Enquanto a “grande mídia” internacional, capitaneada por Washington, insiste em afirmar que o Irã busca insistentemente a produção de artefatos nucleares não pacíficos tentando com isso jogar a opinião pública mundial contra aquele país, os notórios e criminosos “gentleman” britânicos promovem a invasão de territórios em várias regiões do planeta, transportam produtos nucleares por lugares proibidos de conhecimento público e ratificados, inclusive, com suas rubricas . Tratados esses, a propósito, acordados internacionalmente. Mas eles, os “gentleman anglo-saxões “ prosseguem militarizando regiões com armamentos de grande poder de destruição.
Mas eles podem?!! . Ah!, eles sempre foram assim. Há algo a fazer? Como convidá-los a se comportarem de outra maneira?
Entrementes tudo isso acontece e vem ocorrendo a luz do grande sol. E eles, ao que parece, não estão sozinhos.
Expedições similares foram, e são efetuadas por Israel em várias partes do Oriente Médio. O marionete sul coreano Ban Ki-moon, assim como o seu antecessor, o ganês Kofi Annan nada fizeram para impedir vários atos terroristas levados a cabo por nações imperialistas como as citadas.. Muito ao contrário. A conduta da ONU diante de agressões de tal magnitude denotam uma parcialidade vergonhosa. Um vexame do Direito Internacional. É, ao que tudo indica há pouco por se fazer.
Como o diabo, que é forte nos textos sagrados dos hebreus e cristãos os governantes imperialistas sabem manipular com extraordinária e notável habilidade, com o apoio evidente e oportuno da grande “mídia cheirosa” daqui e de lá, suas teses e argumentações repletas de mentiras . Esticam, desviam, torcem e criam argumentações das mais fúteis e de grande mediocridade que, digamos colam, mergulhando tudo numa espécie de mística “pseudo-diplomática “ na tentativa de que alguns desafortunados absorvam-na sofregamente. A fórmula é terrível. Lamentavelmente eles têm conseguido retornos em proporções preocupantes.
Assim tem sido até então. Diz-se que o francês Jean Bodin, um dos protagonistas das teses absolutistas que levariam ao poder figuras medonhas como Luis XIV, tentou e demonstrou astronomicamente que todos os planetas do sistema solar atuavam em suas combinações mais favoráveis e irreversíveis sobre a França e portanto, os franceses estavam, segundo ele, incontestavelmente destinados a serem os senhores do mundo.
Assim nessa mesma linha de pensamento o fizeram, em tempos e períodos dos mais diversos, romanos ( durante o apogeu de suas ações criminosas), gregos, babilônios,... No século XXI, lamentavelmente, este legado, ao que tudo indica, persiste.
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Nações Unidas - As denúncias da Argentina contra o Reino Unido por instalar armas nucleares no Atlântico Sul avivam hoje um novo foco de inquietude nas Nações Unidas e a necessidade de negociações sobre as Ilhas Malvinas.
As acusações contra Londres nesse tema foram feitas pelo chanceler argentino, Héctor Timerman, que viajou à sede da ONU em Nova Iorque para expô-las aos titulares das máximas instâncias da organização mundial.
O ministro entregou ao secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, informações que sustentam as alegações da Argentina e aceitou um oferecimento do secretário para mediar entre Buenos Aires e Londres e iniciar conversas sobre as Malvinas.
Também reuniu-se com o mesmo propósito com o embaixador de Togo perante as Nações Unidas e presidente do Conselho de Segurança, Kodjo Menan, e o titular da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser (Catar).
Além disso, sustentou uma reunião com o presidente do Comitê de Descolonização, Pedro Núñez Mosquera (Cuba), e os embaixadores da Colômbia e da Guatemala, respectivamente, os países latino-americanos que este ano ocupam um assento no Conselho de Segurança.
A todos expôs os argumentos da Argentina frente ao crescimento militar realizado pelo Reino Unido no Atlântico Sul e reiterou a demanda de soberania de seu país sobre as Ilhas Malvinas, ocupadas desde 1833.
Com a projeção de diapositivas que respaldaram sua exposição, Timerman explicou em coletiva de imprensa detalhes da militarização dessa região, como a chegada às Malvinas do submarino nuclear Vanguard, do destruidor HMS Dauntless e de aviões Typhoon, todos de última geração.
Disse que as bases militares britânicas nas ilhas Ascensión, Santa Helena, Tristán de Cuña, Malvinas e Geórgias e Sándwich do Sul e o território antártico dominam o Atlântico Sul e o tráfego marítimo e aéreo entre a América do Sul e a África e o acesso ao Pacífico e ao Índico.
Trata-se de um controle exercido por uma potência militar que se encontra a 14 mil quilômetros das Malvinas, sublinhou.
Revelou que o governo argentino ainda espera uma resposta de Londres sobre se introduziu ou não armas nucleares na região, como lhe perguntaram vários países preocupados por essa possibilidade.
Recordou que em 2003 ocorreu um acidente nas Malvinas durante o translado de material nuclear entre dois barcos britânicos, o qual derivou em uma propagação de radioatividade.
A respeito, o embaixador do Reino Unido na ONU, Mark Lyall Grant, limitou-se a assinalar que "nada mudou com relação a nosso posto de defesa nas ilhas Malvinas".
Não obstante, admitiu que "há submarinos de bandeira britânica por todo o mundo" e que Londres aumentou seu poderio militar nesse arquipélago desde 1982, quando a Argentina e seu país foram a uma guerra que custou a vida de 649 argentinos e 255 ingleses.
Por sua vez, e como outra demonstração da militarização britânica da região austral, Timerman indicou que o atual orçamento de Defesa do Reino Unido foi cortado em todos suas frentes, menos no relacionado com As Malvinas.
A Argentina é assinante do Tratado de Tlatelolco que converteu a América Latina em uma região livre de armas nucleares, enquanto o Reino Unido o assinou, porém, com reservas para não cumprir com todos os preceitos desse pacto, explicou o ministro.
Nesse sentido, destacou o apoio unânime da América Latina ao pedido argentino de conservar a paz no Atlântico Sul e de recuperar a soberania das Ilhas Malvinas, Geórgias do Sul, Sándwich do Sul e os espaços marítimos circundantes.
Esse respaldo está plasmado nos acordos adotados pelo Mercado Comum do Sul, União de Nações Sul-americanas, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos e as Cúpulas Ibero-americanas.
Timerman criticou a reiterada negativa de Londres a retomar as negociações dispostas pela ONU e as ilegais medidas unilaterais ditadas pelo governo britânico para a exploração e extração de recursos naturais renováveis e não renováveis da área da controvérsia.
O Reino Unido é um dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, órgão encarregado de velar pela paz e segurança internacionais.
Fonte: Prensa Latina. foto HMS Dauntless Jenny Lodge / AFP / Getty Images
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