Os países que fazem parte da  chamada UE constituem um bloco  econômico, também político e social de  28 nações. 
Esses países  afirmam que  tal projeto visa uma espécie de  integração considerando os aspectos econômico,
seguido pelo  ideológico  e os desdobramentos que o termo sugere.  A lista, já sabemos é  grande. 
Quase todas os países da Europa  
fazem parte desse  “ clube”
especial.
E 
eles  são ousados e,  ao mesmo tempo,  apelativos,  para não usar outra expressão.  Afirmam e vomitam aos quatros cantos do mundo
que  são “politicamente democráticos”,
com um Estado de direito em vigor.
Há  vários tratados que definem a  
chamada União Europeia, que são : o Tratado da Comunidade Econômica
Europeia (CEE), o Tratado da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA),
Tratado da Comunidade Europeia da Energia Atômica (EURATOM),  e o Tratado da União Europeia (UE).  Há também o 
denominado   Tratado de
Maastricht, segundo este tratado   todos
os membros da UE se fundirão   numa única
política tanta interna quanto externa.  
A 
ratificação de uma  constituição
comum entre todos os  seus membros com  uma ousada política externa associada a
integração total com moeda única e forte 
fazem parte de seus objetivos.
Observando rapidamente vê-se que
parte desse projeto já está em curso.  Prosseguindo
nessa perspectiva nos deparamos  também e
identificamos  que   muitas 
das ações políticas  europeias da
atualidade advém de posições, ainda que 
a  reboque, do IV  reich 
estadunidense.
Muitas dessas ações  tem demonstrado
algumas contradições inerentes ao sistema, e que afastarão, cada vez mais, a humanidade da paz.   Muitos  perigos a espécie humana poderá enfrentar, num  espaço curto  de tempo,  em decorrência   de cenários como esse.
 Há, sem dúvida alguma, muita  hipocrisia nisso tudo.   Não poderia ser diferente.  Basta olhar com a “alma” desarmada para se
deparar com alguns  axiomas inevitáveis.
A ousadia  é 
renitente e vem  com  forte e impávido  conluio. 
Para colocar todo  o mecanismo em ação
a UE  criou  várias instituições, já há muito conhecidas,  antigas e básicas.  Sim,  aqui
também há  tribunais de “justiça”,
parlamento “sério e democrático” e as mais variadas  comissões, como aquelas que existem na ONU e
pouco fazem  quando são acionadas
por  alguém.    O interessante é que todos os países
membros  contam com representantes   desses “órgãos supremos” 
Desferindo um olhar  imparcial sobre isso tudo, embora não seja
algo fácil, fica no ar alguma coisa  de
muito estranho.  E  quando 
nos deparamos, de sobressalto, 
com os objetivos imediatos 
desse  gigante bloco que
prenuncia  desde  a redução de desigualdades sociais, entre
as  vastas regiões abrangentes,
passando  pelo  fomento aos países que   estejam em crescimento e, lógico , a
melhoria das condições de vida e de trabalho 
dos  cidadãos, irremediavelmente
pensamos estar num lugar qualquer do planeta terra. Longe, bem distante do
continente dos “brancos civilizados”.   E
as preconizações da UE  prosseguem..  De tudo isso quiçá o mais  impressionante seja a  máxima de buscar  e proporcionar um ambiente de paz, harmonia, respeito 
e equilíbrio para os europeus.
Agora dê uma olhada na matéria
que segue.  Ela  relata uma conjuntura  atualíssima. Apenas uma observação:  ela é   europeia.  
Para um observador  que
estivesse  lendo a matéria pensaria ele
estar num pais  asiático  dominado por uma dessas típicas   famílias reais    criminosas e profundamente  cínicas, ou num país latino americano  governado por 
fantoches dos EUA, o que lamentavelmente 
também é  muito comum.
 Mas é no seio da “civilização branca e cristã”.   Como diria o   famigerado 
Kipling  aquele do “fardo do homem
branco”: Tomai o fardo do Homem Branco -    Sem a mão-de-ferro dos reis,  Mas, sim, servir e limpar -A história dos
comuns. As portas que não deves entrar..
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Inês Zuber -Não se cansam os
representantes das instituições europeias de proclamar, no plano discursivo, os
altos valores da UE. «Todos os trabalhadores têm direito a condições de
trabalho saudáveis, seguras e dignas», «todas as pessoas têm direito à
educação», o «reconhecimento do direito a uma assistência social e a uma ajuda
à habitação destinadas a assegurar uma existência condigna a todos aqueles que
não disponham de recursos suficientes»... são alguns dos exemplos dos
princípios plasmados na Carta dos Direitos Fundamentais da UE.
São, curiosamente, princípios
evocados pela mesma UE e seus responsáveis que condenaram tantos países da UE à
destruição de centenas de milhares de empregos, ao aumento da precariedade no
emprego, a mais desemprego, a reduções nos salários e pensões, a um enorme
aumento de impostos sobre os trabalhadores, reformados e suas famílias, aos cortes
nas prestações sociais, na saúde e na educação.
Em 2012, 24,2 por cento da
população da população da UE encontravam-se em risco de pobreza e de exclusão,
sendo que o risco de pobreza para as mulheres era de 26 por cento, contra 23,9
por cento homens. As mulheres enfrentam um risco de pobreza mais importante do
que os homens – em média, três em cada dez agregados familiares da UE são
unipessoais, na sua maioria mulheres que vivem sós, em especial idosas, sendo
que esse grupo está a crescer e a ser alvo dos cortes nas pensões e pensões de
viuvez. As mulheres são, assim, afectadas directamente – através da perda do
seu emprego, de cortes salariais, das pensões e pensões de sobrevivência ou da
perda de segurança do emprego – e, indirectamente, através de cortes
orçamentais nos serviços públicos e nas ajudas sociais, pois sabemos que muitas
têm crianças a seu cargo. As crianças são, indubitavelmente, as principais
vítimas desta política de empobrecimento e o caso português é completamente
assustador. Um relatório da Unicef Portugal, redigido em 2013, referia que em
2011, a taxa de pobreza entre crianças tinha aumentado para 28,6 por cento –
hoje o número será maior – consequência provocada, entre outros, pela perda de
500 mil crianças do direito ao abono de família (entre 2009 e 2012). Medida
enquadrada no «ajustamento orçamental» preconizado pela troika, pela UE.
Hipocritamente, é esta a UE que
se considera a si mesmo como um exemplo para todo o mundo do exercício dos mais
altos valores da democracia e da justiça social.
Se é verdade que a ideologia das
caridades, que o regresso ao tempo da «sopa dos pobres» tem sido propalado pelo
governo PSD/CDS e pelas instituições europeias como resposta à retirada de
direitos sociais e económicos, também é certo que, mesmo no que toca às
políticas mais directamente relacionadas com a luta contra a pobreza, a UE faz
questão de ser comedida na sua solidariedade.
O novo Fundo de Auxílio Europeu
às Pessoas mais Carenciadas (FEAD) para o período 2014-2020 tinha como dotação
inicial 2,5 mil milhões de euros, proposta feita pela Comissão Europeia. As
negociações entre o Conselho Europeu e a Comissão Europeia levaram ao aumento
desse montante para 3,5 mil milhões de euros, resultado hoje propagandeado pela
UE como grande demonstração pelo seu empenho em combater a pobreza. Mas notemos
que, em comparação com o programa análogo para 2007-2013, não foi aumentado nem
um cêntimo, não obstante o facto de as situações de pobreza se terem agravado
de forma dramática.
Por isso, mais uma vez – e agora
no quadro da discussão do orçamento da UE para 2015 – voltámos a propor que
este montante seja alargado para pelo menos cinco mil milhões de euros. E
apresentámos também propostas de cortes (totais ou parciais) em diferentes
rubricas, nomeadamente naquelas relacionadas com a política de defesa e
vigilância da UE, ou seja, na sua componente repressiva. Nos próximos meses
caberá ao Parlamento Europeu pronunciar-se sobre as nossas propostas de
redistribuição do orçamento comunitário. Veremos então onde fica a
solidariedade.
Fonte: Avante




 
 
 

 
 

 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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