A grande expedição criminosa, levada a cabo pela OTAN, patrocinada pelos EUA em conluio com as nações “civilizadas européias”, leia-se: Inglaterra, França, Itália,...e, o que seja talvez mais grave, com o aval da decadente ONU, começa a dar seus previsíveis frutos. Não foram poucos os que denunciaram o elevado grau de perversidade desses Estados contra uma nação, a Líbia, que convivia com indicadores sociais, em determinados setores, aceitáveis e até equiparados, guardadas as devidas proporções, aquelas denominadas “desenvolvidas”.
A desenvoltura dos grandes meios, “máfio-midiáticos”, de Comunicação, quando da ocasião da famigerada “Intervenção Humanitária”, promovendo e proclamando a versão dos fatos a partir dos ensejos de Washington representou, naqueles fatídicos momentos, e nas circunstâncias atuais um gravíssimo problema ético e de lógica do Direito Internacional.
Não há como se poder descartar hoje a probabilidade, assaz elevada, de uma grande conflito mundial bélico, em face desse episódio, sobretudo com relação ao papel da ONU diante das invectivas dos EUA e de seus asseclas mais próximos.
Se não bastasse isso tudo as informações continuam a trilhar o caminho batido da tradição Positivista que sempre se pautou por resquícios falaciosos, ludibriantes e de superstições não menos estúpidas. Tal corrente de narrativa, e de registro de feitos e fatos, ainda é forte e hegemônica . Mas os seus dias de glória, isto é certo, estão findando. Sim, não hã como negar isso.
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Moscou, (Prensa Latina) Cidades em ruínas, ilegalidade, falta de segurança, alta criminalidade, crianças fora das escolas e o medo constante da população fazem parte hoje da "nova cara" da Líbia que o Ocidente pretende ocultar, denuncia Russia Today (RT).
No aniversário dos distúrbios na nação norte-africana que desembocaram em um conflito e em bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o Conselho Nacional de Transição (CNT) tenta dar outra imagem, destaca o canal russo.
Os membros da referida organização prometeram entregar mil 600 dólares à cada família e 160 à cada pessoa para as comemorações, no meio de um país no qual quase desapareceram os órgãos de justiça e de segurança, destaca esse meio de imprensa.
O anúncio ocorre quando cresce o diferendo entre os que chegaram ao poder apoiados por ataques da OTAN e partidários do líder libio Muammar Kadaffi, no meio da detenção arbitrária de milhares de pessoas e tortura a pelo menos oito mil delas, afirma RT.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, 35% dos líbios deseja o regresso ao anterior sistema criado por Kadaffi, assassinado por agrupamentos armados que agora controlam como coronéis o país, destaca RT.
Os líbios tinham educação e saúde gratuitas, podiam estudar no estrangeiro e quando se casavam o Estado lhes entregava uma soma de dinheiro, declarou ao canal russo de televisão Annie Machon, ex-agente do MI5 (serviço britânico de inteligência exterior).
Sete meses de bombardeios da aliança atlântica e o conflito interno deixaram um saldo de 30 mil mortos e 50 mil feridos, enquanto outras quatro mil pessoas estão desaparecidas, segundo teve que reconhecer o CNT, em setembro passado, sublinha o meio russo.
A agressão da OTAN quase anulou a exportação de petróleo, que no tempos de Kadaffi representava 50% do Produto Interno Bruto líbio, enquanto que as perdas se calculam em uns 40 bilhões de dólares.
fonte: site Prensa Latina-
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