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domingo, 13 de abril de 2014

10 fatos chocantes sobre os EUA

O modelo de vida  dos EUA para o mundo, o famoso  “American way of life” então  disseminado  com grande  exibicionismo  pelos   “notáveis”  hipócritas  Bush  pai e filho, só poderia ser  levado a sério por  multidões  que vivem  mergulhadas em mares de grande  desinformação.    Exceções?!    Sim, há muitas.  Ainda bem que existem.   Para aqueles que tiveram acesso a uma Educação libertária e laica e utilizam-na,  em  seu cotidiano, na análise dialética de fenômenos diversos, sim.     Na verdade  consciência histórica, liberdade de expressão e de  Informação  são coisas que dependem  de uma verdadeira democracia, o que não é o caso dos EUA.     

Fundamentalmente, o mecanismo e modelo estadunidense, propagandeado pelo mídia mafiosa,  torna-se  a concepção   de  milhões de observadores desarmados  espalhados pela imensidão do planeta.             Aqui também, mais uma vez, a sinagoga e a igreja deixaram  suas digitais.   A subserviência ao Imperialismo  está diretamente relacionada   a sua sobrevivência material   e espiritual.


A vítima, do outro lado da telinha da  Globo, ( máfia nativa )    vê seus “sérios profissionais” insistirem  com uma frequência cansativa que  o cotidiano do  morador dos EUA é o máximo. Que lá é   uma espécie de lugar  incomum na Terra.     Aquela utopia de Morus??!   Não,   não,  eles não se atreveriam   a tanto.

Não imagina, a vítima,  que naquele país  algo muito diferente  do que a grande mídia, insisti em afirmar, acontece..  Tal mentira, profissionalmente proferida, tem grande força e vem com um recheio poderoso e enganador cuja maioria dos mortais sequer  desconfiam  dele.  Isso tudo tem um preço.      E não  é   baixo.
 
E é esta precisamente  a interpretação  que, lamentavelmente, é passada para a maioria mundial como uma espécie de fato  irrevogável e  inexorável.



Hoje, todavia,  muitos  começam a duvidar dessa teoria.   O sagaz Aristóteles diante de  certos  dilemas rodeava-se de cuidados. Sobre os fatos apregoava ele que  devia-se    insistir sobre  eles,  não com  referências de segunda mão, e recomendava com premência  aos seus seguidores que “primeiro os classificassem, reunindo os fatos particulares em capítulos gerais, e depois os coordenassem em teorias”.   Se olharmos para o seu tempo, veremos que  notável  pensador grego já trazia, naqueles idos,  em seu âmago a semente indestrutível daqueles que pensam com a verdade.


 A matéria que segue sugere-nos olhar melhor, com maior  agudeza, como ensinava, lá atrás, o notável pensador grego.. Já se disse muito sobre os EUA  e quase tudo é envolvido  por uma espécie de blindagem  mundial.                                        Algo muito estranho e ao mesmo tempo muito preocupante.


Professor   Jeovane

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  •  por António Santos 
1. Os Estados Unidos têm a maior população prisional do mundo, compondo menos de 5% da humanidade e mais de 25% da humanidade presa. Em cada 100 americanos um está  preso. A subir em flecha desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controlo social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra, uma nova categoria de milionários consolida o seu poder político. Os donos destes cárceres são também donos dos escravos que trabalham em fábricas dentro da prisão por salários inferiores a 50 cêntimos por hora. Uma mão-de-obra tão competitiva que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente das suas prisões camarárias e graças a leis que vulgarizam sentenças até 15 anos de prisão por crimes como roubar pastilha elástica. Os alvos destas leis são invariavelmente os mais pobres, mas sobretudo os negros, que representando apenas 13% da população americana, compõem 40% da população prisional do país.


2. 22% das crianças americanas vivem abaixo do limiar da pobreza. Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças americanas vivam sem «segurança alimentar», ou seja, em famílias sem capacidade económica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não frequentam a universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.


3. Entre 1890 e 2014 os EUA invadiram ou bombardearam 151 países.
São mais os países do mundo em que os EUA já intervieram militarmente do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelas guerras imperiais dos EUA só no século XX. E por detrás desta lista escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de estado e patrocínios a ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, laureado do Nobel da Paz, os EUA têm neste momento mais de 70 operações militares secretas a decorrer em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar de qualquer país do mundo desde a Segunda Guerra Mundial, batendo de longe George W. Bush.


4. Os EUA são o único país da OCDE sem direito a qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos pela empresa, é prática corrente que as mulheres americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes nem depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo contemplam entre 12 e 50 semanas pagas em licença de maternidade. Os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia com zero semanas.


5. 125 americanos morrem todos os dias por não poderem pagar o acesso à saúde.
Quem não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de americanos não têm) tem boas razões para recear mais a ambulância do que o inocente ataque cardíaco. Com viagens de ambulância a custarem em média 500 euros, a estadia num hospital público mais de 200 euros por noite e a maioria das operações cirúrgicas situadas nas dezenas de milhares, é bom que se possa pagar um seguro de saúde privado.


6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo.
Esqueça a história do Dia de Ação de Graças, com índios e colonos a partilhar pacatamente um peru. A história dos EUA começa no programa de erradicação dos índios: durante dois séculos, os nativos foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA puseram em marcha um plano de esterilização forçada das mulheres nativas, pedindo-lhes para assinarem formulários escritos num língua que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios ou, simplesmente, cortando-lhes  o acesso à saúde.


7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não serem comunistas para poderem viver nos EUA.
Para além de ter que jurar que não é um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão-lhe  perguntar se é ou alguma vez foi membro do «Partido Comunista», ou se defende intelectualmente alguma organização considerada «terrorista». Se responder que sim a qualquer destas perguntas, pode ser-lhe negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por «prova de fraco carácter moral».


8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 000 dólares.
O Ensino Superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente todos os estudantes têm dívidas astronômicas que, acrescidas de juros, levarão em média 15 anos a pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo amiúde forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos. Entre 1999 e 2014, a dívida total dos estudantes estado-unidenses ascendeu a 1.5 triliões de dólares, subindo uns assustadores 500%.


9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada 10 americanos, há nove armas de fogo.
Não é de espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com o resto do mundo: no resto do planeta há uma arma para cada 10 pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada 10. Nos EUA podemos encontrar 5% de toda a humanidade e 30% de todas as armas, qualquer coisa como 275 milhões.


10. São mais os americanos que acreditam no Diabo do que aqueles que acreditam em Darwin.
A maioria dos americanos são cépticos, pelo menos no que toca à teoria da evolução, em que apenas 40% da população acredita. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos americanos. Esta radicalidade religiosa explica as «conversas diárias» do ex-presidente Bush com Deus e mesmo as inesgotáveis diatribes sobre a natureza teológica da fé de Obama.


fonte: Avante 


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