Pages

Subscribe:

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Potências ocidentais legitimam agressão contra povo sírio.


Damasco- Estados Unidos, França, assim como outros países ocidentais e árabes reconheceram a chamada Coalizão Nacional para as Forças da Revolução e a Oposição Síria (Cnfros) como representante legítimo do povo sírio.
 Resultado de manobras para dar uma fachada de legitimidade à oposição acontra o governo do presidente Bashar Al-Assad, depois de meses de fracassar nessas tentativas, a medida trata de justificar os planos intervencionistas nesta nação, considerou aqui um diplomata.

 Esta medida fecha o jogo, os caminhos ao diálogo e a uma solução pacífica, disse o representante árabe que pediu o anonimato.

 Achamos que o Cnfros é um representante fidedigno do povo sírio, que reflete o diverso grupo de tendências, afirmou Mark Toner, segundo porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos.

 Como parte dessa estratégia, a Liga Árabe também manteve uma opinião parecida com a de seu secretário geral, Nabil Al Arabi, que descreveu a decisão como "um raio de esperança".

 O Reino Unido, a França e todos os aliados entram no bonde dos que são santificados e abençoados como "representantes legítimos do povo sírio", que seriam talvez alguns integrantes de grupos mercenários e terroristas chegados a este país, estimam comentaristas políticos.

 O novo grupo tentará o que não pôde o Conselho Nacional Sírio (CNS) e - segundo alguns porta-vozes - pretende acabar com as divisões entre opositores, além de se comprometer a evitar negociações ou diálogo com as autoridades deste país até conseguir sua queda.

 Um dos mais acérrimos inimigos do governo sírio, o presidente francês François Hollande, reconheceu o grupo e manteve a entrega de armas à oposição.

 Em uma de suas primeiras declarações, a coalizão debutante pediu armas à comunidade internacional para ajudar "os rebeldes" que combatem contra o povo sírio.

 O chefe da coalizão opositora, Ahmad Moaz Al Jatib solicitou nesta terça-feira no Cairo armas para que a rebelião possa terminar com o suposto sofrimento dos sírios e o derramamento de sangue.

 Pelo lado contrário, a Rússia renovou os chamados para favorecer o diálogo, que considera, junto à China e ao Irã, a única opção para alcançar a paz entre sírios, postura recusada pelos opositores, quem exigem a saída do chefe de Estado.

 Nessa direção, o Irã convocou para o próximo domingo em Teerã, um "diálogo nacional" entre as partes em conflito, a fim de favorecer uma solução pacífica à crise.

 Os passos contra a Síria, promovidos por Washington e seus aliados, ignoram que o único representante legítimo do povo sírio é o presidente Bashar Al-Assad, reeleito em 2007 com 97% do voto popular.


 O vice-chanceler Faisal Al Miqdad, na que pode ser considerada a primeira reação oficial sobre o caso, afirmou que a nova coalizão constitui um projeto estadunidense e catarense, utilizado por potências estrangeiras para destruir a Síria.

 Achamos que a oposição foi criada fora do país, instrumentada por Washington e Doha, já que não cresceu aqui dentro do povo e responde aos planos de interesses estrangeiros contra Damasco e todo o Oriente Médio, sublinhou.

 Os atuais movimentos sobre a crise na nação levantina evidenciam que os Estados Unidos e seus aliados, pais da oposição, fecham o caminho ao diálogo entre sírios e apostam na guerra.

·         Fonte site Prensa atina

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Licença Creative Commons
Este obra foi licenciado sob uma Licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 2.5 Brasil.