
Durante sua intervenção no vigésimo segundo
período de sessões desse órgão do sistema da ONU, a diplomata afirmou que o
espírito de respeito e cooperação, que dava esperança a muitos durante seu
estabelecimento há sete anos, continua sendo uma tarefa a ser realizada.
O conselho se parece cada vez mais com a
Comissão de Direitos Humanos e se converteu em um novo tribunal inquisidor para
condenar exclusivamente e com crescente agressividade os países do sul,
denunciou Rodríguez.
Também se transformou, disse, em instrumento
para justificar, promover e legitimar as intervenções militares no Terceiro
Mundo. A embaixadora cubana lembrou que, ao contrário, nada é dito das
violações aos direitos humanos das vítimas das "guerras contra o
terrorismo" e seus danos colaterais, nem das violações aos direitos
humanos dos milhões de deslocados pela crise econômica, especialmente no mundo
industrializado.
"Por que não exigem uma ação
internacional contra o genocídio israelense na Palestina?", perguntou
Rodríguez, e acrescentou que, no entanto, pedem sanções a países vizinhos com o
intuito de demonizá-los.
A servidora pública condenou o bloqueio
mantido pelos Estados Unidos contra Cuba há mais de meio século e lembrou que
seu país tem sido vítima de agressões e atentados terroristas promovidos pelo
governo estadunidense que causaram a morte de três mil 478 pessoas e deixaram
outros dois mil 99 com sequelas.
Cuba continuará contribuindo para que este
Conselho entre em um caminho independente e consolide a cooperação como a
verdadeira via para a promoção e proteção dos direitos humanos, afirmou a
embaixadora
Fonte: site prensa latina
Nenhum comentário:
Postar um comentário