O cancelamento da permissão do voo de Morales
provocou mal-estar na América Latina, onde vários mandatários criticaram o
sucedido e convocaram uma reunião da União Sul-americana de Nações para
valorizar uma posição comum sobre o incidente.
La Paz- Prensa Latina- O
presidente Evo Morales partiu hoje para Bolívia depois de mais de 13 horas de
espera na Áustria, a onde chegou depois que a Espanha, Itália, Portugal e
França lhe negaram a permissão de voo sobre seus territórios.
Antes de partir de Viena, o mandatário
agradeceu a solidariedade de seu par austríaco, Heinz Fischer, que visitou-o
junto a delegados da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América no
aeroporto Schwechat.
A partida de Morales ocorreu um momento após
conhecer-se que Madri autorizou o sobrevoo e uma escala técnica do avião
presidencial boliviano em solo espanhol.
Essa nação ibérica foi a última em permitir a
passagem da aeronave por seus céus e condicionou em um início a autorização a
uma revista do avião e tripulação.
Os quatro países europeus negaram a permissão
aérea depois de rumores de que o ex-agente da CIA Edward Snowden, perseguido
por Washington pela divulgação de documentos secretos, viajava a Bolívia com
Morales.
O cancelamento da permissão do voo de Morales
provocou mal-estar na América Latina, onde vários mandatários criticaram o
sucedido e convocaram uma reunião da União Sul-americana de Nações para
valorizar uma posição comum sobre o incidente.
Na Bolívia, centenas de pessoas realizaram
vigílias, enquanto está previsto para esta quarta-feira um ato de recebimento a
Morales no aeroporto da periférica cidade de Alto.
Fonte: Prensa Latina
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