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terça-feira, 26 de junho de 2012

Governo boliviano e policiais amotinados insistirão no diálogo.


La Paz - O governo boliviano e os policiais amotinados insistirão no diálogo hoje com a intenção de buscar uma solução ao conflito que vive o país há cinco dias, depois de interromper as conversas na madrugada.
As partes retomaram as negociações na noite anterior, mas na madrugada voltaram a adiá-las por falta de um acordo, e enquanto os agentes da ordem amotinados mantêm o controle da Praça Murillo, onde se encontram o Palácio de Governo, a Assembleia Legislativa e o Ministério de Relações Exteriores.

 Desde as 10:00 hora local, representantes do Governo e os agentes sediciosos tentarão buscar um pacto definitivo, depois dos agentes não terem reconhecido o primeiro pacto, assinado na madrugada de domingo, após quase 70 horas de negociações ininterruptas.

 Segundo declarações do vice-ministro de Regime Interior, Jorge Pérez, através do canal Bolívia TV, "avançamos em alguns pontos... esperamos a reflexão e que em decorrência de hoje se resolva este conflito para que a tranquilidade volte".


 Ao mesmo tempo, a presidenta da Assembleia Permanente de Direitos Humanos de La Paz, Teresa Zubieta, expressou sua satisfação pelo avanço nas conversas e afirmou que inicialmente foi revisado o acordo anteriormente subscrito.

 Segundo Zubieta, "o tema mais delicado é o salarial e temos confiança que, ao retomar o diálogo às 10 da manhã, será resolvido".

 O amotinamento policial iniciou-se ao meio dia da passada quinta-feira, quando um grupo de 30 agentes de baixo escalão encapuzados e umas 10 esposas tomaram por assalto a Unidade Tática de Operações Policiais, próxima à Praça Murillo, nesta capital.

 Os sublevados exigiram ajuste salarial como das Forças Armadas, aposentadoria com o último salário e a revogação da Lei 101 de Regime Disciplinar.

 A partir desse momento, no entanto, os protagonistas da revolta causaram sérios estragos em quartéis e dependências do Ministério de Governo.

 Na madrugada do passado domingo, depois de mais de 70 horas de diálogo, as partes chegaram a um acordo, que não foi reconhecido pelos amotinados em diferentes estados do país.

 Ontem, a situação piorou e os policiais tomaram a histórica Praça Murillo, onde estão localizadas as principais dependências do Governo, além de marchar em frente a vários ministérios em atitude ameaçadora.

Fonte : Prensa Latina


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