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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Professores mantêm greve, convocam novo ato e declaram apoio aos Black Blocs


Brasil de Fato- No Rio, educadores afirmaram que violência durante protesto foi cometida pela polícia; na próxima terça-feira, Dia dos Professores, novo ato pela Educação promete reunir 1 milhão




O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe/RJ) declarou apoio incondicional aos Black Blocs em relação aos confrontos com a polícia ocorridos na manifestação de segunda-feira (7). 

Em assembleia, os professores também decidiram dar continuidade na greve, que já dura dois meses. O encontro aconteceu nesta última quarta-feira (9) no Clube Municipal, na Tijuca, zona norte do Rio.

O coordenador geral do Sepe, Alex Trentino, disse ainda que os Black Blocs não foram os causadores dos conflitos, mas sim a polícia. 


Segundo ele, muitos dos professores afirmaram terem sido protegidos pelos ‘jovens de preto’ dos excessos cometidos pelos policiais. Ainda relataram que os jovens fizeram os primeiros socorros de pessoas feridas durante as confusões.

Esse apoio aos ativistas por parte dos professores já tinha ficado evidente desde a semana passada, quando o protesto da categoria foi reprimido com extrema violência policial.

“Faço aqui meu sincero agradecimento ao Black Bloc que se juntou aos profissionais de Educação nas manifestações [...] muito obrigado Black Bloc. Estive junto de muitos de vocês nesta terça-feira e me senti amparado em muitos momentos em que o gás lacrimogênio ardia em meu rosto e olhos”, diz um, dos muitos depoimentos deixados pelos professores na página do Facebook do Black Bloc do Rio de Janeiro.

Na próxima terça-feira (15), Dia do Professor, um novo ato está marcado e promete ser maior do que o da última segunda-feira (7). A concentração será às 17h em frente à Candelária. Mais de 12 mil pessoas já confirmaram presença pelo evento criado no Facebook.

Os professores, que estão em greve desde o dia 8 de agosto, reivindicam, entre outras coisas, melhores estruturas no plano de carreira e condições de trabalho. A pauta passa também pelo fim da lógica do professor polivalente e da meritocracia, o que estimula a aprovação automática.


fonte: Brasil de Fato

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