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sábado, 23 de março de 2013

Correa denuncia o bloqueio a Cuba diante de parlamentos do mundo


O povo equatoriano deve ter muito orgulho do presidente Rafael Correa.  Com clareza, coragem  e a dignidade que todos esperam de um chefe de Estado  ele se fez presente representando e pronunciando palavras firmes contra o criminoso governo dos EUA.  E isso tem ocorrido com notável frequência.

 Seu pronunciamento na  UIP foi marcante.  Proferiu termos  precisos. Expressões carregadas pela força de quem,  de verdade, manifesta o carinho e a defesa da democracia e de seus valores.  Algo que certamente  muitos    têm e  teriam  vontade de  fazê-lo.  Desnudar a hipocrisia e as mentiras históricas do imperialismo contra os povos latino-americanos e outros   espalhados por várias regiões  do globo
Assim como Chavez,  Rafael Correa corre risco de morte.    Suas verdades tem lhe custado  um caro ostracismo  midiático.   Todavia ele prossegue!

professor jeovane 

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Quito- Prensa Latina- Ao inaugurar a 128 Assembleia da União Interparlamentaria Mundial (UIP) que se encontra aqui, o presidente equatoriano Rafael Correa denunciou o bloqueio econômico imposto a Cuba pelos Estados Unidos, condenado em 21 ocasiões consecutivas pelas Nações Unidas.

 Em um discurso interrompido por ovações de 1.500 parlamentares de 121 nações, Correa disse que, lamentavelmente, históricas instâncias de direitos humanos se converteram em instrumentos políticos de perseguição de governos progressistas.

 Precisamente, reforçou, em Washington nesta sexta-feira discutiram-se as reformas à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (Cidh), a qual, sublinhou, está totalmente dominada por países hegemônicos e pelo "Oenegismo" (de ONG) mais infantil.

 Estão dominados pelo capital, por trás dos negócios dedicados à comunicação, e sublinhou que a Cidh se converteu em um eco da imprensa mercantilista da pior espécie.

 A primeira pergunta que teríamos que nos fazer, disse Correa, é por que temos que discutir em Washington.

 Como se pode sustentar a irracionalidade de que a sede da Organização de Estados Americanos (OEA) esteja no país que impõe (há 50 anos) um bloqueio criminoso contra Cuba, o que descumpre abertamente a Carta de fundação da OEA , perguntou.

 Um bloqueio,  reiterou, que tem sido condenado nada menos que 21 vezes (anualmente desde 1992 até 2012) pela quase totalidade dos países membros das Nações Unidas, a última condenação em outubro de 2012, com o respaldo de 188 de 193 países membros.

 "Estas coisas devem ser ditas... Basta de olhar para outro lado, basta de fazer silêncio pelo fórum ante estas barbaridades", exclamou  Correia no meio de uma fechada ovação.

 O Bloqueio a Cuba constitui, sem lugar a dúvidas, o maior atropelo ao direito internacional, ao direito interamericano e aos direitos humanos em nosso Continente, mas, nem sequer aparece nos relatórios anuais da Cidh, agregou o mandatário equatoriano.

 Enquanto aplicar a lei e levar a julgamento um jornalista pretendem  considerá-lo atentado aos direitos humanos, não se diz nada do bloqueio a Cuba ou das torturas na Base Naval dos Estados Unidos em Guantánamo, destacou.

 O Equador não aceitará mais este descarado neocolonialismo, não podemos coonestar esta classe de situações, advertiu.

 Caberia perguntar-se também, agregou, para que serve a OEA se nem sequer se pronuncia sobre problemas tão cruciais como o das Ilhas Malvinas, tomadas pela força da Argentina no século XIX.

 Os países que mais falam sobre direitos humanos são quem menos firmaram os tratados internacionais sobre este tema, revelou e perguntou como é possível que a Cidh se financie quase em sua totalidade por países que não a reconhecem, observadores que não são partes da América e pagam para controlá-la.

 A ordem mundial não só é injusta, é imoral, afirmou Correa, e querem ser sustentadas as posições mais aberrantes em benefício do capital, sobretudo do financeiro.

 Este é o principal desafio da humanidade no século XXI: o capital ou o ser humano, e os parlamentares do planeta podem legislar para que finalmente a justiça não seja tão só a conveniência do mais forte, enfatizou Correa ante os parlamentares do mundo.

Fonte: site Prensa Latina

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