“A cada acidente há uma revisão das normas e padrões de segurança para as usinas nucleares, o que acaba acarretando indubitavelmente mais custos, que refletem no preço final da energia para o consumidor, tornando assim, do ponto de vista econômico, a eletricidade nuclear inviável comparada com outras tecnologias”, constata professor da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
Confira a entrevista.
Um ano após a tragédia que fez o mundo reavaliar o uso da energia nuclear, o Japão ainda está longe de desativar a usina de Fukushima e virar esta página de sua história. Depois de nove meses de espera para alcançar a estabilização da temperatura das unidades da usina abaixo de 100º C, as operação de limpeza dentro da zona de exclusão, criada em um raio de 20 km ao redor da central, iniciaram em dezembro do ano passado. Apesar dos esforços, a “desativação completa da usina Fukushima vai demorar aproximadamente 40 anos”, informa o professor Heitor Costa, em entrevista concedida, por e-mail, à IHU On-Line. Segundo ele, “em dois anos, o combustível nuclear usado, que está nas piscinas dos reatores 1, 2, 3 e 4, vai começar a ser retirado e depositado temporariamente nas próprias instalações da central. Já o combustível fundido dentro dos reatores 1, 2 e 3 vai ser retirado em um prazo máximo de 25 anos para, então, começarem a desmontar (descomissionar) as unidades, trabalho que deve durar 15 anos”.
Ele explica que esse processo é lento, difícil e cauteloso devido à “grande emissão de radioatividade no interior dos reatores nucleares atingidos”. Somente depois da retirada do combustível nuclear presente nas piscinas dos reatores será possível iniciar os trabalhos de descontaminação da área atingida. “Serão usados equipamentos de lavagem a jato de alta pressão, e será feita uma raspagem das superfícies das estruturas de concreto contaminadas, assim como a descontaminação da água de piscinas com zeólita (conjunto de minerais que compreendem silicatos de alumínio hidratados de metais alcalinos e alcalinos). Uma das dificuldades nessas operações de descontaminação é encontrar locais apropriados para armazenar os grandes volumes do solo que serão removidos, cerca de 4 a 5 cm da superfície do solo”, esclarece o pesquisador.
Apesar de as pesquisas apontarem para uma desistência do uso de energia nuclear em diversos países do mundo, o Brasil insiste em dar continuidade à Angra 3, e pretende ampliar o setor nos próximos anos. Na avaliação de Costa, a decisão de reativar o programa nuclear brasileiro é “antidemocrática” e foi tomada “por um ‘grupinho’ de dez pessoas que compõem o Conselho Nacional de Política Energética – CNPE”, sem levar em conta uma discussão “abrangente” com a academia, cientistas e a sociedade civil. “Mesmo depois do acidente de Fukushima, ficamos perplexos com as declarações do ‘especialista em energia’, o ministro de Minas e Energia, afirmando a prioridade do país de continuar investindo na construção de usinas nucleares. O Brasil está despreparado para evitar catástrofes semelhantes ao que aconteceu em Fukushima, que podem acontecer nas usinas nucleares construídas e em construção”, lamenta.
Heitor Scalambrini Costa é graduado em Física pelo Instituto de Física Gleb Wattaghin da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, mestre em Energia Solar pelo Departamento de Energia Nuclear da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, e doutor em Energética pela Commissariat à I’Energie Atomique – CEA, Centre d’Estudes de Cadarache et Laboratorie de Photoelectricité Faculte Saint-Jerôme/Aix-Marseille III, França. Atualmente coordena os projetos da ONG Centro de Estudos e Projetos Naper Solar, o Núcleo de Apoio a Projetos de Energias Renováveis – Naper, e o projeto Soluções em Energia e Design – Sendes, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Um ano após o acidente de Fukushima, quais são as conclusões que explicam o ocorrido?
Heitor Scalambrini Costa – Em primeiro lugar, uma usina núcleo-elétrico é intrinsecamente perigosa, e os riscos de acidentes são inevitáveis, que vão de pequenos vazamentos de material radioativo até grandes catástrofes com a emissão de grandes quantidades de materiais que contaminam o ar, a terra e a água. No caso dos reatores de Fukushima, falhas humanas e organizacionais desempenharam um papel importante. Alguns dos pontos levantados para explicar o acidente foram a falta de independência dos organismos reguladores nucleares do Japão e a supervisão insuficiente que era submetida à Tokyo Electric Power Company – Tepco, operadora da usina. No local ocupado pela central de Fukushima, o fornecimento emergencial de energia, essencial para a manutenção das funções vitais de segurança, como o esfriamento dos reatores e das barras de combustível irradiadas, não foi devidamente protegido. O treinamento para reagir a acidentes graves era inadequado. Faltou capacidade de reação emergencial no local e em nível nacional. O fato de que um desastre como o de Fukushima acontecer no Japão, um dos países industrializados mais avançados no mundo, bem preparado tecnologicamente, com nível científico elevado de seus especialistas, é um alerta de que, quando se trata de segurança nuclear, nada pode ser tido como garantido. Sem dúvida o terremoto seguido do tsunani foram importantes para a tragédia nuclear que aconteceu em seguida.
IHU On-Line – É possível apontar quais foram os impactos da liberação de radiação em Fukushima, um ano depois do acidente?
Heitor Scalambrini Costa – Três tipos de radiação são liberados no meio ambiente em acidentes em usinas nucleares. Existem as partículas alfa, que geralmente não conseguem ultrapassar a pele de uma pessoa e são praticamente inofensivas; as partículas beta, que são capazes de atingir cerca de um centímetro na pele e podem causar queimaduras; e os raios gama, que são os mais perigosos, pois atravessam o corpo e “deformam” as células, podendo levar a vários tipos de câncer. Este foi e é o grande temor de quem vivia perto da central de Fukushima, que liberou elementos radioativos como iodo, urânio e césio, e formou uma nuvem invisível que se deslocou conforme os ventos. Quando há uma grande exposição à irradiação, as células da medula óssea, que fabricam os glóbulos vermelhos e brancos e as plaquetas sanguíneas, podem ser destruídas e a pessoa morre. As células do tubo digestivo são também muito sensíveis à radiação e, quando sofrem grande nível de exposição, é letal. Só para se ter uma ideia, em Hiroshima, onde caiu a bomba atômica nuclear, as pessoas que foram atingidas desenvolveram cânceres como leucemia pulmonar, cólon, esôfago, mama. Acabaram carregando os efeitos da radioatividade durante décadas para novas gerações. Após sete anos, ainda houve picos de casos de leucemia, e mesmo após quase 70 anos, ainda se observa um leve excesso de câncer na população da região afetada. Com esses exemplos já dá para imaginar o quão devastador são os efeitos da radioatividade em seres humanos. Na sequência das explosões que ocorreram na central nuclear de Fukushima, os isótopos radioativos disseminaram-se pelo território do Japão e águas costeiras. Inicialmente o consumo de vegetais e carnes do Japão não apresentava perigo para a saúde pública, uma vez que continham níveis de radiação abaixo do limite de segurança. Todavia, estudos mais recentes sugerem que tais resultados sejam reavaliados através de uma avaliação mais profunda da contaminação radioativa.
IHU On-Line – Como tem ocorrido a descontaminação das áreas que foram expostas à precipitação radioativa?
Heitor Scalambrini Costa – Foi iniciado em dezembro passado a operação de descontaminação dos edifícios municipais da zona de exclusão. São unidades especializadas em radiação das Forças de Autodefesa (Exército), que iniciaram os trabalhos nos centros urbanos mais próximos da central de Fukushima. É a primeira vez, depois do acidente, que ocorre uma operação de limpeza dentro da zona de exclusão criada em um raio de 20 km ao redor da central, devido aos altos índices de radioatividade. Cerca de 100 mil pessoas, que viviam na região, foram retiradas de suas casas, causando perdas milionárias nas indústrias agrícola, pesqueira e de criação de gado.
Depois serão feitos os trabalhos de descontaminação da infraestrutura, incluindo estradas e os sistemas de fornecimento de água e eletricidade. Serão usados equipamentos de lavagem a jato de alta pressão, e será feita uma raspagem das superfícies das estruturas de concreto contaminadas, assim como a descontaminação da água de piscinas com zeólita (conjunto de minerais que compreendem silicatos de alumínio hidratados de metais alcalinos e alcalinos). Uma das dificuldades nessas operações de descontaminação é encontrar locais apropriados para armazenar os grandes volumes do solo que serão removidos, cerca de 4 a 5 cm da superfície do solo.
IHU On-Line – O senhor escreveu recentemente que os reatores 1, 2 e 3 e o combustível fundido em Fukushima serão retirados num prazo de 25 anos. Como ocorre esse processo e por que ele é tão lento?
Heitor Scalambrini Costa – A previsão é da própria companhia elétrica operadora, Tepco, e do governo japonês. Eles estimam que a desativação completa da usina Fukushima vai demorar aproximadamente 40 anos. Em dois anos, o combustível nuclear usado, que está nas piscinas dos reatores 1, 2, 3 e 4, vai começar a ser retirado e depositado temporariamente nas próprias instalações da central. Já o combustível fundido dentro dos reatores 1, 2 e 3 vai ser retirado em um prazo máximo de 25 anos para, então, começarem a desmontar (descomissionar) as unidades, trabalho que deve durar 15 anos. Esse processo é longo e difícil, pois a emissão de radiação gera calor. Nas condições descritas os riscos são grandes para aqueles que trabalham submetidos à radioatividade. Robôs acionados por controle remoto serão usados em algumas tarefas. O objetivo principal foi de alcançar a estabilização da temperatura dessas unidades abaixo de 100º C (o que foi conseguido somente depois de nove meses), para assim começar a empreender os trabalhos de descontaminação que já foi iniciado. A lentidão do processo está associada à grande emissão de radioatividade no interior dos reatores nucleares atingidos.
IHU On-Line – Quais são as consequências da tragédia de Fukushima para os japoneses?
Heitor Scalambrini Costa – A radioatividade liberada pelos reatores atingidos afetam a saúde principalmente de duas formas. A primeira delas é devido ao fato de a radiação ser do tipo ionizante que é capaz de mudar a estrutura química das substâncias, alterando as características daquelas existentes em nosso corpo, como a água que se transforma em radicais livres, prejudicando o funcionamento do corpo. Outra possibilidade é que a radiação nuclear afeta diretamente as células, mudando a estrutura química, quebrando a cadeia do DNA, por exemplo. Ainda hoje a medicina não sabe dizer se existe uma quantidade limite de radiação a qual o corpo deva ser exposto para que tais efeitos possam desenvolver um câncer.
Há também as consequências ambientais, econômicas e sociais que são imensuráveis. Não dá para quantificar. Do turismo à energia, da interrupção na cadeia produtiva da moderna indústria japonesa à produção de alimentos. A tragédia de Fukushima causou perdas milionárias nas indústrias agrícola, pesqueira e de criação de gado. Segundo informações divulgadas, as análises em vários centros agrícolas de Fukushima revelaram níveis excessivos de césio em plantações de arroz do entorno da central. Estima-se que, para recuperar toda a região atingida, serão necessários aproximadamente 275 bilhões de dólares.
IHU On-Line – Que questões ainda não foram respondidas em relação à energia nuclear?
Heitor Scalambrini Costa – A primeira delas diz respeito à questão da insegurança das usinas nucleares. Fukushima provou o contrário das afirmações e declarações dos mais apaixonados defensores desta tecnologia de geração de energia elétrica. Os riscos de acidentes nucleares existem e, quando acontecem, são devastadores. Daí para evitar esse risco o caminho é não instalar essas usinas.
A questão econômica é outro ponto e diz respeito ao preço da energia gerada, o qual ainda é uma grande incógnita, visto que tais usinas são fortemente subsidiadas com dinheiro público. Logo, os preços anunciados pela indústria nuclear não refletem a realidade. A competitividade é colocada em dúvida por não serem disponibilizados à sociedade os verdadeiros custos dessa tecnologia complexa e cara, englobando todo o ciclo nuclear, e incluindo o desmantelamento (descomisssionamento) depois de atingir sua vida útil.
Outra questão ainda não resolvida é a do armazenamento do “lixo nuclear”. Até hoje, nenhum país conseguiu equacionar definitivamente o problema da destinação dos resíduos perigosos (altamente radioativos) produzidos nas reações nucleares, que em geral se acumulam nas próprias usinas (como em Angra 1 e 2; e projetada para Angra 3). Esses resíduos continuam ativos por milhares de anos, criando assim também um problema ético, pois a geração presente se beneficia dos serviços prestados pela eletricidade, e acabam legando às gerações futuras os resíduos radioativos.
IHU On-Line – Como o mundo tem se posicionado em relação à energia nuclear, anos após a tragédia de Fukushima? O acidente promoveu alguma revisão global dos padrões de segurança das usinas nucleares?
Heitor Scalambrini Costa – A catástrofe nuclear no território japonês foi um grande exemplo/aviso para o mundo, contribuindo efetivamente para o aumento da desconfiança na indústria nuclear. Como consequência, aumentou a rejeição da opinião pública global ao uso da energia nuclear, e vários países entenderam este alarme e anunciaram o cancelamento dos seus programas nucleoelétricos. Pesquisas de opinião pública realizadas em países que já têm usinas nucleares, incluindo o Brasil, indicaram que 69% dos entrevistados rejeitam a construção de novas usinas. No Brasil, 79% dos entrevistados dizem se opor à construção dessas usinas.
A cada acidente há uma revisão das normas e padrões de segurança para as usinas nucleares, o que acaba acarretando indubitavelmente mais custos que refletem no preço final da energia para o consumidor, tornando assim, do ponto de vista econômico, a eletricidade nuclear inviável comparada com outras tecnologias. Querem nos fazer crer que a energia nuclear tornou-se mais segura depois da tragédia devastadora, um ano atrás, em Fukushima. Isso é uma piada de mau gosto, que pode perdurar até o próximo desastre nuclear. Daí para evitar o risco o caminho é não instalar usinas desse tipo.
IHU On-Line – Um grupo de cientistas americanos propõe, para o melhor funcionamento das usinas nucleares, a substituição dos tradicionais reatores de urânio por um novo combustível chamado tório, pois ele é menos radioativo e produz menos lixo nuclear. O que mudaria nas usinas nucleares e como o senhor avalia essa proposta?
Heitor Scalambrini Costa – O tório é um elemento químico encontrado na natureza principalmente na forma do mineral bastnaesita. Certos cientistas afirmam que as maiores vantagens desse elemento ser usado como combustivel de usinas estão nas possibilidades de se reduzir a toxicidade dos resíduos das usinas e a maior simplicidade do ciclo do combustível nuclear. As fontes de informação sobre o uso do tório em reatores de água leve (LWRs) provêm da experiência acumulada no reator de água pressurizada (em ingles PWR) de Indian Point (265 MWe) e no reator de água fervente (em inglês BWR) de Elk River (22 MWe). Esses reatores utilizaram tório com urânio altamente enriquecido e depois passaram a utilizar como combustivel o urânio (como atualmente acontece na grande maioria dos reatores nucleares).
Não conheço o resultado dessas experiências, portanto não poderia emitir uma opinião mais conclusiva. O que posso dizer é que no Brasil não necessitamos da tecnologia nuclear para atender às necessidades elétricas nem do presente nem do futuro, devido à abundante disponibilidade de recursos renováveis como o sol, os ventos, a biomassa, e a possibilidade de extrair energia elétrica dos oceanos que nós temos.
IHU On-Line – Por quais razões o Brasil ainda insiste em dar continuidade à Angra 3? Como vê o posicionamento do Estado quanto a essa questão?
Heitor Scalambrini Costa – A principal razão alegada é garantir a segurança energética, ou seja, ofertar energia para atender à demanda do país. É uma posição no mínimo equivocada, já que o país dispõe de recursos renováveis abundantes e diversos que podem atender a uma demanda eficientizada, sem desperdicios e com geração descentralizada, além da complementariedade entre as diversas fontes energéticas renovaveis. Não há, portanto, razões para investir mais em energia nuclear no Brasil.
A posição de reativar o programa nuclear brasileiro foi tomada de maneira antidemocrática por um “grupinho” de dez pessoas que compõem o Conselho Nacional de Política Energética – CNPE (a maioria ministros de Estado, que têm a obrigação de dizer sim ao presidente da República, com exceção da ex-ministra Marina Silva, que não compareceu a esta fatídica reunião em junho de 2007). Sem nenhuma discussão mais abrangente com setores da academia, cientistas, sociedade civil, a medida foi tomada autocraticamente, utilizando para tanto todo o prestígio que o presidente, na época, desfrutava junto à população. Lamentavelmente mesmo depois do acidente de Fukushima, ficamos perplexos com as declarações do “especialista em energia”, ministro de Minas e Energia, afirmando a prioridade do país de continuar investindo na construção de usinas nucleares. O Brasil está despreparado para evitar catástrofes semelhantes ao que aconteceu em Fukushima, que podem acontecer nas usinas nucleares construídas e em construção. Portanto, a decisão do governo brasileiro com relação ao uso da eletricidade nuclear leva risco e perigo à integridade física da população brasileira.
IHU On-Line – A Alemanha pretende fechar as usinas nucleares até 2022. Entretanto, o país poderá oferecer crédito à exportação de equipamentos para Angra 3. Percebe alguma contradição?
Heitor Scalambrini Costa – A decisão do governo alemão de não só encerrar seu programa nuclear, devido aos enormes riscos dessa tecnologia, mas também de incentivar a pesquisa e a implantação de energias renováveis, recebeu aplausos em todo mundo. Todavia, ao mesmo tempo, causa perplexidade e indignação o governo alemão apoiar a construção de usinas nucleares em outros países, como se fosse possível aplicar, na política internacional, um duplo critério, em que os riscos da energia nuclear são considerados inaceitáveis para os cidadãos alemães, mas não o são para cidadãos de outras nações. Uma contradição inaceitável seria a concessão da Garantia Hermes ao financiamento da construção da Usina Atômica de Angra 3, em nosso país, a ser votada ainda neste mês pelo Parlamento alemão.
IHU On-Line – Deseja acrescentar algo?
Heitor Scalambrini Costa – As lições que devemos retirar do lamentável e trágico episódio de Fukushima é que, mesmo com os avanços tecnológicos no setor da segurança nos reatores nucleares, os riscos de um acidente existem. E quando acontecem, são catastróficos. Recentemente, no Fórum Social Temático de Porto Alegre, um monge budista de Hokkaido, Japão, afirmou que “existe um antagonismo básico e fundamental entre a continuidade da espécie humana e o uso da energia nuclear”. Concordo plenamente, pois a atividade nuclear gera consequências de longuíssimo prazo. E o mínimo que uma sociedade consciente teria que fazer seria exigir que todos os reatores parassem. No caso específico do Brasil, não devemos deixar de repetir que não precisamos e não queremos usinas nucleares.
Fonte: instituto humanitas unisinos
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