O povo equatoriano deve ter muito
orgulho do presidente Rafael Correa. Com
clareza, coragem e a dignidade que todos
esperam de um chefe de Estado ele se fez
presente representando e pronunciando palavras firmes contra o criminoso
governo dos EUA. E isso tem ocorrido com
notável frequência.
Assim
como Chavez, Rafael Correa corre risco
de morte. Suas verdades tem lhe
custado um caro ostracismo midiático. Todavia ele prossegue!
professor jeovane
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Quito- Prensa Latina- Ao inaugurar
a 128 Assembleia da União Interparlamentaria Mundial (UIP) que se encontra
aqui, o presidente equatoriano Rafael Correa denunciou o bloqueio econômico
imposto a Cuba pelos Estados Unidos, condenado em 21 ocasiões consecutivas
pelas Nações Unidas.
Em um discurso interrompido por ovações de
1.500 parlamentares de 121 nações, Correa disse que, lamentavelmente,
históricas instâncias de direitos humanos se converteram em instrumentos
políticos de perseguição de governos progressistas.
Precisamente, reforçou, em Washington nesta
sexta-feira discutiram-se as reformas à Comissão Interamericana de Direitos
Humanos (Cidh), a qual, sublinhou, está totalmente dominada por países
hegemônicos e pelo "Oenegismo" (de ONG) mais infantil.
Estão dominados pelo capital, por trás dos
negócios dedicados à comunicação, e sublinhou que a Cidh se converteu em um eco
da imprensa mercantilista da pior espécie.
A primeira pergunta que teríamos que nos
fazer, disse Correa, é por que temos que discutir em Washington.
Como se pode sustentar a irracionalidade de
que a sede da Organização de Estados Americanos (OEA) esteja no país que impõe
(há 50 anos) um bloqueio criminoso contra Cuba, o que descumpre abertamente a
Carta de fundação da OEA , perguntou.
Um bloqueio, reiterou, que tem sido condenado nada menos
que 21 vezes (anualmente desde 1992 até 2012) pela quase totalidade dos países
membros das Nações Unidas, a última condenação em outubro de 2012, com o
respaldo de 188 de 193 países membros.
"Estas coisas devem ser
ditas... Basta de olhar para outro lado, basta de fazer silêncio pelo fórum
ante estas barbaridades", exclamou Correia no meio de uma fechada ovação.
O Bloqueio a Cuba constitui, sem lugar a
dúvidas, o maior atropelo ao direito internacional, ao direito interamericano e
aos direitos humanos em nosso Continente, mas, nem sequer aparece nos
relatórios anuais da Cidh, agregou o mandatário equatoriano.
Enquanto aplicar a lei e levar a julgamento um
jornalista pretendem considerá-lo
atentado aos direitos humanos, não se diz nada do bloqueio a Cuba ou das
torturas na Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo, destacou.
O Equador não aceitará mais este descarado
neocolonialismo, não podemos coonestar esta classe de situações, advertiu.
Caberia perguntar-se também, agregou, para que
serve a OEA se nem sequer se pronuncia sobre problemas tão cruciais como o das
Ilhas Malvinas, tomadas pela força da Argentina no século XIX.
Os países que mais falam sobre direitos
humanos são quem menos firmaram os tratados internacionais sobre este tema,
revelou e perguntou como é possível que a Cidh se financie quase em sua
totalidade por países que não a reconhecem, observadores que não são partes da
América e pagam para controlá-la.
A ordem mundial não só é injusta, é imoral,
afirmou Correa, e querem ser sustentadas as posições mais aberrantes em
benefício do capital, sobretudo do financeiro.
Este é o principal desafio da humanidade no
século XXI: o capital ou o ser humano, e os parlamentares do planeta podem
legislar para que finalmente a justiça não seja tão só a conveniência do mais
forte, enfatizou Correa ante os parlamentares do mundo.
Fonte: site Prensa Latina
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