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sexta-feira, 22 de março de 2013

Ator Lázaro Ramos e OAB pedem “Fora Feliciano”


Na noite de ontem (21) durante a cerimônia de comemoração de 10 anos da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal, em Brasília, o ator baiano Lázaro Ramos foi um dos homenageados pelo seu trabalho em prol da igualdade racial.

Em seu discurso, Ramos agradeceu ao público que, por meio das redes sociais, fez a com que a novela ‘Lado a Lado’, da Rede Globo, se tornasse ainda mais conhecida e respeitada pelo pioneirismo em abordar a história dos negros no Brasil. O ator e também diretor do programa Espelho do Canal Brasil, ressaltou a importância de mais iniciativas como essa na mídia.

Ainda no discurso, o ator fez um protesto contra a presença do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na Câmara Federal “Inclusive o que a gente quer ver no Brasil são mais pessoas como os heróis de ‘Lado a Lado’ e menos pessoas como Marco Feliciano. A gente compartilha dessa ideia (…) Fora Feliciano”, disse o ator global que é conhecido pela sua militância pelas causas raciais desde a época que atuava do Bando de Teatro Olodum, em Salvador.
 OAB também pede renúncia de Marco Feliciano

O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, defendeu nesta quarta-feira a renúncia do deputado Pastor Marco Feliciano (PSB-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara. Segundo Damous, a permanência do deputado à frente da comissão é “um acinte à população brasileira”.

“Está mais do que demonstrada a (justa) rejeição que (Feliciano) sofre por parte de todas as entidades e de todos aqueles que têm um mínimo respeito pelos direitos humanos em nosso País”, defendeu Damous.

Para o representante da OAB, a indicação de outro nome que tenha real e efetiva ligação com o tema é imprescindível para que a Câmara dos Deputados volte a ter uma Comissão de Direitos Humanos, que, na opinião de Damous, foi extinta com a eleição de Feliciano, em sessão secreta e ilegítima.

Fonte:    UJS e Pragmatismo Político

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