A denúncia de Craig Murray,
ex-embaixador do Reino Unido no Uzbequistão, sobre 87 milhões de dólares da
Agência Central de inteligência dos Estados Unidos (CIA) para tentar
desestabilizar o presidente Rafael Correa, está repercutindo no país, nesta
terça-feira (23).
O jornal El Telégrafo começa sua
edição com: "87 milhões da CIA para impedir a reeleição de Correa”,
enquanto a Agência Andes destaca que o orçamento estadunidense é usado para
influenciar nas eleições equatorianas.
“ Isso vai abrir o caminho da
campanha da oposição para subornar e chantagear a imprensa e funcionários
oficiais. Esperam-se escândalos midiáticos e corrupção contra o governo de
Correa nas próximas semanas, agregou.
O ex-embaixador britânico
ressaltou que o Departamento de Estado dos Estados Unidos foi surpreendido pelo
triunfo de Hugo Chávez nas eleições venezuelanas. “O furor pelo regresso de
Chávez resultou em uma imposição de que o mesmo erro não deve acontecer no
Equador” destaca o El Telégrafo citando Murray.
O ex-funcionário destacou que não
tem muitos antecedentes sobre a política equatoriana, “e realmente não seu
quais as possibilidades que Correa tem de ser reeleito. Também não sei se os
partidos da oposição são decentes, mas sei que os Estados Unidos desejam muito
que Correa perca”.
Falou que os esforços
norte-americanos serão tão evidentes que terão um efeito oposto em uma reação
nacionalista. De acordo com uma fonte estadunidense, citou o ex-diplomata
britânico, a administração do presidente democrata Barack Obama não utilizará
os fundos para incitar outra tentativa de golpe de Estado contra Correa “isso
parece ter sido descartado”.
Fonte: Prensa Latina e irâ News
Nenhum comentário:
Postar um comentário