Rafael
Correa, presidente do Equador, fala de
uma maneira bastante elucidativa e certeira quando se refere a estratégia do imperialismo, leia-se, EUA,
sobre os países progressistas. Observe que tais
países, isso está nas entrelinhas de suas colocações, não ultrapassam a linha demarcatória que
anuncia qualquer alteração do Modo de Produção capitalista.
Ele se refere á modelos capitalistas reformadores, caso do seu próprio país,
capitaneados por segmentos burgueses nacionalistas. Esses
modelos em desenvolvimento em algumas regiões do continente americano estão, por assim dizer, distantes de
qualquer vertente do Socialismo Científico.
Mesmo assim os históricos detentores dos Meios
de Produção não cedem com facilidade- observe como ele, o presidente, executa as amarras liberais preservando a
manutenção do status quo, com pequena redução de ganhos dos exploradores, que
escraviza os trabalhadores.
Eles
determinam senão todo ao menos
significativo curso da rota a ser
percorrida pelo governante. Olhando para o que afirmou Correa, tem-se
a impressão que estamos no Brasil assistindo
a sordidez em curso. Vamos a matéria para melhor e maior clareza?
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AVN.- presidente do Equador,
Rafael Correa, denunciou nesta quinta-feira a operação de guerra psicológica
e econômica que tem sido perpetrada contra os governos progressistas da América
Latina. Segundo ele isso faz parte de uma esquema que chama de golpe brando.
"No Equador está sendo
aplicada a mesma estratégia que que foi
usada na Venezuela (...) esta é a mesma estratégia que fizeram contra Hugo Chaves e continuam fazendo contra Nicolas Maduro", alertou o presidente
equatoriano.
Rafael Correa disse que esse
modelo de golpe brando está baseado em cinco etapas. "Eles estão
aplicando esse mesmo golpe em governos que lutam e buscam a justiça social e mudança histórica
das estruturas de exclusão social
", disse ele.
O primeiro desses passos,
explicou Correa, é constituído pela fase de "amaciamento", no qual as
mídia estão tentando gerar uma espécie de mal-estar
coletivo , dizendo que tudo está mal
e errado e, gerando com isso, uma visão negativa da sociedade contra o
governo. A imprensa , prossegue ele, funciona como uma “partido político de oposição ilegal”.
A segunda etapa consiste em tentar deslegitimar o governo através destes
mesmos meios de comunicação. " são milhares de editoriais, falsas
investigações, cadeias de boatos e rumores que são disseminados através de redes sociais."
A terceira etapa, que foi
aplicada nos últimos dias em seu país é chamado de: o calor das ruas através de mobilizações permanentes. " Desse modo são 4 ou 5 pessoas, que todos os dias nos jornais ficam a
reportar isso para dar a impressão a
população do Equador e do mundo que
temos um país dividido".
A quarta etapa está baseada na combinação de todas as ações mencionadas acima.
"Este é um manual de um cientista político americano . É a mesma cópia que está sendo aplicada na Venezuela e Argentina".
Finalmente, ele observou, que a
última das fases é a ruptura institucional. "Esta estratégia supõe que,
com base em manifestações de rua, tomada
de instituições, pronunciamentos militares, forçaria a renúncia
do presidente", disse Rafael Correa.
"Estas são as manobras com
as quais nos deparamos todos os dias e temos também de estar prontos para tomar
as ruas para defender nossa revolução e impedir que os mesmos de sempre nos levem de volta ao passado", clamou.
Durante a cerimônia em
comemoração dos 191 anos da provincialização de Manabí, o chefe de Estado do Equador
ressaltou que o diálogo nacional aberto com todos
os setores do país já começou a dar frutos
e anunciou que realizou um grande acordo, após uma reunião com empresários
comprometidos com a Equador, flexibilizar a lei de redistribuição de
riquezas para as empresas que têm negociações em andamento.
"Este semana me encontrei com líderes empresariais que têm confiado no país
e depois de uma conversa franca acordamos
a flexibilização da lei de Redistribuição de Riquezas, no caso das empresas ,
ou mais exatamente para negociações em curso”, explicou.", explicou.
Ele disse que "no caso dos
negócios em curso, ou seja, os casos de herança empresas
em funcionamento, e que não sejam bens de luxo e sim unidades de produção, estamos dispostos a
manter o quadro fiscal em vigor, desde que não ocorram e se acabe com todas as
formas de evasão fiscal, em especial aquelas que existiam com intuito de não pagar impostos de herança”
AVN 25/06/2015 14:28 - tradução
do blog
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