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domingo, 1 de setembro de 2013

Israel e o ataque químico contra a Síria


O secretário de Defesa dos EUA Chuck Hagel, o secretário de Estado, John Kerry, a conselheira de Segurança Nacional, Susan Rice, e o diretor de Inteligência Nacional James Clapper se reuniram a portas fechadas com líderes do Congresso na quinta-feira, 29 agosto, 2013.

De acordo com o representante Elliot Engel, que preside a minoria democrata na Comissão de Relações Exteriores, o governo Obama confirmou a interceptação de uma comunicação interna entre um funcionário da unidade militar da Síria e do Ministério da Defesa da Síria, que supostamente provaria sua responsabilidade no ataque químico de 21 de agosto, como foi publicado na revista Foreign Policy.

Elliot Engel é um sionista militante. Membro do Comitê norte-americano para um Líbano livre, que organizou a "Revolução do Cedro" no Líbano, em 2005, Engel escreveu em 2002, "A Síria e Accountability Act Restauração soberania libanesa ( tradução livre: Síria e a "responsabilidade da restauração da soberania libanesa), proposta que autoriza o presidente dos EUA ir à guerra com a Síria sem ter que pedir ao Congresso. Este texto, que foi aprovado pelo Congresso e assinado pelo presidente George W. Bush, ainda se mantém em vigor.

Essa informação, amplamente divulgada pela imprensa, pretende alimentar a aparente convicção ocidental sobre a acusação que pesa sobre o governo síro. No entanto, a fonte que gera o envenenamento ou manobra não é a desinformação americana. As tais "interceptações" são, na verdade, de origem israelense.

Em 27 de agosto, ou seja, no dia seguinte à divulgação das informações sobre a suposta comunicação interna da Síria, o canal de televisão Jewish News One anunciou que a interceptação havia sido realizada em realidade por Tsahal, ou seja, pelas forças armadas de Israel - IDF , na sigla em inglês.

Antes do ataque químico contra o povo sírio, uma fonte militar síria já havia alertado para a presença de oficiais israelenses em Duma, área controlada pelas Brigadas do Islamistas, de onde foram lançados dois mísseis contendo produtos químicos.

As evidências sobre o lançamento desses mísseis químicos foram apresentadas pela Rússia aos membros do Conselho de Segurança e incluiu fotos de satélite.

A posterior agitação e manipulação foi o trabalho de vários personagens intimamente ligados a Israel, estimulado ainda mais pelo ministro das Relações Exteriores francês, o sionista, Laurent Fabius

Rede Voltaire


fonte: PCB

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