
a política de austeridade, instituída como política única da instituição, criou
mais de 25 milhões de desempregados, lança milhões de pessoas na miséria,
reprime e suprime direitos humanos elementares. "A União Europeia e as
suas antepassadas contribuem há seis décadas para promover a paz, a
reconciliação, a democracia e os direitos humanos na Europa", declarou
Thorbjoern Jagland, presidente do Comité Nobel.
Nos fundamentos da atribuição, o
Comité Nobel afirma que "a União Europeia atravessa atualmente graves
dificuldades económicas e considerável inquietação social. O Comité
Nobel", acrescenta, "deseja salientar o que vê como mais importante
resultado da UE: a luta com êxito pela paz e reconciliação e pela democracia e
direitos humanos". Ainda segundo a explicação oficial, "o papel
estabilizador desempenhado pela UE ajudou a transformar a maior parte da Europa
de um continente de guerra num continente de paz".
O Comité salienta como
contributos para a paz as integrações de Portugal, Grécia e Espanha, a
integração dos países de Leste a seguir à queda do Muro de Berlim, o papel
desempenhado pela pacificação dos Balcãs, traduzido pela próxima entrada da
Croácia e os progressos que a Turquia tem registado em matéria de direitos
humanos.
Os fundamentos da atribuição do
Prémio Nobel da Paz, anteriormente atribuído a Barack Obama mal acabara de
tomar posse do cargo de presidente dos Estados Unidos, omitem o papel da União
Europeia e de países membros no desencadeamento das guerras nos Balcãs, nas
guerras do Iraque, Afeganistão, Líbia e Síria, onde a Turquia, que ocupa o
norte de Chipre, persegue os curdos, é o agente que mais alimenta a guerra
civil e a agressão externa.
O presidente do Parlamento
Europeu, o social democrata alemão Martin Schulz considera "uma grande
honra que a União Europeia tenha vencido este ano o Prémio Nobel da Paz".
Presidente da única instituição diretamente eleita pelos cidadãos, e que por
isso tem um papel secundário nas decisões da União, Schulz entende que
"este prémio é para todos os cidadãos da União Europeia".
fonte site - www.beinternacional.eu/
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